
O Governo do Rio de Janeiro desfechou um duro golpe ao crime organizado. Os governadores de Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina e de São Paulo prestaram solidariedade ao governador Cláudio Castro e avançaram a ideia de uma espécie de consórcio de governadores para combater a bandidagem. Os cariocas, na sua maioria, apoiaram a operação e a popularidade do governador subiu nas pesquisas.
Mais de cem contraventores foram mortos na operação. Do lado contrário, quatro policiais mortos e dez hospitalizados. O presidente Lula vestiu-se de luto e a deputada Benedita da Silva lamentou as mortes com choro e lágrimas.
Na mídia, declaração intrigante do ministro Fernando Haddad: “Cabeça do crime organizado está ‘na praia de Miami’, não na Penha, diz Haddad”.
Tal declaração justificaria a ida do deputado Eduardo Bolsonaro aos Estados Unidos em busca de apoio americano? Se o cabeça do crime organizado no Brasil está em Miami, não seria oportuno um pedido de ajuda ao presidente Donald Trump?
O ideal seria o dever de casa ser feito dentro das nossas fronteiras. Entretanto, a declaração do ministro não deixa de justificar um pedido de ajuda que, não obstante, não precisa equivaler a um pedido de intervenção.
Francisco Nery Júnior





