
Servidores reunidos
Os servidores do Instituto Federal da Bahia já estão há um mês em greve e 15 campi no interior da Bahia estão paralisados. De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica – Bahia (Sinasefe-BA), outras duas unidades, Jacobina e Salvador, estão com paralisação parcial.
Na manhã desta terça-feira, 12, servidores se reuniram na reitoria do Instituto em Salvador para discutir os rumos da da paralisação. As principais reivindicações são: Contra implantação do Ponto Eletrônico; Pela implementação da carga horária docente e Manutenção da jornada de trabalho de 30h para os TAEs.
De acordo com o Sinasefe-BA, atualmente estão em greve os campi de Brumado, Camaçari, Eunápolis, Feira de Santana, Ilhéus, Irecê, Jequié, Paulo Afonso, Porto Seguro, Reitoria, Santo Amaro, Seabra, Simões Filho, Valença e Vitória da Conquista.
Uma reunião entre o Comando Estadual de Greve, diretores dos campi e o reitor do IFBA, Renato da Anunciação, estava marcada para a tarde desta terça, para discutir a pauta da greve. A reportagem tentou contato para saber o resultado desse encontro mas não obteve sucesso.
Greve em Paulo Afonso teve início há uma semana; veja nota dos servidores:
Nós, servidores/as federais do IFBA, câmpus Paulo Afonso, reunidos/as em Assembleia no dia 04 de maio de 2015, decidimos aderir à greve total deliberada pelo SINASEFE – Sindicatos dos Servidores Federais – a partir desta data, por discordarmos das decisões autocráticas da reitoria do IFBA, a saber:
– suspensão da Resolução 46/2014 (que dispõe sobre a carga horária dos Docentes);
– revogação da Resolução 23/2012 (que dispõe sobre a garantia das 30h dos Técnicos Administrativos);
– imposição da Portaria 709/2015 (que dispõe sobre a implantação do Ponto Eletrônico de frequência dos servidores);
– a imposição da portaria 1060/2015 (que dispõe sobre a flexibilização das 30 horas dos Técnicos Administrativos).
Esperamos que a reitoria deste instituto busque, por meio do diálogo, negociar com nossos representantes sindicais para que possamos dar fim à greve deflagrada.
Para maiores informações acerca dos direitos dos servidores que estão sendo ameaçados nas portarias e resoluções citadas, sugerimos a leitura do documento em anexo.





