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Mensagem enviada através do site em 11/7/2009 – 17h30m
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Nome: gilmario soares silva
E-mail: [email protected]
Mensagem: UNIÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE POLICIAIS
Salvador, 10 de julho / 2009
Movimento Polícia Legal
Carta Aberta à População
A União das Associações de Policiais, devidamente representada neste documento pelodeputado Capitão Tadeu Fernandes, vem a público esclarecer:
1. Que compreende o clima de insegurança dos cidadãos baianos. Mas, os PMs rejeitam veementemente a culpa pela situação atual da Segurança Pública na Bahia. Pois, cabe ao executivo estadual promover as condições “mínimas” de trabalho dos policiais, o
que não tem ocorrido há tempos (décadas);
2. Os policiais militares não suportam mais as péssimas condições de trabalho e o total desrespeito aos seus direitos, o que tem refletido, é claro, na falta de segurança da população. Os policiais como bons servidores públicos que são, desejam
prestar um serviço melhor à sociedade, mas como fazê-lo sem estrutura, treinamentos e atenção institucional?;
3. Que fique claro, a todo povo baiano, que em nenhum momento os PMs ameaçaram fazer greve, pois esse não é o propósito destes profissionais da segurança pública, que são sérios, dedicados e fiéis cumpridores da lei;
4. De forma objetiva e sem margem a outras interpretações, todos os policiais militares (oficiais e praças) declaram em alto e bom som: ESTAMOS INSATISFEITOS COM A POLÍTICA DE SEGURANÇA DA BAHIA. Pois, ela não proporciona condições adequadas de trabalho, desrespeita direitos e pior: discrimina os militares estaduais em relação a outras categorias. E por tudo exposto, no livre, justo e democrático direito de pleitear garantias asseguradas na Constituição Cidadã (1988), vamos realizar um
MOVIMENTO CONSTITUCIONALISTA, visando cobrar do governo, de forma disciplinada, respeitosa e responsável – o que é de direito!
5. Que esse movimento, respaldado no Estado Democrático de Direito, tem por objetivo construir uma Polícia Militar ainda melhor à sociedade, pois esse é o desejo dos seus integrantes e dos próprios cidadãos.
6. Que a proibição constitucional de sindicalização e de greve de militares não pode servir de arma dos governos para tratarem os PMs como servidores sem direitos, como profissionais sem cidadania, como “máquinas de proteger cidadãos”!
7. Que mesmo sem poder realizar greve, os policiais militares também são servidores públicos: pais, mães, esposos, esposas, cidadãos oriundos desta comunidade e que por isso não podem ser esquecidos e discriminados, pois possuem sonhos, direitos, anseios, aspirações e necessidades sociais.
CONCLUSÃO: os policiais militares baianos estão abertos e desejosos por diálogo (aberto, franco, respeitoso e transparente) com o governo e espera o apoio da população desta linda Bahia para a construção de uma Segurança Pública à altura deste povo querido, mas sofrido e carente por anos e anos de desmandos.
Que a Bahia seja de Todos Nós, inclusive dos Policiais Militares!
Abraços,
Capitão Tadeu Fernandes
Deputado Estadual – PSB
Delegado pelas 25 Associações Representativas de
Policiais de Oficiais e Praças, da capital e interior