Dois dos principais deputados petistas na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) divergem quanto à possibilidade de o ministro Geddel Vieira Lima utilizar a pasta da Integração Nacional em benefício próprio.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, Zé Neto, acredita que o titular tem aproveitado a gestão para promover a pré-candidatura ao governo estadual. “É sempre bom saber que os recursos vêm para a Bahia. Mas, obviamente, boa parte tem chegado sem a devida transparência no método da escolha, o que cria dificuldade no acompanhamento, e sem sintonia com o plano de desenvolvimento do governo do Estado.
Desenvolvimento não é moeda de troca. É bom lembrar que o ministro voou e visitou mais as cidades do que ficou no Ministério”, questionou, ao cobrar que o governo federal, de posse do relatório, peça uma justificativa ao peemedebista. Já o líder do PT na AL-BA, Paulo Rangel, afirma não acreditar no desvio de finalidade.
“Acho que nós temos necessidades e também a aplicação desses recursos faz parte da influência do governo do Estado. Seria uma temeridade. Como ficaria o restante do Norte e do Nordeste e as demais regiões que sofrem com acidentes geológicos e climáticos? Também não posso deixar de admitir que tenha a influência do próprio ministro em trazer investimentos para a Bahia”, opinou.





