25 de março de 2025

CRÔNICA – Os renitentes monturos do BNH (Francisco Nery Júnior)

Por

Redação, sitepa4

Por Francisco Nery Júnior

Renitentes ou reacionários, eles continuam lá. Até parece estarmos em uma competição de monturos. Cada um mais insinuante que o outro.

Na frente de cada casa, o troféu. Como o país endividado não marca nenhum ponto em termos de desenvolvimento, os monturos do BNH se apresentam como marcos do desenvolvimento – da sujeira, senão descaso.

O senhor prefeito em exercício nos traz alguma esperança com o seu estilo militar de inspeção e presença à frente da tropa. Que tome uma pílula de precaução e venha ao BNH. O susto pode lhe causar algum dano.

Retirada de monturos pode não ser uma obrigação da Prefeitura, o que pode lhe poupar a responsabilidade da coleta. O que sugerimos é uma limpeza/coleta geral em sinal de consideração a um tradicional bairro da cidade.

Em 17 de setembro de 2022, publicamos matéria que reproduzimos abaixo com maiores detalhes sobre o nosso tema.

Dia Mundial da Limpeza – limpando o BNH

O nome do [nosso] bairro é Amaury Alves de Menezes. De partida, uma obrigação enorme de zelarmos pelo bairro.

Montes e monturos de material descartado em frente à maioria das casas. Não é lixo. A Prefeitura recolhe o lixo religiosamente a cada dois dias. Fica feio, testemunha mal contra a nossa civilidade e coloca em dúvida o nosso comprometimento coletivo.

Temos cerca de dois mil carroceiros em Paulo Afonso que só têm essa opção para ganhar o pão de cada dia. Vinte, quinze, ou até dez reais – que gastamos sem pensar sem nenhuma resistência nos nossos pequenos prazeres diários, e eles nos livram dos monstrengos que muito mal depõem contra o amor que temos pelo bairro e pela nossa cidade.

Sempre vem à mente a declaração do prefeito falecido de São Paulo, Bruno Covas, que “Não é a Prefeitura que joga lixo nas ruas”.

Vamos lá, pessoal, nós que tanto falamos e reclamamos justiça social! Ocupemos os nossos carroceiros com a nossa dedicação e responsabilidade social. Fácil desejar e reclamar justiça social com o dinheiro dos outros!

O dinheiro que lhes pagamos mal dá para matar a fome, deles e da burra amiga que, atrelada e escravizada, são [eles], em última análise, parceiros fundamentais para a limpeza da cidade.

 

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