21 de dezembro de 2025

“Wagner é o governo da lentidão”. Veja a entrevista do BN com Paulo Souto

Por

Por Evilásio Júnior


Bahia Notícias – Quais são os planos do senhor para 2010?
Paulo Souto –
O principal plano para o próximo ano é consolidar essa coligação, que inicialmente tem dois grandes partidos que têm um plano nacional e estadual, que são o Democratas e o PSDB. Além disso, estabelecer e avançar os entendimentos com o PR e com outros partidos. No momento certo, que vai ser a convenção, o partido formulará a composição dessa chapa majoritária considerando a presença dos aliados.


BN – Por falar no PR, na última semana o governador Jaques Wagner convidou o senador César Borges para a assinatura de um ato. Cogita-se que ele esteja a articular fortemente a extensão da aliança do PR com o PT, que é sólida em termos nacionais, para o plano local. Sabemos que na Assembleia Legislativa o PR é rachado, tem dois deputados contrários e quatro favoráveis ao governo. O senhor acredita que está mais avançada a possibilidade de composição do PR com o projeto DEM-PSDB, ou ainda há a possibilidade de ele rumar para uma união com o PMDB, do ministro Geddel Vieira Lima, ou mesmo com Jaques Wagner?
PS –
Eu acho que quem tem condições de responder isso é o senador César Borges. Agora, o que eu tenho ouvido nas entrevistas e nos pronunciamentos dele, é que ele tem dito claramente que a tendência dele seria marchar ao lado das oposições aqui na Bahia.


BN – Certo, mas em termos de Democratas, como têm sido feitas essas negociações com o senador?
PS –
Há conversações que já se processam há muito tempo e ele tem participado, inclusive, de muitas viagens que nós temos feito no interior, de modo que não tem faltado diálogo para que o PR também possa participar dessa coligação.


BN – O partido já tem uma estimativa de quantos deputados estaduais, federais e senadores pretende eleger? Já há uma definição desses nomes?
PS –
Não, não. Eu acho que ainda está muito cedo para esta decisão, nós temos uma chapa muito forte de deputados federais e também de deputados estaduais. Acho que isso é uma coisa inegável. Mas está muito distante ainda para previsões deste tipo.


BN – E para o vice já tem alguma definição?
PS –
Também não. Acho que o momento próprio vai ser mais próximo à convenção, em que os partidos vão decidir sobre isso. Mas seguramente não é nada que vá trazer qualquer tipo de problema para a coligação. O ambiente entre os partidos é o melhor possível para que as decisões que serão tomadas sejam no sentido de fortalecer a composição. De qualquer sorte, sem dúvida nenhuma, os partidos vão participar intensamente dessa decisão.


BN – Mas essa vaga é destinada ao PSDB, correto?
PS –
O PSDB participa dessa coligação e é natural que ele possa participar da chapa, agora não tem ainda nenhuma definição sobre qual partido vai ter tal papel.


BN – Nem há nomes cogitados ainda?
PS –
Não, não. Oficialmente não.


BN – Sobre as acusações de corrupção no governo de José Roberto Arruda, no Distrito Federal, já tem pessoas inclusive do PT que manifestaram publicamente a intenção de utilizar esse evento como um elemento de campanha. Até que ponto o senhor acredita que este episódio pode prejudicar o projeto eleitoral do Democratas com o PSDB no próximo ano?
PS –
Olha, nesse caso eu diria que o PT não é autor que se siga. Ele tem histórias tão ou mais graves do que essa, e isso pode acontecer com qualquer partido, e o PT não tomou nenhuma providência. Não vejo no PT nenhuma autoridade para fazer isso. Mas não é isso que importa. O que importa é que o Democratas está tomando as suas medidas e eu não vejo, absolutamente, como é que isso pode influenciar as eleições do próximo ano.


BN – Quais serão os principais desafios do senhor na campanha de 2010?
PS –
Eu acho que a primeira coisa e a mais importante, obviamente depois que a convenção oficializar e se eu for o candidato, o que parece que é o desejo dos partidos dessa coligação, é apresentar ao estado um plano de reconstrução e restauração dos serviços públicos essenciais, que foram simplesmente destruídos por essa administração. Eu vejo isso como uma coisa essencial. Nós não podemos sonhar com uma Bahia mais grandiosa e mais importante, que todos nós queremos, se nós não recuperarmos, por exemplo, a presença do Estado nos setores essenciais à vida dos cidadãos. E eu quando eu digo isso, eu quero me referir especificamente à tragédia que nós estamos assistindo na área de segurança pública e os problemas seriíssimos que estão acontecendo na área de saúde. Então, devolver ao cidadão a confiança de que o Estado deve proteger a sua vida me parece a coisa mais importante que nós temos que transmitir à população, porque isso vai ter que ser feito.


BN – E como vencer esse discurso de que esses problemas que acontecem hoje em segurança pública, na saúde e educação vêm na verdade da chamada “herança maldita”?
PS –
Eu não acredito que eles tenham a coragem de nesses setores insistir com essa conversa. O que acontece é que todos os indicadores, por exemplo, na área de segurança pública, pioraram drasticamente a partir do governo deles. Então, é evidente que isso não decorre de qualquer questão anterior porque não foi uma flutuação. Os números são dramáticos. A Bahia hoje, mesmo em termos absolutos, tendo uma população muito menor do que a de São Paulo, tem um número de homicídios maior do que lá. Se você for para a taxa de homicídios por cem mil habitantes, que é um índice bastante conhecido, enquanto a de Salvador foi em 2008 próxima a 60, a de São Paulo foi de 11. Então, a “herança maldita” que existe aí sabe qual é? É a de 2007, a de 2008 e a de 2009. Essa é que é a herança. A herança do próprio governo que não percebeu isso. Aí se estabelece uma questão que eu acho que é essencial. Eu fico me perguntando, será que o governo não percebeu que tem na mão um problema de tamanha gravidade ou não foi capaz de tomar as medidas que precisava tomar? É claro que eu não consigo entender que ele não tenha sido capaz de perceber que está com um problema grave na mão. A outra hipótese é que ele não tomou as medidas necessárias e qualquer exame mostra isso claramente. Por exemplo, se você toma os investimentos em segurança pública no Estado, realmente a situação é muito comprometedora (puxa uma planilha). Só este ano, de um orçamento que prevê R$ 140 milhões para investimento, o governo tinha aplicado R$ 17 milhões.  E aí tem coisas realmente impressionantes, como ampliação e renovação da frota: de uma previsão de R$ 57 mi o governo realizou R$ 5 mi. Na questão de armamento, de uma previsão de R$ 7,4 mi realizou zero. Nos equipamentos de proteção e segurança, de um investimento previsto de R$ 11 mi realizou R$ 400 mil. Na ampliação e na construção da rede física, de uma previsão de R$ 12 mi realizou pouco menos de R$ 3 mi. Na área de informática da Secretaria de Segurança, de R$ 13,6 mi realizou R$ 1,5 mi. Enfim, a pergunta é, com um problema dessa gravidade na mão, essa foi a forma de o governo reagir? Portanto, houve uma desimportância ao problema mais crucial que a Bahia vive neste momento, que é a área de segurança pública.


BN – O senhor acredita, então, que o Estado foi negligente com a situação?
PS –
Tendo em vista os números que eu apresentei, não é possível que ele não tenha percebido. Ele não reagiu, por exemplo, em termos de investimento à situação trágica que a Bahia está vivendo. Ele falhou completamente nesse aspecto.Por Evilásio Júnior


Bahia Notícias – Quais são os planos do senhor para 2010?
Paulo Souto –
O principal plano para o próximo ano é consolidar essa coligação, que inicialmente tem dois grandes partidos que têm um plano nacional e estadual, que são o Democratas e o PSDB. Além disso, estabelecer e avançar os entendimentos com o PR e com outros partidos. No momento certo, que vai ser a convenção, o partido formulará a composição dessa chapa majoritária considerando a presença dos aliados.


BN – Por falar no PR, na última semana o governador Jaques Wagner convidou o senador César Borges para a assinatura de um ato. Cogita-se que ele esteja a articular fortemente a extensão da aliança do PR com o PT, que é sólida em termos nacionais, para o plano local. Sabemos que na Assembleia Legislativa o PR é rachado, tem dois deputados contrários e quatro favoráveis ao governo. O senhor acredita que está mais avançada a possibilidade de composição do PR com o projeto DEM-PSDB, ou ainda há a possibilidade de ele rumar para uma união com o PMDB, do ministro Geddel Vieira Lima, ou mesmo com Jaques Wagner?
PS –
Eu acho que quem tem condições de responder isso é o senador César Borges. Agora, o que eu tenho ouvido nas entrevistas e nos pronunciamentos dele, é que ele tem dito claramente que a tendência dele seria marchar ao lado das oposições aqui na Bahia.


BN – Certo, mas em termos de Democratas, como têm sido feitas essas negociações com o senador?
PS –
Há conversações que já se processam há muito tempo e ele tem participado, inclusive, de muitas viagens que nós temos feito no interior, de modo que não tem faltado diálogo para que o PR também possa participar dessa coligação.


BN – O partido já tem uma estimativa de quantos deputados estaduais, federais e senadores pretende eleger? Já há uma definição desses nomes?
PS –
Não, não. Eu acho que ainda está muito cedo para esta decisão, nós temos uma chapa muito forte de deputados federais e também de deputados estaduais. Acho que isso é uma coisa inegável. Mas está muito distante ainda para previsões deste tipo.


BN – E para o vice já tem alguma definição?
PS –
Também não. Acho que o momento próprio vai ser mais próximo à convenção, em que os partidos vão decidir sobre isso. Mas seguramente não é nada que vá trazer qualquer tipo de problema para a coligação. O ambiente entre os partidos é o melhor possível para que as decisões que serão tomadas sejam no sentido de fortalecer a composição. De qualquer sorte, sem dúvida nenhuma, os partidos vão participar intensamente dessa decisão.


BN – Mas essa vaga é destinada ao PSDB, correto?
PS –
O PSDB participa dessa coligação e é natural que ele possa participar da chapa, agora não tem ainda nenhuma definição sobre qual partido vai ter tal papel.


BN – Nem há nomes cogitados ainda?
PS –
Não, não. Oficialmente não.


BN – Sobre as acusações de corrupção no governo de José Roberto Arruda, no Distrito Federal, já tem pessoas inclusive do PT que manifestaram publicamente a intenção de utilizar esse evento como um elemento de campanha. Até que ponto o senhor acredita que este episódio pode prejudicar o projeto eleitoral do Democratas com o PSDB no próximo ano?
PS –
Olha, nesse caso eu diria que o PT não é autor que se siga. Ele tem histórias tão ou mais graves do que essa, e isso pode acontecer com qualquer partido, e o PT não tomou nenhuma providência. Não vejo no PT nenhuma autoridade para fazer isso. Mas não é isso que importa. O que importa é que o Democratas está tomando as suas medidas e eu não vejo, absolutamente, como é que isso pode influenciar as eleições do próximo ano.


BN – Quais serão os principais desafios do senhor na campanha de 2010?
PS –
Eu acho que a primeira coisa e a mais importante, obviamente depois que a convenção oficializar e se eu for o candidato, o que parece que é o desejo dos partidos dessa coligação, é apresentar ao estado um plano de reconstrução e restauração dos serviços públicos essenciais, que foram simplesmente destruídos por essa administração. Eu vejo isso como uma coisa essencial. Nós não podemos sonhar com uma Bahia mais grandiosa e mais importante, que todos nós queremos, se nós não recuperarmos, por exemplo, a presença do Estado nos setores essenciais à vida dos cidadãos. E eu quando eu digo isso, eu quero me referir especificamente à tragédia que nós estamos assistindo na área de segurança pública e os problemas seriíssimos que estão acontecendo na área de saúde. Então, devolver ao cidadão a confiança de que o Estado deve proteger a sua vida me parece a coisa mais importante que nós temos que transmitir à população, porque isso vai ter que ser feito.


BN – E como vencer esse discurso de que esses problemas que acontecem hoje em segurança pública, na saúde e educação vêm na verdade da chamada “herança maldita”?
PS –
Eu não acredito que eles tenham a coragem de nesses setores insistir com essa conversa. O que acontece é que todos os indicadores, por exemplo, na área de segurança pública, pioraram drasticamente a partir do governo deles. Então, é evidente que isso não decorre de qualquer questão anterior porque não foi uma flutuação. Os números são dramáticos. A Bahia hoje, mesmo em termos absolutos, tendo uma população muito menor do que a de São Paulo, tem um número de homicídios maior do que lá. Se você for para a taxa de homicídios por cem mil habitantes, que é um índice bastante conhecido, enquanto a de Salvador foi em 2008 próxima a 60, a de São Paulo foi de 11. Então, a “herança maldita” que existe aí sabe qual é? É a de 2007, a de 2008 e a de 2009. Essa é que é a herança. A herança do próprio governo que não percebeu isso. Aí se estabelece uma questão que eu acho que é essencial. Eu fico me perguntando, será que o governo não percebeu que tem na mão um problema de tamanha gravidade ou não foi capaz de tomar as medidas que precisava tomar? É claro que eu não consigo entender que ele não tenha sido capaz de perceber que está com um problema grave na mão. A outra hipótese é que ele não tomou as medidas necessárias e qualquer exame mostra isso claramente. Por exemplo, se você toma os investimentos em segurança pública no Estado, realmente a situação é muito comprometedora (puxa uma planilha). Só este ano, de um orçamento que prevê R$ 140 milhões para investimento, o governo tinha aplicado R$ 17 milhões.  E aí tem coisas realmente impressionantes, como ampliação e renovação da frota: de uma previsão de R$ 57 mi o governo realizou R$ 5 mi. Na questão de armamento, de uma previsão de R$ 7,4 mi realizou zero. Nos equipamentos de proteção e segurança, de um investimento previsto de R$ 11 mi realizou R$ 400 mil. Na ampliação e na construção da rede física, de uma previsão de R$ 12 mi realizou pouco menos de R$ 3 mi. Na área de informática da Secretaria de Segurança, de R$ 13,6 mi realizou R$ 1,5 mi. Enfim, a pergunta é, com um problema dessa gravidade na mão, essa foi a forma de o governo reagir? Portanto, houve uma desimportância ao problema mais crucial que a Bahia vive neste momento, que é a área de segurança pública.


BN – O senhor acredita, então, que o Estado foi negligente com a situação?
PS –
Tendo em vista os números que eu apresentei, não é possível que ele não tenha percebido. Ele não reagiu, por exemplo, em termos de investimento à situação trágica que a Bahia está vivendo. Ele falhou completamente nesse aspecto.Por Evilásio Júnior


Bahia Notícias – Quais são os planos do senhor para 2010?
Paulo Souto –
O principal plano para o próximo ano é consolidar essa coligação, que inicialmente tem dois grandes partidos que têm um plano nacional e estadual, que são o Democratas e o PSDB. Além disso, estabelecer e avançar os entendimentos com o PR e com outros partidos. No momento certo, que vai ser a convenção, o partido formulará a composição dessa chapa majoritária considerando a presença dos aliados.


BN – Por falar no PR, na última semana o governador Jaques Wagner convidou o senador César Borges para a assinatura de um ato. Cogita-se que ele esteja a articular fortemente a extensão da aliança do PR com o PT, que é sólida em termos nacionais, para o plano local. Sabemos que na Assembleia Legislativa o PR é rachado, tem dois deputados contrários e quatro favoráveis ao governo. O senhor acredita que está mais avançada a possibilidade de composição do PR com o projeto DEM-PSDB, ou ainda há a possibilidade de ele rumar para uma união com o PMDB, do ministro Geddel Vieira Lima, ou mesmo com Jaques Wagner?
PS –
Eu acho que quem tem condições de responder isso é o senador César Borges. Agora, o que eu tenho ouvido nas entrevistas e nos pronunciamentos dele, é que ele tem dito claramente que a tendência dele seria marchar ao lado das oposições aqui na Bahia.


BN – Certo, mas em termos de Democratas, como têm sido feitas essas negociações com o senador?
PS –
Há conversações que já se processam há muito tempo e ele tem participado, inclusive, de muitas viagens que nós temos feito no interior, de modo que não tem faltado diálogo para que o PR também possa participar dessa coligação.


BN – O partido já tem uma estimativa de quantos deputados estaduais, federais e senadores pretende eleger? Já há uma definição desses nomes?
PS –
Não, não. Eu acho que ainda está muito cedo para esta decisão, nós temos uma chapa muito forte de deputados federais e também de deputados estaduais. Acho que isso é uma coisa inegável. Mas está muito distante ainda para previsões deste tipo.


BN – E para o vice já tem alguma definição?
PS –
Também não. Acho que o momento próprio vai ser mais próximo à convenção, em que os partidos vão decidir sobre isso. Mas seguramente não é nada que vá trazer qualquer tipo de problema para a coligação. O ambiente entre os partidos é o melhor possível para que as decisões que serão tomadas sejam no sentido de fortalecer a composição. De qualquer sorte, sem dúvida nenhuma, os partidos vão participar intensamente dessa decisão.


BN – Mas essa vaga é destinada ao PSDB, correto?
PS –
O PSDB participa dessa coligação e é natural que ele possa participar da chapa, agora não tem ainda nenhuma definição sobre qual partido vai ter tal papel.


BN – Nem há nomes cogitados ainda?
PS –
Não, não. Oficialmente não.


BN – Sobre as acusações de corrupção no governo de José Roberto Arruda, no Distrito Federal, já tem pessoas inclusive do PT que manifestaram publicamente a intenção de utilizar esse evento como um elemento de campanha. Até que ponto o senhor acredita que este episódio pode prejudicar o projeto eleitoral do Democratas com o PSDB no próximo ano?
PS –
Olha, nesse caso eu diria que o PT não é autor que se siga. Ele tem histórias tão ou mais graves do que essa, e isso pode acontecer com qualquer partido, e o PT não tomou nenhuma providência. Não vejo no PT nenhuma autoridade para fazer isso. Mas não é isso que importa. O que importa é que o Democratas está tomando as suas medidas e eu não vejo, absolutamente, como é que isso pode influenciar as eleições do próximo ano.


BN – Quais serão os principais desafios do senhor na campanha de 2010?
PS –
Eu acho que a primeira coisa e a mais importante, obviamente depois que a convenção oficializar e se eu for o candidato, o que parece que é o desejo dos partidos dessa coligação, é apresentar ao estado um plano de reconstrução e restauração dos serviços públicos essenciais, que foram simplesmente destruídos por essa administração. Eu vejo isso como uma coisa essencial. Nós não podemos sonhar com uma Bahia mais grandiosa e mais importante, que todos nós queremos, se nós não recuperarmos, por exemplo, a presença do Estado nos setores essenciais à vida dos cidadãos. E eu quando eu digo isso, eu quero me referir especificamente à tragédia que nós estamos assistindo na área de segurança pública e os problemas seriíssimos que estão acontecendo na área de saúde. Então, devolver ao cidadão a confiança de que o Estado deve proteger a sua vida me parece a coisa mais importante que nós temos que transmitir à população, porque isso vai ter que ser feito.


BN – E como vencer esse discurso de que esses problemas que acontecem hoje em segurança pública, na saúde e educação vêm na verdade da chamada “herança maldita”?
PS –
Eu não acredito que eles tenham a coragem de nesses setores insistir com essa conversa. O que acontece é que todos os indicadores, por exemplo, na área de segurança pública, pioraram drasticamente a partir do governo deles. Então, é evidente que isso não decorre de qualquer questão anterior porque não foi uma flutuação. Os números são dramáticos. A Bahia hoje, mesmo em termos absolutos, tendo uma população muito menor do que a de São Paulo, tem um número de homicídios maior do que lá. Se você for para a taxa de homicídios por cem mil habitantes, que é um índice bastante conhecido, enquanto a de Salvador foi em 2008 próxima a 60, a de São Paulo foi de 11. Então, a “herança maldita” que existe aí sabe qual é? É a de 2007, a de 2008 e a de 2009. Essa é que é a herança. A herança do próprio governo que não percebeu isso. Aí se estabelece uma questão que eu acho que é essencial. Eu fico me perguntando, será que o governo não percebeu que tem na mão um problema de tamanha gravidade ou não foi capaz de tomar as medidas que precisava tomar? É claro que eu não consigo entender que ele não tenha sido capaz de perceber que está com um problema grave na mão. A outra hipótese é que ele não tomou as medidas necessárias e qualquer exame mostra isso claramente. Por exemplo, se você toma os investimentos em segurança pública no Estado, realmente a situação é muito comprometedora (puxa uma planilha). Só este ano, de um orçamento que prevê R$ 140 milhões para investimento, o governo tinha aplicado R$ 17 milhões.  E aí tem coisas realmente impressionantes, como ampliação e renovação da frota: de uma previsão de R$ 57 mi o governo realizou R$ 5 mi. Na questão de armamento, de uma previsão de R$ 7,4 mi realizou zero. Nos equipamentos de proteção e segurança, de um investimento previsto de R$ 11 mi realizou R$ 400 mil. Na ampliação e na construção da rede física, de uma previsão de R$ 12 mi realizou pouco menos de R$ 3 mi. Na área de informática da Secretaria de Segurança, de R$ 13,6 mi realizou R$ 1,5 mi. Enfim, a pergunta é, com um problema dessa gravidade na mão, essa foi a forma de o governo reagir? Portanto, houve uma desimportância ao problema mais crucial que a Bahia vive neste momento, que é a área de segurança pública.


BN – O senhor acredita, então, que o Estado foi negligente com a situação?
PS –
Tendo em vista os números que eu apresentei, não é possível que ele não tenha percebido. Ele não reagiu, por exemplo, em termos de investimento à situação trágica que a Bahia está vivendo. Ele falhou completamente nesse aspecto.Por Evilásio Júnior


Bahia Notícias – Quais são os planos do senhor para 2010?
Paulo Souto –
O principal plano para o próximo ano é consolidar essa coligação, que inicialmente tem dois grandes partidos que têm um plano nacional e estadual, que são o Democratas e o PSDB. Além disso, estabelecer e avançar os entendimentos com o PR e com outros partidos. No momento certo, que vai ser a convenção, o partido formulará a composição dessa chapa majoritária considerando a presença dos aliados.


BN – Por falar no PR, na última semana o governador Jaques Wagner convidou o senador César Borges para a assinatura de um ato. Cogita-se que ele esteja a articular fortemente a extensão da aliança do PR com o PT, que é sólida em termos nacionais, para o plano local. Sabemos que na Assembleia Legislativa o PR é rachado, tem dois deputados contrários e quatro favoráveis ao governo. O senhor acredita que está mais avançada a possibilidade de composição do PR com o projeto DEM-PSDB, ou ainda há a possibilidade de ele rumar para uma união com o PMDB, do ministro Geddel Vieira Lima, ou mesmo com Jaques Wagner?
PS –
Eu acho que quem tem condições de responder isso é o senador César Borges. Agora, o que eu tenho ouvido nas entrevistas e nos pronunciamentos dele, é que ele tem dito claramente que a tendência dele seria marchar ao lado das oposições aqui na Bahia.


BN – Certo, mas em termos de Democratas, como têm sido feitas essas negociações com o senador?
PS –
Há conversações que já se processam há muito tempo e ele tem participado, inclusive, de muitas viagens que nós temos feito no interior, de modo que não tem faltado diálogo para que o PR também possa participar dessa coligação.


BN – O partido já tem uma estimativa de quantos deputados estaduais, federais e senadores pretende eleger? Já há uma definição desses nomes?
PS –
Não, não. Eu acho que ainda está muito cedo para esta decisão, nós temos uma chapa muito forte de deputados federais e também de deputados estaduais. Acho que isso é uma coisa inegável. Mas está muito distante ainda para previsões deste tipo.


BN – E para o vice já tem alguma definição?
PS –
Também não. Acho que o momento próprio vai ser mais próximo à convenção, em que os partidos vão decidir sobre isso. Mas seguramente não é nada que vá trazer qualquer tipo de problema para a coligação. O ambiente entre os partidos é o melhor possível para que as decisões que serão tomadas sejam no sentido de fortalecer a composição. De qualquer sorte, sem dúvida nenhuma, os partidos vão participar intensamente dessa decisão.


BN – Mas essa vaga é destinada ao PSDB, correto?
PS –
O PSDB participa dessa coligação e é natural que ele possa participar da chapa, agora não tem ainda nenhuma definição sobre qual partido vai ter tal papel.


BN – Nem há nomes cogitados ainda?
PS –
Não, não. Oficialmente não.


BN – Sobre as acusações de corrupção no governo de José Roberto Arruda, no Distrito Federal, já tem pessoas inclusive do PT que manifestaram publicamente a intenção de utilizar esse evento como um elemento de campanha. Até que ponto o senhor acredita que este episódio pode prejudicar o projeto eleitoral do Democratas com o PSDB no próximo ano?
PS –
Olha, nesse caso eu diria que o PT não é autor que se siga. Ele tem histórias tão ou mais graves do que essa, e isso pode acontecer com qualquer partido, e o PT não tomou nenhuma providência. Não vejo no PT nenhuma autoridade para fazer isso. Mas não é isso que importa. O que importa é que o Democratas está tomando as suas medidas e eu não vejo, absolutamente, como é que isso pode influenciar as eleições do próximo ano.


BN – Quais serão os principais desafios do senhor na campanha de 2010?
PS –
Eu acho que a primeira coisa e a mais importante, obviamente depois que a convenção oficializar e se eu for o candidato, o que parece que é o desejo dos partidos dessa coligação, é apresentar ao estado um plano de reconstrução e restauração dos serviços públicos essenciais, que foram simplesmente destruídos por essa administração. Eu vejo isso como uma coisa essencial. Nós não podemos sonhar com uma Bahia mais grandiosa e mais importante, que todos nós queremos, se nós não recuperarmos, por exemplo, a presença do Estado nos setores essenciais à vida dos cidadãos. E eu quando eu digo isso, eu quero me referir especificamente à tragédia que nós estamos assistindo na área de segurança pública e os problemas seriíssimos que estão acontecendo na área de saúde. Então, devolver ao cidadão a confiança de que o Estado deve proteger a sua vida me parece a coisa mais importante que nós temos que transmitir à população, porque isso vai ter que ser feito.


BN – E como vencer esse discurso de que esses problemas que acontecem hoje em segurança pública, na saúde e educação vêm na verdade da chamada “herança maldita”?
PS –
Eu não acredito que eles tenham a coragem de nesses setores insistir com essa conversa. O que acontece é que todos os indicadores, por exemplo, na área de segurança pública, pioraram drasticamente a partir do governo deles. Então, é evidente que isso não decorre de qualquer questão anterior porque não foi uma flutuação. Os números são dramáticos. A Bahia hoje, mesmo em termos absolutos, tendo uma população muito menor do que a de São Paulo, tem um número de homicídios maior do que lá. Se você for para a taxa de homicídios por cem mil habitantes, que é um índice bastante conhecido, enquanto a de Salvador foi em 2008 próxima a 60, a de São Paulo foi de 11. Então, a “herança maldita” que existe aí sabe qual é? É a de 2007, a de 2008 e a de 2009. Essa é que é a herança. A herança do próprio governo que não percebeu isso. Aí se estabelece uma questão que eu acho que é essencial. Eu fico me perguntando, será que o governo não percebeu que tem na mão um problema de tamanha gravidade ou não foi capaz de tomar as medidas que precisava tomar? É claro que eu não consigo entender que ele não tenha sido capaz de perceber que está com um problema grave na mão. A outra hipótese é que ele não tomou as medidas necessárias e qualquer exame mostra isso claramente. Por exemplo, se você toma os investimentos em segurança pública no Estado, realmente a situação é muito comprometedora (puxa uma planilha). Só este ano, de um orçamento que prevê R$ 140 milhões para investimento, o governo tinha aplicado R$ 17 milhões.  E aí tem coisas realmente impressionantes, como ampliação e renovação da frota: de uma previsão de R$ 57 mi o governo realizou R$ 5 mi. Na questão de armamento, de uma previsão de R$ 7,4 mi realizou zero. Nos equipamentos de proteção e segurança, de um investimento previsto de R$ 11 mi realizou R$ 400 mil. Na ampliação e na construção da rede física, de uma previsão de R$ 12 mi realizou pouco menos de R$ 3 mi. Na área de informática da Secretaria de Segurança, de R$ 13,6 mi realizou R$ 1,5 mi. Enfim, a pergunta é, com um problema dessa gravidade na mão, essa foi a forma de o governo reagir? Portanto, houve uma desimportância ao problema mais crucial que a Bahia vive neste momento, que é a área de segurança pública.


BN – O senhor acredita, então, que o Estado foi negligente com a situação?
PS –
Tendo em vista os números que eu apresentei, não é possível que ele não tenha percebido. Ele não reagiu, por exemplo, em termos de investimento à situação trágica que a Bahia está vivendo. Ele falhou completamente nesse aspecto.Por Evilásio Júnior


Bahia Notícias – Quais são os planos do senhor para 2010?
Paulo Souto –
O principal plano para o próximo ano é consolidar essa coligação, que inicialmente tem dois grandes partidos que têm um plano nacional e estadual, que são o Democratas e o PSDB. Além disso, estabelecer e avançar os entendimentos com o PR e com outros partidos. No momento certo, que vai ser a convenção, o partido formulará a composição dessa chapa majoritária considerando a presença dos aliados.


BN – Por falar no PR, na última semana o governador Jaques Wagner convidou o senador César Borges para a assinatura de um ato. Cogita-se que ele esteja a articular fortemente a extensão da aliança do PR com o PT, que é sólida em termos nacionais, para o plano local. Sabemos que na Assembleia Legislativa o PR é rachado, tem dois deputados contrários e quatro favoráveis ao governo. O senhor acredita que está mais avançada a possibilidade de composição do PR com o projeto DEM-PSDB, ou ainda há a possibilidade de ele rumar para uma união com o PMDB, do ministro Geddel Vieira Lima, ou mesmo com Jaques Wagner?
PS –
Eu acho que quem tem condições de responder isso é o senador César Borges. Agora, o que eu tenho ouvido nas entrevistas e nos pronunciamentos dele, é que ele tem dito claramente que a tendência dele seria marchar ao lado das oposições aqui na Bahia.


BN – Certo, mas em termos de Democratas, como têm sido feitas essas negociações com o senador?
PS –
Há conversações que já se processam há muito tempo e ele tem participado, inclusive, de muitas viagens que nós temos feito no interior, de modo que não tem faltado diálogo para que o PR também possa participar dessa coligação.


BN – O partido já tem uma estimativa de quantos deputados estaduais, federais e senadores pretende eleger? Já há uma definição desses nomes?
PS –
Não, não. Eu acho que ainda está muito cedo para esta decisão, nós temos uma chapa muito forte de deputados federais e também de deputados estaduais. Acho que isso é uma coisa inegável. Mas está muito distante ainda para previsões deste tipo.


BN – E para o vice já tem alguma definição?
PS –
Também não. Acho que o momento próprio vai ser mais próximo à convenção, em que os partidos vão decidir sobre isso. Mas seguramente não é nada que vá trazer qualquer tipo de problema para a coligação. O ambiente entre os partidos é o melhor possível para que as decisões que serão tomadas sejam no sentido de fortalecer a composição. De qualquer sorte, sem dúvida nenhuma, os partidos vão participar intensamente dessa decisão.


BN – Mas essa vaga é destinada ao PSDB, correto?
PS –
O PSDB participa dessa coligação e é natural que ele possa participar da chapa, agora não tem ainda nenhuma definição sobre qual partido vai ter tal papel.


BN – Nem há nomes cogitados ainda?
PS –
Não, não. Oficialmente não.


BN – Sobre as acusações de corrupção no governo de José Roberto Arruda, no Distrito Federal, já tem pessoas inclusive do PT que manifestaram publicamente a intenção de utilizar esse evento como um elemento de campanha. Até que ponto o senhor acredita que este episódio pode prejudicar o projeto eleitoral do Democratas com o PSDB no próximo ano?
PS –
Olha, nesse caso eu diria que o PT não é autor que se siga. Ele tem histórias tão ou mais graves do que essa, e isso pode acontecer com qualquer partido, e o PT não tomou nenhuma providência. Não vejo no PT nenhuma autoridade para fazer isso. Mas não é isso que importa. O que importa é que o Democratas está tomando as suas medidas e eu não vejo, absolutamente, como é que isso pode influenciar as eleições do próximo ano.


BN – Quais serão os principais desafios do senhor na campanha de 2010?
PS –
Eu acho que a primeira coisa e a mais importante, obviamente depois que a convenção oficializar e se eu for o candidato, o que parece que é o desejo dos partidos dessa coligação, é apresentar ao estado um plano de reconstrução e restauração dos serviços públicos essenciais, que foram simplesmente destruídos por essa administração. Eu vejo isso como uma coisa essencial. Nós não podemos sonhar com uma Bahia mais grandiosa e mais importante, que todos nós queremos, se nós não recuperarmos, por exemplo, a presença do Estado nos setores essenciais à vida dos cidadãos. E eu quando eu digo isso, eu quero me referir especificamente à tragédia que nós estamos assistindo na área de segurança pública e os problemas seriíssimos que estão acontecendo na área de saúde. Então, devolver ao cidadão a confiança de que o Estado deve proteger a sua vida me parece a coisa mais importante que nós temos que transmitir à população, porque isso vai ter que ser feito.


BN – E como vencer esse discurso de que esses problemas que acontecem hoje em segurança pública, na saúde e educação vêm na verdade da chamada “herança maldita”?
PS –
Eu não acredito que eles tenham a coragem de nesses setores insistir com essa conversa. O que acontece é que todos os indicadores, por exemplo, na área de segurança pública, pioraram drasticamente a partir do governo deles. Então, é evidente que isso não decorre de qualquer questão anterior porque não foi uma flutuação. Os números são dramáticos. A Bahia hoje, mesmo em termos absolutos, tendo uma população muito menor do que a de São Paulo, tem um número de homicídios maior do que lá. Se você for para a taxa de homicídios por cem mil habitantes, que é um índice bastante conhecido, enquanto a de Salvador foi em 2008 próxima a 60, a de São Paulo foi de 11. Então, a “herança maldita” que existe aí sabe qual é? É a de 2007, a de 2008 e a de 2009. Essa é que é a herança. A herança do próprio governo que não percebeu isso. Aí se estabelece uma questão que eu acho que é essencial. Eu fico me perguntando, será que o governo não percebeu que tem na mão um problema de tamanha gravidade ou não foi capaz de tomar as medidas que precisava tomar? É claro que eu não consigo entender que ele não tenha sido capaz de perceber que está com um problema grave na mão. A outra hipótese é que ele não tomou as medidas necessárias e qualquer exame mostra isso claramente. Por exemplo, se você toma os investimentos em segurança pública no Estado, realmente a situação é muito comprometedora (puxa uma planilha). Só este ano, de um orçamento que prevê R$ 140 milhões para investimento, o governo tinha aplicado R$ 17 milhões.  E aí tem coisas realmente impressionantes, como ampliação e renovação da frota: de uma previsão de R$ 57 mi o governo realizou R$ 5 mi. Na questão de armamento, de uma previsão de R$ 7,4 mi realizou zero. Nos equipamentos de proteção e segurança, de um investimento previsto de R$ 11 mi realizou R$ 400 mil. Na ampliação e na construção da rede física, de uma previsão de R$ 12 mi realizou pouco menos de R$ 3 mi. Na área de informática da Secretaria de Segurança, de R$ 13,6 mi realizou R$ 1,5 mi. Enfim, a pergunta é, com um problema dessa gravidade na mão, essa foi a forma de o governo reagir? Portanto, houve uma desimportância ao problema mais crucial que a Bahia vive neste momento, que é a área de segurança pública.


BN – O senhor acredita, então, que o Estado foi negligente com a situação?
PS –
Tendo em vista os números que eu apresentei, não é possível que ele não tenha percebido. Ele não reagiu, por exemplo, em termos de investimento à situação trágica que a Bahia está vivendo. Ele falhou completamente nesse aspecto.Por Evilásio Júnior


Bahia Notícias – Quais são os planos do senhor para 2010?
Paulo Souto –
O principal plano para o próximo ano é consolidar essa coligação, que inicialmente tem dois grandes partidos que têm um plano nacional e estadual, que são o Democratas e o PSDB. Além disso, estabelecer e avançar os entendimentos com o PR e com outros partidos. No momento certo, que vai ser a convenção, o partido formulará a composição dessa chapa majoritária considerando a presença dos aliados.


BN – Por falar no PR, na última semana o governador Jaques Wagner convidou o senador César Borges para a assinatura de um ato. Cogita-se que ele esteja a articular fortemente a extensão da aliança do PR com o PT, que é sólida em termos nacionais, para o plano local. Sabemos que na Assembleia Legislativa o PR é rachado, tem dois deputados contrários e quatro favoráveis ao governo. O senhor acredita que está mais avançada a possibilidade de composição do PR com o projeto DEM-PSDB, ou ainda há a possibilidade de ele rumar para uma união com o PMDB, do ministro Geddel Vieira Lima, ou mesmo com Jaques Wagner?
PS –
Eu acho que quem tem condições de responder isso é o senador César Borges. Agora, o que eu tenho ouvido nas entrevistas e nos pronunciamentos dele, é que ele tem dito claramente que a tendência dele seria marchar ao lado das oposições aqui na Bahia.


BN – Certo, mas em termos de Democratas, como têm sido feitas essas negociações com o senador?
PS –
Há conversações que já se processam há muito tempo e ele tem participado, inclusive, de muitas viagens que nós temos feito no interior, de modo que não tem faltado diálogo para que o PR também possa participar dessa coligação.


BN – O partido já tem uma estimativa de quantos deputados estaduais, federais e senadores pretende eleger? Já há uma definição desses nomes?
PS –
Não, não. Eu acho que ainda está muito cedo para esta decisão, nós temos uma chapa muito forte de deputados federais e também de deputados estaduais. Acho que isso é uma coisa inegável. Mas está muito distante ainda para previsões deste tipo.


BN – E para o vice já tem alguma definição?
PS –
Também não. Acho que o momento próprio vai ser mais próximo à convenção, em que os partidos vão decidir sobre isso. Mas seguramente não é nada que vá trazer qualquer tipo de problema para a coligação. O ambiente entre os partidos é o melhor possível para que as decisões que serão tomadas sejam no sentido de fortalecer a composição. De qualquer sorte, sem dúvida nenhuma, os partidos vão participar intensamente dessa decisão.


BN – Mas essa vaga é destinada ao PSDB, correto?
PS –
O PSDB participa dessa coligação e é natural que ele possa participar da chapa, agora não tem ainda nenhuma definição sobre qual partido vai ter tal papel.


BN – Nem há nomes cogitados ainda?
PS –
Não, não. Oficialmente não.


BN – Sobre as acusações de corrupção no governo de José Roberto Arruda, no Distrito Federal, já tem pessoas inclusive do PT que manifestaram publicamente a intenção de utilizar esse evento como um elemento de campanha. Até que ponto o senhor acredita que este episódio pode prejudicar o projeto eleitoral do Democratas com o PSDB no próximo ano?
PS –
Olha, nesse caso eu diria que o PT não é autor que se siga. Ele tem histórias tão ou mais graves do que essa, e isso pode acontecer com qualquer partido, e o PT não tomou nenhuma providência. Não vejo no PT nenhuma au

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