21 de dezembro de 2025

Campanha dia “D” para cadastro de doadores de medula óssea em Paulo Afonso

Por

Redaçao Ozildo Alves/pa4.com.br

PARA MELHOR ESCLARECIMENTO!

 

A medula óssea é formada por tecido gorduroso no qual são fabricados os elementos figurados do sangue: hemácias ou glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

 

No entanto, ela pode entrar em falência e não ser mais capaz de produzir as células do sangue ou pode ser destruída completamente durante o tratamento de determinados tipos de câncer que exigem altas doses de medicamentos quimioterápicos e/ou de radioterapia. Em situações como essas, o transplante alógeno de medula óssea pode ser a única maneira de salvar muitas vidas.

O procedimento é bastante simples. Colhe-se uma pequena quantidade de células progenitoras da medula óssea do doador e injeta-se no sangue periférico, na veia do receptor. Através da circulação, essas células atingirão o interior dos ossos, lugar onde mais gostam de viver, começarão a multiplicar-se e retomarão a atividade de produzir os componentes do sangue. Em pouco tempo, o doador terá recomposto completamente sua medula óssea e, se quiser, estará apto para uma nova doação.

 

Embora simples e possível de ser feito, esse procedimento esbarra num grande problema. Como se sabe, o organismo tem a capacidade de rejeitar tecidos que lhe são estranhos. No caso específico do transplante de medula óssea, essa rejeição tem características muito especiais que dificultam encontrar um doador compatível.

 

A possibilidade maior é encontrar um doador entre os irmãos. Como se trata de herança genética, a chance de ser compatível é de 25% por irmão. Portanto, quanto mais irmãos houver, maior a probabilidade de um encontrar um doador nesse grupo familiar.

 

Atualmente, porém, a tendência é existirem famílias cada vez menores. Por isso, entre 60% e 70% dos pacientes que necessitam de um transplante de medula óssea não encontram doadores entre os familiares e precisam tomar outras providências.

 

Os outros têm de recorrer aos registros de doadores voluntários, pessoas que se dispõem a doar uma pequena parte de sua medula óssea para qualquer paciente que necessite de um transplante desde que seja compatível com ele.

 

Primeiro, o doador voluntário precisa preencher um cadastro e colher uma amostra de sangue para um teste de compatibilidade (HLA). O resultado obtido por meio de um exame de laboratório bastante comum é colocado num banco de dados do Ministério da Saúde, o REDOME (Registro dos Doadores de Medula), no Rio de Janeiro. Sempre que houver um paciente que necessite de transplante e não tenha encontrado doador na família, os médicos podem consultar esse registro. Uma vez localizada uma pessoa compatível, ela será convocada para realizar novos exames de sangue e para uma avaliação clínica a fim de saber se pode de fato doar a medula.

 

 Imagina-se que em cada dez mil pessoas registradas, apenas uma será doadora, porque a probabilidade de encontrar alguém compatível fora da família é muito pequena.

 

Varia de uma para dez mil a uma para um milhão, dependendo de sua herança genética. Se for um tipo mais frequente, sua chance é uma em dez mil. Se for raro, será uma em um milhão. De qualquer modo, é sempre difícil encontrar um doador compatível.

 

Você irá doar sua medula no centro de transplantes mais próximo de sua casa. Se morar em São Paulo, num dos centros de transplante registrados nessa cidade. O doador não precisa locomover-se até o local do transplante. É a medula que vai congelada num saco como se fosse sangue. Além disso, não existe nenhum custo para o doador. Tudo é pago pelo Ministério da Saúde, pelo SUS.

 

Numa primeira etapa, será feita uma avaliação clínica do doador para saber se está em condições de doar a medula sem correr nenhum risco e serão repetidos os exames de sangue. As sorologias são feitas só nesse momento. Não é como na doação de sangue comum que elas são feitas imediatamente para verificar casos de hepatite, sífilis, HIV, etc.

 

Existem duas formas de doar a medula óssea: por punção de veia periférica para filtração das células-mãe, as células progenitoras, através de um aparelho ou puncionando a medula diretamente da cavidade do osso.

 

Algum desconforto pode ocorrer quando ele faz uso do estimulante para produzir mais células progenitoras. São sintomas semelhantes ao de uma gripe, um mal-estar que cede com qualquer analgésico.

 

Não corre nenhum risco nem sente qualquer desconforto. É um procedimento realizado há mais de 20 anos, e nunca houve nenhum acidente com o doador.

 

Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos, em bom estado de saúde, pode ser doadora de medula óssea. Não existe nenhum outro critério para exclusão.

 

A princípio, não. Pede-se apenas que a pessoa tenha boa saúde. A sorologia não é importante no momento em que entra no programa, pois a probabilidade é que, em cada dez mil, só uma seja doadora, talvez vários anos depois de ter-se inscrito como voluntária.

 

O importante é saber como ela está clinicamente na hora de doar. Só, então, se irá avaliar, por exemplo, se a hepatite representa um risco tão grande quanto o benefício de receber um transplante de medula óssea.

 

O desconhecimento sobre a doação de medula óssea é enorme. Quando as pessoas são informadas de como é fácil ser doador voluntário ficam surpresas. Não podiam imaginar que doar a medula óssea fosse simples nem que pudesse ser feita em vida. Não sabiam que ela se reconstitui, se regenera em pouco tempo. Nesse campo, a falta de informação é o principal problema.
No REDOME há atualmente em torno de 45.000 pessoas registradas. Os Estados Unidos têm cinco milhões. Portanto, no Brasil é muito pequena a possibilidade de achar um doador compatível. Já nos Estados Unidos, em média, é de mais ou menos 50%. Dependendo do tipo de herança genética, se for das mais frequentes, a chance de achar alguém no registro americano é de 80% e, se for uma herança mais rara, de 30%. Nós, brasileiros, podemos recorrer aos registros americanos e europeus, mas como nossa herança genética é muito miscigenada, o mais provável é encontrar um doador no nosso País.

 

Em Paulo Afonso no dia 01/04  vai acontecer um dia D. Que será uma chamada para quem quiser fazer o cadastro. O Hemoba vai nos ajudar cedendo o sábado dia 01/04.

 

Contamos com sua ajuda.
Doe sangue.
Doe vida.
Doe a cura de alguém..
Doe medula óssea.

 

“O câncer de medula óssea não precisa ser uma história de saudade ….”

 

 

GRUPO DE VOLUNTÁRIOS DOADORES POR AMOR.

 

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COMENTÁRIOS

Comentários 3

  1. Gilza Lima says:

    Deus abençoe a todos. meu muito obrigado a toda equipe do Ozildo Alves, e em especial a minha amiga Patricia Kaline.

  2. Patricia. says:

    Nosso muito obrigado ao site pela ajuda com a nossa campanha. Convido a todos para fazer parte dessa campanha em prol aos portadores de câncer de medula em todo o Brasil. E em especial as crianças do Hospital Martagão Gesteira.

  3. Eduardo says:

    Estou em Paulo Afonso, como faço para doar ?

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