Filho da cidade de Paulo Afonso, Miguel Baiano morou por 15 anos em Salvador e também no Rio de Janeiro, onde trabalhou numa plataforma marítima da Petrobrás. Foi também nas terras cariocas que começou a trabalhar por conta própria, vendendo acarajé
Solteiro e há 22 anos na estrada, Miguel Baiano não se esquece do dia em que foi trabalhar no maior evento de rodeio do país, em Barretos – SP, e vendeu somente um “capeta”, porém já se recorda de bons momentos. Em uma das edições da Copa vela, Miguel foi chamado no palco pelo vocalista do Charlie Brown Junior, Chorão, para preparar um drink; outra grande surpresa foi ter ganhado uma música em sua homenagem, feita pelo amigo André Marreta. Apesar do fatídico dia na festa de peão, ele lembra com humor do fato, otimismo esse, que é uma característica marcante neste que é um dos ícones de Paulo Afonso e que leva o nome da cidade por onde passa.
Apesar de seu estilo alternativo e irreverente de se portar e agir, Miguel diz não se importar com o que os outros pensam ou irão falar. “Eu digo que não sou melhor do que ninguém, tampouco pior, porém procuro somente o melhor pra mim. O que a pessoa faz ou deixa de fazer é problema de cada um. Todo mundo tem o direito de fazer o que quer e o que gosta”, diz ele, que se orgulha muito da cidade onde nasceu.
