As pessoas cumprem sua missão na terra e morrem. Há choros na despedida e com o tempo as coisas tomam o seu rumo, a vida continua…
Com D. Mário tem sido diferente a cada ano. Os fiéis católicos, a Igreja tem sempre um motivo para lembrar a sua passagem por estas terras sertanejas.
Entre 1969, quando aqui chegou acompanhado do amigo Pe. Lourenço, até 1998 quando morreu, foram quase 30 anos de convivência com o povo sofrido desta região, dez anos como bispo de um território com quase 500 mil habitantes moradores de uma área, no seu tempo de quase 37 mil quilômetros quadrados e os baixos índices de desenvolvimento humano do estado da Bahia e do Brasil.
A comunidade de Paulo Afonso e todas as 21 paróquias dos 20 municípios da Diocese de Paulo Afonso vivem momentos de lembranças, lágrimas e muitas homenagens ao Bispo D. Mário Zanetta, falecido há 11 anos, em 13 de novembro de 1998, depois de ter sofrido um acidente vascular celebral em 4 de novembro, em sua residência episcopal neste município baiano.
Nascido
Em 22 de junho de 1962 foi ordenado sacerdote. Ficou alguns anos como vigário coadjutor na Itália e, aceitando o convite para ser missionário e no dia 24 de maio de 1969 ele e Pe. Lourenzo Tori chegam a Paulo Afonso.
Em 3 de fevereiro de 1973 Pe. Lourenço morre em acidente automobilístico
Acompanhou e muito contribuiu para o crescimento de Paulo Afonso por quase 15 anos. Foi, sobretudo um apaziguador, que intermediava os conflitos que eram intensos, sobretudo nas ações que envolviam reassentados da Chesf em Itaparica e sindicalistas nas greves pró melhorias de salários e benefícios junto à hidrelétrica do São Francisco e até nos confrontos que envolviam a polícia militar.
A ação do Pe. Mário Zanetta





