
A entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (10) pela delegada Aline Manzatto, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), trouxe à tona novas informações sobre o caso da jovem pauloafonsina Raíssa Suellen Ferreira da Silva, de 23 anos, assassinada brutalmente em um crime que, segundo a polícia, foi premeditado.
Durante a coletiva, a delegada revelou que Marcelo Alves dos Santos, de 41 anos, humorista que confessou o crime, não falou a verdade durante o interrogatório. A motivação apresentada por ele — a recusa de Raíssa em manter um relacionamento afetivo — foi considerada pela polícia suficiente para enquadrar o caso como feminicídio.
Ainda segundo a delegada, os exames de perícia até o momento não indicam sinais de violência sexual. Um detalhe revelado pelos peritos reforçou a versão da família sobre o comportamento de Raíssa. “Inclusive, chama a atenção que a Raíssa era virgem, mostrando ali que a família realmente tinha um comportamento que é o que a família tinha repassado e também rebate a suposta tese de que ela poderia estar fazendo programas ou trabalhando vendendo o corpo”, afirmou Manzatto.
A declaração impulsionou um forte desabafo da irmã da vítima, Natália Ferreira, que usou as redes sociais para se manifestar:
“O que alivia a minha alma é saber que SEMPRE estive certa da índole e da ingenuidade da minha irmã! Aos fofoqueiros de plantão está aí a prova que minha irmã era VIRGEM!!!! Não foi pra outra cidade fazer ‘programa’”, postou Natália.






