Normalmente curta, frágil e confusa, a memória brasileira é precária até quando se trata de fatos recentes. Não fosse por isso, as pastorais sociais – e cabe aqui também refletir suas escolhas ao longo dessas décadas – não estariam em estado tão fragilizado. Ocorre que os fatos precisam de ação. O que passou bem ou mal, não pode ser justificativa para acomodação.
Basta lembrar que em Paulo Afonso, na década de 90, a cidade foi sacudida com denuncias de um grupo de extermínio e vários seguimentos se juntaram para que a paz fosse uma realidade. Deu certo, nascia o dia municipal da paz, comemorado no dia 05 de maio.
Mas a paz não pode ser apenas a ausência de guerras, de extermínio, da violência urbana. Se há alguém passando necessidade, como ter paz? Se os corruptos de hoje se quer tem a sem cerimônia de nos roubar ao vivo pela TV, como ter paz?
Conversei com o músico Isael, o pastor da Igreja Batista, Sidney e Umberto dos movimentos sociais sobre ‘O Grito dos Excluídos’ que acontecerá no próximo dia 7 de setembro fechando o desfile cívico.
Segundo nos adiantaram, o movimento tem a pretensão de ser apartidário – assim esperamos, pois em se tratando de ‘esquerda’ e ‘direita’ qual dos representantes desses lados poderiam agora atirar a primeira pedra? – mas que vão fazer as provocações devidas, de forma ordeira e consciente.

Primeiro Isael:
“O grito do excluído teve um momento muito forte exatamente com as comunidades eclesiais de base, na década de 90 onde em Paulo Afonso, por exemplo, tivemos vários problemas socais inclusive de violência, o pessoal da cidade deve lembrar inclusive que o dia 05 de maio foi instituído como o dia municipal da paz, consequência de uma luta contra um grupo de extermínio e aí dom Mário, bispo na época, com pastores evangélicos e um juiz da época, com muita luta mobilizaram mais de duas mil pessoas nas ruas de Paulo Afonso e essa luta não parou”.
Isael fala do novo grito
“Embora as pastorais sociais tenham ficado bastante fragilizadas, continuamos nos reunindo, preparando o 1º de maio [Dia do Trabalhador], na nossa Forania I, que compreende Paulo Afonso e Glória – e aqui falo da Quixaba que sempre teve papel especial com a participação de Pe. Lívio – e este ano nós estamos retomando, não se trata de algo partidário, mas ampliamos este raio com a presença do pastor Sidney representando a Igreja Batista, a APLB Sindicato, o Sindicato dos Eletricitários e várias outras instituições que estão conosco e acredito pelo momento que estamos passando iremos ecoar mais forte.”
Pastor Sidney: os evangélicos chegam com força

“Importante é a consciência que há hoje com essa unidade de objetivo que é justamente lutar pelos direitos que estão sendo desconstruídos, que nos foram tirados recentemente, neste desgoverno, que já dura mais de um ano. A igreja católica já tem tradição neste grito e agora setores das igrejas evangélicas estão voltadas para esta realidade também, a verdade é que nós precisamos fazer alguma coisa, precisamos despertar para fazer a nossa parte. Um ala da igreja evangélica pode ter escolhido o lado errado, mas existe a outra que ficou no certo e que se politiza e politiza seu povo.”
Umberto, como participar

“Nós temos as organizações envolvidas que se reúnem todas as terças-feiras às 19 horas, no salão paroquial da Igreja de São Francisco de Assis, e está aberto para todas as pessoas, de qualquer denominação religiosa ou social, que queria contribuir com a gente. Além dessa reuniões visando o dia 7 de setembro, traçamos o planejamento para trabalharmos nas comunidades, cada segmento trabalhar no seu setor, fazemos reflexões para que as pessoas possam pensar quais propostas temos.
Só serão excluídos quando os Pastores abraçarem causas independente de denominação
Estão de parabéns. A mobilização popular tem que acontecer, caso contrário, esses políticos que sempre comandaram e se abasteceram de nossa região, continuarão oprimindo e continuarão os atos de corrupção na certeza da impunidade eleitoral.
Nossa região precisa se libertar! Estou com vocês!
Que seja apartidário!
Que os últimos, o viés político tomou de conta deste movimento.
Vão alienar mais ainda?
O grito dos excluidos sempre serviu pra aglutinar ideias marxistas e de cunho comunista, logico que disfarçadas, não apoio a luta de classes seja pobres contra ricos, brancos contra pretos, homens contra mulheres, verde contra vermelho. Isso é um desfavor pra sociedade.
https://docs.google.com/document/d/1RxGlW0eK9amfoQo0cANgFqTZbU4Ricbhg_zmAe05F0w/edit
https://www.facebook.com/UniLivres.org/
tá parecendo o samba do crioulo doido, apartidário e ecumênico e a esquerda caviar com medo de aparecer com testa desse evento
Kkkkk só tem mala
Cruz credo. To fora
Coisa pra desocupado isso
Parabéns, ótima iniciativa, homens de bem.
Por que esse Umberto e Isael não participaram do grito antes? Acho que o vereador andava muito ocupado – porque eles trabalham muito né? kkkk que piada é essa, eles agora são os excluídos. Esse tocador da igreja -Isael – é outro , quando estava trabalhando pela igreja como cinegrafista não era excluído, deixou o trabalho na igreja para ir para prefeitura foi excluído , agora fica eles querendo manipular as cabecinha fracas para irem gritar por quem ? PT, Igreja ou é por eles, vão trabalhar, gritar é falar de educação.
Parece que vc não conhecer as pessoas de quem está falando, ou fala por pura maldade, Humberto e Izael sempre estiveram a frente do GRITO dos excluídos desde a sua fundação independente de quem foi o governo que estava no poder. Veja a história pra poder julgar., o seu comentário é descabido e é de má fé.
Apartidário? kkkkkkkkkkkkkk
Kkkkkkkk quanta hipocrisia
Parabéns por retornarem com o grito. Eu já participei na década de 90, e vou participar de novo.
Sou de acordo , mas sem envolvimento algum com qualquer que seja o partido ou força sindical!!!