17 de dezembro de 2025

Corpus Christi: paróquias da Ilha levam milhares de pessoas às ruas; Igreja sobe o tom contra corrupção

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Nem todas as pessoas que folgaram esta quinta-feira, 15 de junho, sabem o significado deste dia para a Igreja que celebra a Eucaristia, o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus. Como manda a tradição aqui em Paulo Afonso, desde cedinho fiéis enfeitaram as ruas com tapetes confeccionados com sal grosso, serragem, casca de ovos etc., para comemorar o feriado com os símbolos sagrados da Igreja.

 

Celebração de Corpus Christi em Paulo Afonso reúne multidão na Perpétuo Socorro.

A missa aconteceu na paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, às 17 horas, e de lá a procissão seguiu para São Francisco de Assis e atravessou as ruas adjacentes até a Catedral de Nossa Senhora de Fátima, com milhares de pessoas.

 

Passava, rua a rua, sob uma cobertura o Santíssimo e a cultura pregada pela Igreja contra o relativismo, e a favor da valorização das pessoas e da política do bem comum.

 

Pauloafonsinos mantém a tradição de tapetes em torno das igrejas.

Ainda de manhã, a CNBB – divulgou uma nota em que o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, pedia aos fiéis que rezassem pelo país:

Celebrantes da Solenidade de Corpus Christi em Paulo Afonso, paróquias da Ilha.

 ″Que os cristãos prestem esse serviço ao país, num momento de tantas incertezas, corrupção e injustiças, numa data tão simbólica em que a Igreja celebra a presença singela, próxima, alimentadora e esperançada de Jesus na Eucaristia″, diz um trecho.

Procissão seguiu com multidão até as paróquias de São Francisco de Assis e depois Catedral.

Seguido à risca pelos padres na diocese de Paulo Afonso no momento de Adoração ao Santíssimo, ainda na celebração, Pe. Adriano tocou no pedido da Igreja no Brasil:

″Deus coloca a esperança e a luz nesta Eucaristia, no auxílio aos pobres, nos abandonados, nas pessoas que não aceitam, nas obras de caridade, na propagação da palavra de Deus como caminho, verdade e vida, desafiando esse dragão sustentado pela injustiça, pela corrupção na política, vamos ser sal e luz e vamos colocar a nossa vida à disposição de Deus″, disse.

Pe. Gilmar carrega o Santíssimo, depois Pe. Ednaldo até chegar à São Francisco.

Paulo Afonso e a manutenção dos ritos e símbolos

Tapetes, procissão com milhares de pessoas, num total de quatro horas entre cantos e orações e a prova da sacralização viva na sociedade, reconhecida nas últimas palavras da solenidade já com Pe. Roni, na porta da Catedral, depois de rezar pelos governantes e pelo clero, ele agradeceu ao povo por tudo.

Chegada a São Francisco, na procissão de Corpus Christi.

″Uma procissão linda, com tanta gente, que possamos nos manter fiéis às nossas tradições, porque a oração protege o mundo e o ilumina, a paz é dom de Deus, vivemos um momento triste com tanta corrupção no meio político, com tantas incertezas no nosso país, mas não podemos perder a esperança e temos que fazer a nossa parte″.

Chegada à Catedral, foram duas horas de caminhada até aqui.
Bênção final e agradecimentos feitos por Pe. Roni.

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