Foi registrado domingo, 20/12/2009, um acidente automobilístico ocorrido de 4:00 a 05:00 horas da manhã, aproximadamente, na Rodovia BA/210 – próximo a Energia Veículos: Bairro Prainha – Paulo Afonso, motivado pelo RACHA, competição ilícita, que estava sendo praticado naquela localidade, onde estavam cinco jovens, Kek Rocha, Uadlei Brito, Johnny Rocha, Fernado Vaz e Rodrigo Melo, o qual resultou em duas vitimas, uma veio a óbito e outra ficou gravemente ferida, ceifando a vida do jovem Johonny Rocha, (Técnico em injeção eletrônica diesel) e Fernado Vaz, gravemente ferido, que se encontra em recuperação.
Kek Rosberg do Carmo Rocha, havia efetuado racha com veículo marca Corola (TOYOTA), cor cinza, seu opositor Uadlei Gomes de Brito, autor, condutor do veículo Marca/Modelo Citroem/C3, cor prata e placa não identificada, momento em que o segundo veio a atropelar as vítimas supra citadas, que se encontravam no ponto de chegada da disputa, no encostamento junto a proteção metálica. Ressalve-se que o Sr. Kek Rosbberg prestou socorro as vítimas em seu carro para o hospital, permanecendo no local. Ocorrido o atropelamento, o Sr. Uadlei Gomes de Brito Almeida, não prestou socorro às vitimas , ao contrário, evadiu-se do local da prática do racha, tomando destino ignorado.
Pelas características da proteção metálica amassada, arranhada no local onde as vítimas caíram presume-se que a chegada do autor foi seguida de um suposto cavalo de pau. Johnny foi vitimado e veio a óbito, (apresentando poli traumatismo) e com lesões, Sr. Fernado Amorim Vaz (vítima), sofreu pancadas violentas, saindo ileso Rodrigo Alves Melo, que os acompanhavam, que também se evadiu do local do crime sem ajudar, prestar socorro (presume-se omissão), as vítimas foram encaminhadas para a unidade de emergência do Hospital Nair Alves de Souza, Paulo Afonso-BA, por Kek Rosberg.
Johnny era filho do empresário João Araújo da Rocha, da cidade de Arapiraca/Al, e sobrinho de Valmir Rocha e Valter Rocha. A família se encontra em estado de choque. Kek, que reconhece seu erro pela participação no episódio, não fugiu da responsabilidade desde o primeiro momento, disse: “quero pagar pelos meus atos, não quero que meu pai ponha a mão na minha cabeça”.
Diante dos fatos, de inegável reprovação social, o mínimo que a família espera é a aplicação da Lei, para coibir essa competição criminosa. Pelo tipo, não é um caso comum, é um caso diferente do habitual, é ilícito.
Pedimos o apoio da sociedade como um todo, acreditamos na justiça, acreditamos num competente inquérito policial e ao oferecimento de robusta e consistente denúncia pelo Ministério Público, para que o Juiz possa analisar os fatos e prolatar uma justa sentença, para que outros jovens adeptos se distanciem dessa ilicitude.
Vale acrescentar a estranheza de não ter repercutido essa notícia nos meios de comunicação locais de Paulo Afonso, assim que se seguiu esse episódio que foi em pleno domingo.
*Segundo informações extra-oficiais, obtidas no cartório, pelo advogado, o inquérito policial foi devolvido pelo ministério público para novas diligencias.
Valter Araújo da Rocha – RG.302.776-SSP/AL





