20 de dezembro de 2025

Entrevista com o governador Jaques Wagner

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01 – Em 2009, a Bahia ainda sentiu os efeitos da crise internacional, com significativa queda na receita. Ainda assim, acredita que o ano foi positivo para os baianos?


 


Jaques Wagner: Faço uma avaliação extremamente positiva, até porque, o ano de 2009, foi um ano que começou com a marca da maior crise internacional das últimas décadas e, portanto, era um ano que preocupava e preocupou o governo da Bahia. Nós tivemos um primeiro semestre duro, com perda de arrecadação e por conta disso tivemos que adiar a entrega de algumas obras, mas, fechamos 2009 muito bem, porque, geramos mais de 75 mil novos empregos só este ano e ao longo desses 2 anos e 11 meses foram 175 mil empregos, um número bastante expressivo, um número recorde. Terminamos o ano melhorando a arrecadação, o que mostra que 2010 promete para a Bahia e para o Brasil. Temos R$ 7 bilhões e 700 milhões de novos investimentos: a Ford, a mineradora Mirabela, a Alstom, que vai trazer para a Bahia uma fábrica de energia eólica. Está virando realidade o nosso novo Porto de Ilhéus, que representa crescimento econômico e geração de emprego de maneira integrada. E a Bahia fecha o ano com crescimento, inclusive, acima do crescimento nacional. Para quem começou o ano, tendo o anúncio de uma crise sem precedentes, conseguimos superá-la a partir de medidas importantes de redução de impostos e estimulo aos empresários, fechamos o ano bem e com uma expectativa muito boa para 2010.  


 


 


02 – O governo fez investimentos expressivos em infra-estrutura, a exemplo da recuperação de estradas…


 


JW: Estamos trabalhando muito para reverter um quadro de defasagem nas soluções logísticas que a Bahia possuía, com destaque para Ferrovia de Integração Oeste-Leste, Porto Sul e o novo aeroporto de Ilhéus, além da Via Expressa Baía de Todos os Santos, com obras já iniciadas, em 2009. Mas, a recuperação das estradas também caminha bem. Já recuperamos 1.852 km de estradas e mais 2.367 km estão em andamento. Também concluímos os projetos executivos de rodovias para 11 trechos, que correspondem a 1.196 km de extensão, referentes ao Programa de Restauração de Rodovias (PREMAR). As obras já se encontram em execução. Os recursos serão de US$ 186 milhões, dos quais US$ 100 milhões do BIRD e US$ 86 milhões do governo.


 


 


03 – O senhor considera que obteve avanços na saúde, uma área que sempre existe demanda crescente?


 


JW: Estamos fazendo uma revolução silenciosa na saúde. Em 2007, tínhamos uma dívida superior a R$ 205 milhões na saúde. O Estado devia dois anos de recursos para municípios que tinham implantado o SAMU. A aquisição de medicamentos básicos havia deixado um déficit de quase 40 milhões que não foram aplicados entre 2003 e 2006. Tínhamos uma fila de espera de 1 ano e meio de pacientes para tratamento de hepatites. A Bahia também não cumpria as contrapartidas devidas na saúde, nem participava dos principais projetos do Governo Federal, como o SAMU e a Farmácia Popular. A Bahiafarma, que foi fechada pelo governo passado, deixou a Bahia fora da produção pública de medicamentos. Isso gerou os precários indicadores de saúde no sexto estado mais rico do país, que também possuía mais de 2 milhões de analfabetos. Em 2007, os municípios receberam o equivalente a 3 anos de repasses do Estado para o SAMU. Assim como, todos os municípios passaram a receber recursos para o Programa de Saúde da Família e o abastecimento de medicamentos básicos passou a ser regular e com gigantesca ampliação de seus quantitativos. Também foi zerada a fila de espera para tratamento de hepatites e 45 mil baianos agora recebem medicamentos de alto custo. Hoje, todas as contrapartidas estaduais são regularmente efetivadas. A Bahia tem hoje a segunda maior rede da Farmácia Popular no país e o SAMU atende a 43% dos baianos. São 260 postos de saúde da família novos na capital e no interior, até o momento, e mais 140 até o fim de 2010, num total de 400 unidades que colocam em prática uma política de saúde focada na prevenção. Além de três novos hospitais, o Hospital de Juazeiro, o Hospital de Irecê e o Hospital de Santo Antônio de Jesus. Até junho de 2010, vamos inaugurar mais dois hospitais, o Hospital da Criança, em Feira de Santana, e o Hospital do Subúrbio, em Salvador. E até o final de 2010, serão mais de 1.100 novos leitos de retaguarda nos hospitais estaduais – ampliação de 20%. A oferta de leitos de UTI vai praticamente dobrar, chegando a regiões onde nem a rede privada oferecia UTI.


 


 


04 – Na educação, houve uma troca de secretário. A mudança atendeu as expectativas do senhor?


 


JW: Plenamente. Mas é preciso reconhecer a contribuição valiosa deixada pelo ex-secretário Adeum Sauer. Osvaldo Barreto tem conseguido resultados expressivos na recuperação física de rede estadual, na motivação dos professores e demais servidores da secretaria e na consolidação de projetos importantíssimos como o TOPA e a educação profissional. Já nos aproximamos de metade da meta do TOPA, que é alfabetizar 1 milhão de pessoas e ampliamos o número de matrículas no ensino profissional de pouco mais de 4 mil para mais de 28 mil alunos.


 


 


05 – A agricultura tem conseguido atender tanto o agronegócio quanto a agricultura familiar?


 


JW: Nesses três anos, venho incentivando ao máximo a integração dessas duas forças que movem a agricultura baiana, mas, assim como a mãe cuida mais do miúdo, assim também o nosso governo tem trabalhado. O Programa Garantia Safra é, sem dúvida, uma das principais ações na área da agricultura familiar, com avanços significativos nos últimos anos. Trata-se de uma iniciativa de atendimento ao agricultor familiar em caso de perda de sa� 0pt” cف�� ��

01 – Em 2009, a Bahia ainda sentiu os efeitos da crise internacional, com significativa queda na receita. Ainda assim, acredita que o ano foi positivo para os baianos?


 


Jaques Wagner: Faço uma avaliação extremamente positiva, até porque, o ano de 2009, foi um ano que começou com a marca da maior crise internacional das últimas décadas e, portanto, era um ano que preocupava e preocupou o governo da Bahia. Nós tivemos um primeiro semestre duro, com perda de arrecadação e por conta disso tivemos que adiar a entrega de algumas obras, mas, fechamos 2009 muito bem, porque, geramos mais de 75 mil novos empregos só este ano e ao longo desses 2 anos e 11 meses foram 175 mil empregos, um número bastante expressivo, um número recorde. Terminamos o ano melhorando a arrecadação, o que mostra que 2010 promete para a Bahia e para o Brasil. Temos R$ 7 bilhões e 700 milhões de novos investimentos: a Ford, a mineradora Mirabela, a Alstom, que vai trazer para a Bahia uma fábrica de energia eólica. Está virando realidade o nosso novo Porto de Ilhéus, que representa crescimento econômico e geração de emprego de maneira integrada. E a Bahia fecha o ano com crescimento, inclusive, acima do crescimento nacional. Para quem começou o ano, tendo o anúncio de uma crise sem precedentes, conseguimos superá-la a partir de medidas importantes de redução de impostos e estimulo aos empresários, fechamos o ano bem e com uma expectativa muito boa para 2010.  


 


 


02 – O governo fez investimentos expressivos em infra-estrutura, a exemplo da recuperação de estradas…


 


JW: Estamos trabalhando muito para reverter um quadro de defasagem nas soluções logísticas que a Bahia possuía, com destaque para Ferrovia de Integração Oeste-Leste, Porto Sul e o novo aeroporto de Ilhéus, além da Via Expressa Baía de Todos os Santos, com obras já iniciadas, em 2009. Mas, a recuperação das estradas também caminha bem. Já recuperamos 1.852 km de estradas e mais 2.367 km estão em andamento. Também concluímos os projetos executivos de rodovias para 11 trechos, que correspondem a 1.196 km de extensão, referentes ao Programa de Restauração de Rodovias (PREMAR). As obras já se encontram em execução. Os recursos serão de US$ 186 milhões, dos quais US$ 100 milhões do BIRD e US$ 86 milhões do governo.


 


 


03 – O senhor considera que obteve avanços na saúde, uma área que sempre existe demanda crescente?


 


JW: Estamos fazendo uma revolução silenciosa na saúde. Em 2007, tínhamos uma dívida superior a R$ 205 milhões na saúde. O Estado devia dois anos de recursos para municípios que tinham implantado o SAMU. A aquisição de medicamentos básicos havia deixado um déficit de quase 40 milhões que não foram aplicados entre 2003 e 2006. Tínhamos uma fila de espera de 1 ano e meio de pacientes para tratamento de hepatites. A Bahia também não cumpria as contrapartidas devidas na saúde, nem participava dos principais projetos do Governo Federal, como o SAMU e a Farmácia Popular. A Bahiafarma, que foi fechada pelo governo passado, deixou a Bahia fora da produção pública de medicamentos. Isso gerou os precários indicadores de saúde no sexto estado mais rico do país, que também possuía mais de 2 milhões de analfabetos. Em 2007, os municípios receberam o equivalente a 3 anos de repasses do Estado para o SAMU. Assim como, todos os municípios passaram a receber recursos para o Programa de Saúde da Família e o abastecimento de medicamentos básicos passou a ser regular e com gigantesca ampliação de seus quantitativos. Também foi zerada a fila de espera para tratamento de hepatites e 45 mil baianos agora recebem medicamentos de alto custo. Hoje, todas as contrapartidas estaduais são regularmente efetivadas. A Bahia tem hoje a segunda maior rede da Farmácia Popular no país e o SAMU atende a 43% dos baianos. São 260 postos de saúde da família novos na capital e no interior, até o momento, e mais 140 até o fim de 2010, num total de 400 unidades que colocam em prática uma política de saúde focada na prevenção. Além de três novos hospitais, o Hospital de Juazeiro, o Hospital de Irecê e o Hospital de Santo Antônio de Jesus. Até junho de 2010, vamos inaugurar mais dois hospitais, o Hospital da Criança, em Feira de Santana, e o Hospital do Subúrbio, em Salvador. E até o final de 2010, serão mais de 1.100 novos leitos de retaguarda nos hospitais estaduais – ampliação de 20%. A oferta de leitos de UTI vai praticamente dobrar, chegando a regiões onde nem a rede privada oferecia UTI.


 


 


04 – Na educação, houve uma troca de secretário. A mudança atendeu as expectativas do senhor?


 


JW: Plenamente. Mas é preciso reconhecer a contribuição valiosa deixada pelo ex-secretário Adeum Sauer. Osvaldo Barreto tem conseguido resultados expressivos na recuperação física de rede estadual, na motivação dos professores e demais servidores da secretaria e na consolidação de projetos importantíssimos como o TOPA e a educação profissional. Já nos aproximamos de metade da meta do TOPA, que é alfabetizar 1 milhão de pessoas e ampliamos o número de matrículas no ensino profissional de pouco mais de 4 mil para mais de 28 mil alunos.


 


 


05 – A agricultura tem conseguido atender tanto o agronegócio quanto a agricultura familiar?


 


JW: Nesses três anos, venho incentivando ao máximo a integração dessas duas forças que movem a agricultura baiana, mas, assim como a mãe cuida mais do miúdo, assim também o nosso governo tem trabalhado. O Programa Garantia Safra é, sem dúvida, uma das principais ações na área da agricultura familiar, com avanços significativos nos últimos anos. Trata-se de uma iniciativa de atendimento ao agricultor familiar em caso de perda de sa� 0pt” cف�� ��

01 – Em 2009, a Bahia ainda sentiu os efeitos da crise internacional, com significativa queda na receita. Ainda assim, acredita que o ano foi positivo para os baianos?


 


Jaques Wagner: Faço uma avaliação extremamente positiva, até porque, o ano de 2009, foi um ano que começou com a marca da maior crise internacional das últimas décadas e, portanto, era um ano que preocupava e preocupou o governo da Bahia. Nós tivemos um primeiro semestre duro, com perda de arrecadação e por conta disso tivemos que adiar a entrega de algumas obras, mas, fechamos 2009 muito bem, porque, geramos mais de 75 mil novos empregos só este ano e ao longo desses 2 anos e 11 meses foram 175 mil empregos, um número bastante expressivo, um número recorde. Terminamos o ano melhorando a arrecadação, o que mostra que 2010 promete para a Bahia e para o Brasil. Temos R$ 7 bilhões e 700 milhões de novos investimentos: a Ford, a mineradora Mirabela, a Alstom, que vai trazer para a Bahia uma fábrica de energia eólica. Está virando realidade o nosso novo Porto de Ilhéus, que representa crescimento econômico e geração de emprego de maneira integrada. E a Bahia fecha o ano com crescimento, inclusive, acima do crescimento nacional. Para quem começou o ano, tendo o anúncio de uma crise sem precedentes, conseguimos superá-la a partir de medidas importantes de redução de impostos e estimulo aos empresários, fechamos o ano bem e com uma expectativa muito boa para 2010.  


 


 


02 – O governo fez investimentos expressivos em infra-estrutura, a exemplo da recuperação de estradas…


 


JW: Estamos trabalhando muito para reverter um quadro de defasagem nas soluções logísticas que a Bahia possuía, com destaque para Ferrovia de Integração Oeste-Leste, Porto Sul e o novo aeroporto de Ilhéus, além da Via Expressa Baía de Todos os Santos, com obras já iniciadas, em 2009. Mas, a recuperação das estradas também caminha bem. Já recuperamos 1.852 km de estradas e mais 2.367 km estão em andamento. Também concluímos os projetos executivos de rodovias para 11 trechos, que correspondem a 1.196 km de extensão, referentes ao Programa de Restauração de Rodovias (PREMAR). As obras já se encontram em execução. Os recursos serão de US$ 186 milhões, dos quais US$ 100 milhões do BIRD e US$ 86 milhões do governo.


 


 


03 – O senhor considera que obteve avanços na saúde, uma área que sempre existe demanda crescente?


 


JW: Estamos fazendo uma revolução silenciosa na saúde. Em 2007, tínhamos uma dívida superior a R$ 205 milhões na saúde. O Estado devia dois anos de recursos para municípios que tinham implantado o SAMU. A aquisição de medicamentos básicos havia deixado um déficit de quase 40 milhões que não foram aplicados entre 2003 e 2006. Tínhamos uma fila de espera de 1 ano e meio de pacientes para tratamento de hepatites. A Bahia também não cumpria as contrapartidas devidas na saúde, nem participava dos principais projetos do Governo Federal, como o SAMU e a Farmácia Popular. A Bahiafarma, que foi fechada pelo governo passado, deixou a Bahia fora da produção pública de medicamentos. Isso gerou os precários indicadores de saúde no sexto estado mais rico do país, que também possuía mais de 2 milhões de analfabetos. Em 2007, os municípios receberam o equivalente a 3 anos de repasses do Estado para o SAMU. Assim como, todos os municípios passaram a receber recursos para o Programa de Saúde da Família e o abastecimento de medicamentos básicos passou a ser regular e com gigantesca ampliação de seus quantitativos. Também foi zerada a fila de espera para tratamento de hepatites e 45 mil baianos agora recebem medicamentos de alto custo. Hoje, todas as contrapartidas estaduais são regularmente efetivadas. A Bahia tem hoje a segunda maior rede da Farmácia Popular no país e o SAMU atende a 43% dos baianos. São 260 postos de saúde da família novos na capital e no interior, até o momento, e mais 140 até o fim de 2010, num total de 400 unidades que colocam em prática uma política de saúde focada na prevenção. Além de três novos hospitais, o Hospital de Juazeiro, o Hospital de Irecê e o Hospital de Santo Antônio de Jesus. Até junho de 2010, vamos inaugurar mais dois hospitais, o Hospital da Criança, em Feira de Santana, e o Hospital do Subúrbio, em Salvador. E até o final de 2010, serão mais de 1.100 novos leitos de retaguarda nos hospitais estaduais – ampliação de 20%. A oferta de leitos de UTI vai praticamente dobrar, chegando a regiões onde nem a rede privada oferecia UTI.


 


 


04 – Na educação, houve uma troca de secretário. A mudança atendeu as expectativas do senhor?


 


JW: Plenamente. Mas é preciso reconhecer a contribuição valiosa deixada pelo ex-secretário Adeum Sauer. Osvaldo Barreto tem conseguido resultados expressivos na recuperação física de rede estadual, na motivação dos professores e demais servidores da secretaria e na consolidação de projetos importantíssimos como o TOPA e a educação profissional. Já nos aproximamos de metade da meta do TOPA, que é alfabetizar 1 milhão de pessoas e ampliamos o número de matrículas no ensino profissional de pouco mais de 4 mil para mais de 28 mil alunos.


 


 


05 – A agricultura tem conseguido atender tanto o agronegócio quanto a agricultura familiar?


 


JW: Nesses três anos, venho incentivando ao máximo a integração dessas duas forças que movem a agricultura baiana, mas, assim como a mãe cuida mais do miúdo, assim também o nosso governo tem trabalhado. O Programa Garantia Safra é, sem dúvida, uma das principais ações na área da agricultura familiar, com avanços significativos nos últimos anos. Trata-se de uma iniciativa de atendimento ao agricultor familiar em caso de perda de sa� 0pt” cف�� ��

01 – Em 2009, a Bahia ainda sentiu os efeitos da crise internacional, com significativa queda na receita. Ainda assim, acredita que o ano foi positivo para os baianos?


 


Jaques Wagner: Faço uma avaliação extremamente positiva, até porque, o ano de 2009, foi um ano que começou com a marca da maior crise internacional das últimas décadas e, portanto, era um ano que preocupava e preocupou o governo da Bahia. Nós tivemos um primeiro semestre duro, com perda de arrecadação e por conta disso tivemos que adiar a entrega de algumas obras, mas, fechamos 2009 muito bem, porque, geramos mais de 75 mil novos empregos só este ano e ao longo desses 2 anos e 11 meses foram 175 mil empregos, um número bastante expressivo, um número recorde. Terminamos o ano melhorando a arrecadação, o que mostra que 2010 promete para a Bahia e para o Brasil. Temos R$ 7 bilhões e 700 milhões de novos investimentos: a Ford, a mineradora Mirabela, a Alstom, que vai trazer para a Bahia uma fábrica de energia eólica. Está virando realidade o nosso novo Porto de Ilhéus, que representa crescimento econômico e geração de emprego de maneira integrada. E a Bahia fecha o ano com crescimento, inclusive, acima do crescimento nacional. Para quem começou o ano, tendo o anúncio de uma crise sem precedentes, conseguimos superá-la a partir de medidas importantes de redução de impostos e estimulo aos empresários, fechamos o ano bem e com uma expectativa muito boa para 2010.  


 


 


02 – O governo fez investimentos expressivos em infra-estrutura, a exemplo da recuperação de estradas…


 


JW: Estamos trabalhando muito para reverter um quadro de defasagem nas soluções logísticas que a Bahia possuía, com destaque para Ferrovia de Integração Oeste-Leste, Porto Sul e o novo aeroporto de Ilhéus, além da Via Expressa Baía de Todos os Santos, com obras já iniciadas, em 2009. Mas, a recuperação das estradas também caminha bem. Já recuperamos 1.852 km de estradas e mais 2.367 km estão em andamento. Também concluímos os projetos executivos de rodovias para 11 trechos, que correspondem a 1.196 km de extensão, referentes ao Programa de Restauração de Rodovias (PREMAR). As obras já se encontram em execução. Os recursos serão de US$ 186 milhões, dos quais US$ 100 milhões do BIRD e US$ 86 milhões do governo.


 


 


03 – O senhor considera que obteve avanços na saúde, uma área que sempre existe demanda crescente?


 


JW: Estamos fazendo uma revolução silenciosa na saúde. Em 2007, tínhamos uma dívida superior a R$ 205 milhões na saúde. O Estado devia dois anos de recursos para municípios que tinham implantado o SAMU. A aquisição de medicamentos básicos havia deixado um déficit de quase 40 milhões que não foram aplicados entre 2003 e 2006. Tínhamos uma fila de espera de 1 ano e meio de pacientes para tratamento de hepatites. A Bahia também não cumpria as contrapartidas devidas na saúde, nem participava dos principais projetos do Governo Federal, como o SAMU e a Farmácia Popular. A Bahiafarma, que foi fechada pelo governo passado, deixou a Bahia fora da produção pública de medicamentos. Isso gerou os precários indicadores de saúde no sexto estado mais rico do país, que também possuía mais de 2 milhões de analfabetos. Em 2007, os municípios receberam o equivalente a 3 anos de repasses do Estado para o SAMU. Assim como, todos os municípios passaram a receber recursos para o Programa de Saúde da Família e o abastecimento de medicamentos básicos passou a ser regular e com gigantesca ampliação de seus quantitativos. Também foi zerada a fila de espera para tratamento de hepatites e 45 mil baianos agora recebem medicamentos de alto custo. Hoje, todas as contrapartidas estaduais são regularmente efetivadas. A Bahia tem hoje a segunda maior rede da Farmácia Popular no país e o SAMU atende a 43% dos baianos. São 260 postos de saúde da família novos na capital e no interior, até o momento, e mais 140 até o fim de 2010, num total de 400 unidades que colocam em prática uma política de saúde focada na prevenção. Além de três novos hospitais, o Hospital de Juazeiro, o Hospital de Irecê e o Hospital de Santo Antônio de Jesus. Até junho de 2010, vamos inaugurar mais dois hospitais, o Hospital da Criança, em Feira de Santana, e o Hospital do Subúrbio, em Salvador. E até o final de 2010, serão mais de 1.100 novos leitos de retaguarda nos hospitais estaduais – ampliação de 20%. A oferta de leitos de UTI vai praticamente dobrar, chegando a regiões onde nem a rede privada oferecia UTI.


 


 


04 – Na educação, houve uma troca de secretário. A mudança atendeu as expectativas do senhor?


 


JW: Plenamente. Mas é preciso reconhecer a contribuição valiosa deixada pelo ex-secretário Adeum Sauer. Osvaldo Barreto tem conseguido resultados expressivos na recuperação física de rede estadual, na motivação dos professores e demais servidores da secretaria e na consolidação de projetos importantíssimos como o TOPA e a educação profissional. Já nos aproximamos de metade da meta do TOPA, que é alfabetizar 1 milhão de pessoas e ampliamos o número de matrículas no ensino profissional de pouco mais de 4 mil para mais de 28 mil alunos.


 


 


05 – A agricultura tem conseguido atender tanto o agronegócio quanto a agricultura familiar?


 


JW: Nesses três anos, venho incentivando ao máximo a integração dessas duas forças que movem a agricultura baiana, mas, assim como a mãe cuida mais do miúdo, assim também o nosso governo tem trabalhado. O Programa Garantia Safra é, sem dúvida, uma das principais ações na área da agricultura familiar, com avanços significativos nos últimos anos. Trata-se de uma iniciativa de atendimento ao agricultor familiar em caso de perda de sa� 0pt” cف�� ��

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