Depois de mais de 8 horas de sessão, o julgamento de Alessandro da Silva, mais conhecido por Alex, chegou ao final por volta das 16h de ontem, com a leitura da sentença feita pelo juiz Marlei Cunha, que presidiu o júri. Alex foi condenado a uma pena de 16,5 anos de prisão.
Ele estava preso há dois anos, quando foi acusado de ter assassinado no dia 02 de novembro de 2007 sua própria companheira Ana Patrícia da Silva, na época com 24 anos. Crime que deixou revoltada a população de Paulo Afonso, afinal a bela jovem era muito querida por todos que a conheciam.
Mais magro, cabelos compridos e bem diferente de quando ocorreu o crime e, consequentemente, sua prisão, Alex permaneceu sentado de cabeça sempre baixa, ladeado por dois policiais militares no auditório do Fórum Adauto Pereira, onde era realizada a sessão do Tribunal do Júri Popular, até que o juiz mandou que se levantasse para ouvir a leitura da sentença.
Durante todo o dia, muitas pessoas, vestindo camisetas com a foto de Ana Patrícia assistiram ao julgamento. Faixas e cartazes com pedidos de justiça foram expostos do lado externo do Fórum.
Alex foi assistido pelo advogado Rômulo Brito, que tentou sem sucesso fazer com que os jurados inocentassem o réu, acatando a tese de negativa de autoria. Esse argumento, segundo o promotor André Luiz Lavigne, que está a apenas 30 dias
Relembre o caso
A jovem Ana Patrícia da Silva, 24 anos, foi assassinada com um tiro disparado na altura do olho esquerdo. Segundo informou a polícia, o homicídio foi praticado pelo próprio companheiro da vítima, Alessandro da Silva, mais conhecido por Alex. Eram 2 horas da madrugada de uma sexta-feira, 02 de novembro de 2007, dia de finados, quando o casal que estava morando junto há pelo menos 1 ano, se preparava para dormir. Ainda na cama os dois começaram a discutir e surpreendentemente Alex pegou a arma e ceifou a vida da companheira.
Mãe não aprovava relacionamento
A mãe de Patrícia conhecida por Dona Beta, por várias vezes alertou a filha, dizendo que este relacionamento não iria dar certo, mas, a jovem, cada vez mais apaixonada, resolveu ficar com ele. O crime aconteceu na Rua Riachuelo, 230, onde os dois residiam. Após ter matado Patrícia, Alex fugiu para Caruaru, mas, poucos dias depois foi preso pela polícia pernambucana e recambiado para o presídio de Paulo Afonso onde o restante da pena.
Em entrevista a imprensa em 2007, Alex negou o crime e disse que amava muito Ana Patrícia. Reveja algumas declarações do condenado:
“Eu gostava muito dela, ela era tudo na minha vida, eu a amava muito, nós nunca brigamos, eu nunca encostei um de do nela”.
Alex também falou que o que aconteceu com ele pode ter sido uma prova de Deus e disse que iria se encontrar com Patrícia: “Eu vou dizer pra ela que jamais vou esquecer dela que foi e sempre será o grande amor da minha vida. Espero encontrar Patrícia com Jesus ao lado dela lá no céu”.
Poucos dias antes do julgamento de Alex, familiares da vítima enviaram para a redação deste portal de notícias uma mensagem em forma de homenagem para Ana Patrícia:
Aos 23 dias de fevereiro de 1983, nasce uma linda menina chamada Ana Patrícia da Silva, filha de Josefa Cesário da Silva, conhecida por Dona Beta e Carlindo Manoel (in-memoriam). Quinta filha de uma família com 6 irmãos, Patrícia foi criada com todo carinho, uma menina linda! Todos a admiravam.
Boa filha, boa irmã, boa amiga. Os anos passaram e Patrícia tornou-se uma linda mulher.
Patrícia sempre namorou bons rapazes e a família sempre aprovava.
Aos 22 anos, em junho de 2005, Patrícia conheceu Alex e sua mãe, Dona Beta, não o aprovou, não viu nele uma pessoa confiável, até falou para ele que não o aprovava.
Patrícia enfeitiçada, apaixonada, continuou o namoro. O tempo passou, entretanto, Dona Beta nunca o aceitou.
Com um ano aproximadamente, Patrícia sai de casa, da casa de sua mãe e vai morar com Alex, na residência da família dele, lá, ela não foi bem aceita, mas acabou ficando. Patrícia passou fome ao lado de Alex, algo que jamais havia tinha conhecido.
Os anos passaram e Patrícia estava morando em uma casa situada na Rua Riachuelo, 203, com Alex. Ela dizia sempre que estava feliz e nunca reclamou de nada. Não sabia o que iria lhe acontecer, que aquela casa seria o local da sua trágica morte.
Em 1º de novembro de 2007, Patrícia se divertiu junto a Alex e não imaginaria que seu fim estava próximo. Nesse dia, Alex brutalmente ceifa a vida de Patrícia, tirando sua juventude, uma moça linda, que tinha uma vida toda pela frente.
Depois de mais de 8 horas de sessão, o julgamento de Alessandro da Silva, mais conhecido por Alex, chegou ao final por volta das 16h de ontem, com a leitura da sentença feita pelo juiz Marlei Cunha, que presidiu o júri. Alex foi condenado a uma pena de 16,5 anos de prisão.
Ele estava preso há dois anos, quando foi acusado de






Ele cumpriu qts anos ainda preso ? Ele trabalhava em q ?