O antigo posto médico da Rua das Flores, há uma década era excelência em atendimento; sua administração era bancada pelo Estado, que custeava todas as despesas de pessoal, como médicos, enfermeiros, administração e limpeza. No antigo posto funcionava também o posto de saúde da mulher.
O estado cedeu a estrutura ao município, onde seria implantado um posto de Saúde da Família (PSF). A unidade de saúde fechou para reformas e assim se encontra até os dias de hoje. Resultado, os funcionários do Estado foram distribuídos em alguns órgãos da administração pública estadual como a 10ª Dires. Portanto, um dos mais importantes e mais visitados centros de saúde da cidade, ficou apenas na lembrança do povo.
O resultado de tudo isso é um prédio em ruínas, telhado já não há mais, e as paredes estão prestes a desmoronar. O que era referência em atendimento, se tornou um prato cheio para a marginalidade, gerando intranqüilidade para a população local, pois hoje é utilizado pelos traficantes e usuários de drogas, além de servir como “motel” e banheiro público a céu aberto.
Segundo Eloy, funcionário da Diretoria Regional de Educação da décima região (Direc 10), pouco tempo após a desativação do prédio, a Direc entrou com um pedido de reformas e até realizou uma planilha de custos, mas não obteve resultado, como o prédio está desativado há muito tempo, haja vista que foi repassado à secretaria Estadual de Educação, a Direc entrou com uma nova solicitação junto ao governo do Estado para construção definitiva da sua sede, já que a instituição está instalada em um prédio alugado.
Caso o pedido seja atendido, o novo projeto provavelmente será a demolição e a construção das novas instalações da Direc 10.
