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Mensagem enviada através do site em 14/1/2010 – 12h21m
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Nome: Alberto
E-mail: carlosalbertoeficaz@HOPMAIL.com
Mensagem: Ai de ti, Paulo Afonso: a deterioração moral, econômica e social da cidade crescem à proporção que o desemprego não encontra saída e grande parte do seu
tecido social vira molambo, quando jovens e adultos entram no caminho às vezes sem volta das drogas e da violência.
É triste memorizar que Paulo Afonso foi primeira página do jornal A Tarde apenas caracterizada por violência, corrupção e abuso de poder de alguns prepostos de coturnos e togas que, às avessas, “cumpriam e aplicavam” a Lei em crimes que clamavam a Deus vingança.
É preguiçoso e imoral saber que a cidade da energia elétrica, com tanta água e recursos humanos, não tenha sequer perspectivas para o desenvolvimento sustentável de seus munícipes a médio e longo prazo e permaneça no apagão econômico que aumenta o desemprego, o mal do século 21.
O êxodo rural e urbano dos paulafonsinos para trazer moeda corrente para o comércio local, deixa um legado triste de filhos sem pais e “viúvas” de maridos vivos que se proliferam no campo e na cidade. É irônico promover o turismo quando a fedentina repugnante exala do lixo, dos esgotos descobertos e barragens de fezes humanas que poluem o “Velho Chico” e adoecem as pessoas que suspiram mau cheiro todos os dias, à revelia de alguns políticos ausentes que apenas locupletam-se no poder e vociferam promessas de quatro em quatro anos.
Portanto, parafraseando o dito popular que não há bem que sempre ature nem mal que permaneça, e enquanto as ruínas de suas construções não perecerem, vide prédios abandonados da CHESF, do DENIT, os “elefantes brancos” da prefeitura e casas no campo e na cidade, Paulo Afonso,quintessência turística e energética do rio São Francisco, espera providências políticas para o aproveitamento de seus recursos humanos turísticos e energéticos para se tornar bem melhor de se viver. Enfim, quem não faz quando pode não fará quando quiser.