
Carlos, o nosso Epidauro Pamplona, está nas páginas. Esteve por algum tempo e conseguiu nos envolver. Foi peça importante para a educação dos pauloafonsinos. Voz de barítono e postura de quem sabia o que queria dizer, prendia a nossa atenção. Creio que a melhor homenagem a Pamplona neste momento da sua passagem para a eternidade é passar algumas informações, tiradas do Google, sobre o Pamplona de Artur Azevedo em “Um capricho”.
Epidauro: cidade-estado grega no Peloponeso onde se situava o Santuário de Asclépio, o deus da cura, e um magnífico teatro. Epidauro Pamplona é um personagem fictício em “Um capricho” de Artur Azevedo que tenta de tudo para ter seu nome publicado na imprensa, mas só consegue após a morte. Ele se apaixonou por Zulmira, filha de um velho fazendeiro, mas ela só aceitaria o seu amor se ele conseguisse ter seu nome publicado. Epidauro tenta vários meios para conseguir, mas não tem sucesso.
O nome de Carlos Alberto de Souza, Epidauro Pamplona de Paulo Afonso, bacharel em direito, fica lavrado em nossos corações enquanto vivermos e gravado na História para as próximas gerações. No seu estilo, Veni, vidi, vici (Vim, vi e venci).
Por Francisco Nery Júnior
P.S. Acabo de ler “Viver para contar” de Gabriel Garcia Márquez, versão em francês, 603 páginas, estudando atenciosamente a língua. O próximo desafio é encomendar “Um capricho” de Artur Azevedo e saborear a exploração que o autor faz dos fatos do cotidiano e das relações entre os homens.





