Segunda-feira, 28 de setembro. Foi em sua casa humilde, cheia de troféus conquistados em um dos seus esportes preferidos, o futebol, que conheci um bocadinho da história de José “Alpina”.
Vendedor ambulante de cachorro-quente há mais de vinte anos, ele começou tudo vendendo pipocas nas escolas. A caixa de Manteiga Alpina que carregava, foi a grande responsável pelo apelido que hoje já substituiu o seu nome. Pernambucano, chegou sozinho a Paulo Afonso, ainda moço. Trabalhou como padeiro, divorciou, fez um filho e hoje tem dois netos.
O senhor que representa muito bem o papel daquele trabalhador brasileiro, que dá duro o mês inteiro para tão suado salário, certamente povoa as lembranças da infância e adolescência de muita gente.