Há onze anos, Glaucinho que já acompanhava alguns artistas locais como baterista, chamou a atenção do seu irmão Fábio, que por sua vez, contou ao pai do desejo de montar uma banda de pagode. Aos poucos os irmãos foram comprando os instrumentos e Seu Elias, que no primeiro instante não esperava que a ideia do filho pudesse prosseguir com afinco, passou a dar todo o apoio necessário aos dois. Devagarzinho os amigos músicos foram sendo convidados, os ensaios acontecendo na casa dos irmãos, a banda ganhou nome e assim estava formada a Bom Swing.
Hoje a formação já não é mais a mesma, com exceção do guitarrista Sérgio, que acompanha a banda desde o príncipio. Fábio, que logo no início se interessou pelo contrabaixo e passou a estudá-lo, hoje largou o posto de baixista e passou a ser diretor executivo da banda. “Nossos pais sempre nos acompanharam. Minha mãe, Dona Lúcia, acompanhou por um certo tempo e meu pai durante seis anos, até porque ele sempre nos orientou, por temer riscos desse início de carreira, como as viagens, propostas indecentes que poderiam surgir…”, diz Glaucinho, que ainda conta que a principal referência para eles no início da carreira, era a banda Harmonia do Samba, que na época estava no auge do sucesso.
Ao longo da história da banda Bom Swing, qual já possui dez CDs e um DVD, houve a construção de várias amizades e ótimas parcerias, mas a participação de Batista Lima, vocalista da banda de forró Limão Com Mel, na gravação do 6º CD, foi um momento inesquecível para o grupo. A banda que nesses dez anos contou com Deyvid (Bambah), Laidson (Sapêko) e Gleycinho (Sakarada) nos vocais, atualmente segue sob o comando de Glaucinho, que por oito anos foi o baterista da banda. Segundo ele, não houve nenhum atrito para a saída de nenhum dos vocalistas, mas sim, uma vontade dos mesmos em investir em seus próprios projetos.
Após a saída de Gleycinho, por sugestão e incentivo dos amigos, Glaucinho então resolveu arriscar-se nos vocais. “A mudança ocorreu devido eu já ter certa intimidade com o microfone, porém não muita experiência. Eu já fazia back vocal na banda e de vez em quando rolava umas brincadeiras nos show e o vocalista me deixava à vontade… Então enquanto ele dava uma descansada e bebia uma água, eu ia lá e cantava”, relembra Glaucinho, que diz que não havia nada planejado quanto a sua decisão de se tornar cantor e muito menos imaginava isso. Para ele foi uma surpresa, um grande presente e, sobretudo, um desafio.
Hoje a Bom Swing prepara-se para o lançamento de sua nova música de trabalho, “Não a Baixaria”, que segundo o compositor, Glaucinho, a mesma fala que por conta de uma pura imaturidade musical, algumas bandas têm denegrido a imagem daqueles que realmente querem mostrar o verdadeiro pagode. A banda que atualmente costuma fazer shows todos os finais de semana em estados como Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Paraíba, leva na bagagem sucessos como Samba na Taca, De Ladinho, A Tromba e tantos outros.
Acesse o site oficial da banda – www.bomswing.com.br
