Ontem, de volta do Clube dos Teimosos, passava pela Avenida do Sal Torrado, olhei para a esquerda e vi uma favela. Nós temos uma grande empresa na região (a CHESF), temos uma administração municipal que recebe royalties e temos que arrancar aquela chaga da nossa cidade. Arranca-se a chaga que nos envergonha arrancando-se de lá os desvalidos envergonhados pela falta de justiça social colocando-os mais perto de nós em local digno e decente.
Como começou a invasão da área? Quem está lá “assentado”? A quem pertence o terreno? De quem é a jurisdição? Todos são desvalidos, sem teto ou descamisados? Há aproveitadores querendo tirar proveito da miséria do próximo? Sejam quais forem as respostas, aquilo tem que desaparecer da nossa cidade.
Vimos a Vila do Rato ser totalmente urbanizada na Administração Luís de Deus. Vimos a Prainha virar bairro durante a Administração Paulo de Deus como vimos José Ivaldo urbanizar uma fazenda que virou o Caminho dos Lagos e Abel Barbosa implantar o Bairro Abel Barbosa. Pendências jurídicas, se existem, não podem ser brecha para invasões, para o início da falta de ordem ou para a impantação da lei do mais forte ou dos que mais gritam…
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Francisco Nery Júnior
