
Por Francisco Nery Júnior
Réquiem para o Nair Alves de Souza
Requiescat in pace, costumamos ver em sepulturas. Dentro descansa corpo e alma. Apenas corpo para alguns. Que descanse em paz, em requiem aeternam, o nosso Nair Alves de Souza. A novela que nos cansava acabou – como acabou para os clubes e para o sistema de ensino do antigo Acampamento Chesf. A Chesf se livrou do hospital. Em capitalismo liberal, a meta é o lucro e pronto acabou.
Não acabou, porém, a oportunidade de algumas considerações. Pensemos, se temos um cérebro para pensar. Esquecer, ou descansar, requiescere em latim, não impede que consideremos o destino do nosso prezado hospital, provedor há décadas do único socorro em termos de saúde para toda uma região. Os grandes aportes de capital para o hospital pela Chesf não foram em vão. Atendimento, remédios, intervenções ou mesmo mingau não foram em vão. Muitos sertanejos fortes assim permaneceram por causa do nosso Nair Alves de Souza.
Mas o hospital, agora solto e largado – assim a situação se nos apresenta -, que fim terá? Por quem será gerido? Todo o seu legado será, pura e simplesmente, jogado no lixo? Onde a alma de quem poderia tê-la? Ainda que fosse um hospital veterinário, ainda assim não mereceria o descarte que nos parece cruel. No caso, vidas foram, têm sido e deverão ser salvas por um hospital de gente! Vidas salvas e sofrimento atenuado. Para que lucro sem vida, saúde e bem-estar?
Não poderia um consórcio ser estabelecido como o destino mais lógico para o hospital considerando que o atendimento é oferecido a toda uma região? Temos uma escola de formação de médicos no Vale do São Francisco. Não precisaria ela de um hospital-escola? [Isso] não salta aos olhos?
Se a assistência do HNAS tem sido para toda uma região do país, a coordenação não deveria ser feita pelo Governo Federal? A pressão não caberia aos nossos representantes no Congresso Nacional?
À Chesf, agora livre e solta, que poderíamos dizer; apenas lembrar? Eles são passarão. Nós, passarinho. Como uma gota d´água carregada no bico, ousaríamos deixar cair no reservatório formidável da companhia: “Se a vossa justiça não exceder à [justiça] dos escribas e fariseus, vós não sois dignos do Reino dos Céus”.





iNTERESSANTE: NINGUÉM CRITICA OS PÓLITICOS. MAS A CHESF É CRITICADA. A CULPA É DOS PÓLITICOS QUE FAZIAM DO NAIR CABO ELEITORAL COMPRANDO UMA AMBULANCIA E MANDANDO O POVO DE TODA REGIÃO PRA PAULO AFONSO. ESSE HOSPITAL, ERA UM GARGALO PRA CHESF. AGORA, ELE VAI SERVIR DE PALANQUE PRA OS ´ PÓLITICOS FAZEREM A MÉDIA COM OS INOCENTES ELEITORES.
A CHESF não tinha o direito de fazer o que está fazendo com os mais de 300 mil brasileiros, nordestinos, que tanto contribui com o sucesso econômico e financeiro dela. Paulo Afonso não merecia tamanha INGRATIDÃO. É muito triste minha gente! O tal dito popular: “Toma que o filho é teu, PREFEITURA”, o resto que se … *******
Faz um L, A e aí, papa!
Infelizmente isso aconteceu,a chesf tbm tem arcar com alguma coisas ,apesar de gerar energia.ate porque ela usuflui da nossa cidade de Paulo Afonso ,pra ter a chesf lucrou em2020 cerca de 1,4 bilhão de reais do nosso rio São Francisco em energia e sem falar q aqui em existe muitos caso de câncer talvez por essa usinas está aqui em P.A.Outro coisa o HMAS agora derverar receber só paciente da Bahia e cidades pactuadas a Paulo Afonso conforme a regulação e os outros estados tem procurar suas referências ,como Alagoas, Pernambuco e Sergipe. Foi assim q Aracaju fez com agente de Paulo Afonso e região. Só recebe paciente do estado de Sergipe e conforme sua regulação.
Meu amigo a chefe usufrui de Paulo Afinso?
Temos que desapegar da CHESF, União, estado ou município tem que assumir o Hospital, a muito tempo Paulo Afonso vem dependendo unicamente da CHESF, nossos políticos não incentivam, não formentam outros tipos de atividades geradoras de emprego e renda e culpa é da CHESF?
Culpa nossa, que elegemos prefeitos e vereadores que sempre estarão acomodados com a mesada gorda que recebe CHESF.
Mas, essa mesada um dia acaba, e quando acabar não vai mais dar tempo.
Portanto, a CHESF é uma empresa que produz e vende energia, não tem obrigação de disponibizar saúde, lazer e educação. Quem deve oferecer é o município que recebe a mesada gorda da CHESF, e usa para pagar grande parte da gigantesca folha do funcionários
Importante acrescentar, neste adendo, que não vemos a Chesf como um gigante mau a arrancar as nossas riquezas. Ela tem sido, até agora, amiga e parceira fundamental para o nosso desenvolvimento. Vale, porém, considerar a postura dos grandes empresários e da classe média dos Estados Unidos, maior potência capitalista do mundo. Eles vão além do exigido pela lei e apoiam projetos sociais. Em outras palavras, não jogam toda a responsabilidade no governo. Certo que há deduções nos impostos, mas eles vão além. Outrossim conscientizados que o governo não é onipotente, eles estão bem cientes do perigo de uma explosão social.
Por favor, procurem saber o conceito de Royaties. Só no Brasil uma empresa é pressionada a manter um hospital público com os seus recursos.
Quanta ignorância.
A CHESF vende energia. Saúde é dever do Estado. Se está ruim e com tendência a pior, a única culpa dos políticos. Pronto!
A culpa não é da Chesf. O processo de entrega do HNAS, teve início e foi implantado no governo petista (2008). Não culpem Bolsonaro, nem o capitalismo liberal e nem a Chesf. Culpem a si próprios. É nisto que dá, ficar votando na esquerda comunista. Por quê não entregou o HNAS para o Governo do Estado? Qual a contribuição do Governo do Estado, para a saúde de Paulo Afonso? O fato é que o Governo do Estado (SESAB) abandonou a saúde de Paulo Afonso. Nem UTI fez. Enfim, fica a lição, de que nossa cidade, vai sofrer muito, se for jogada, no abismo do comunismo. Acorda, Paulo Afonso.