Sim, é Mutti mesmo seu sobrenome. Não é nada inventado, nome artístico; Driele carrega descendência italiana nele. Ah, e antes que perguntem, ela nunca procurou saber de seu significado. Mas Driele é natural de Paulo Afonso, apesar de já ter morado em outras cidade, é pra cá que ela acaba sempre voltando.
Já com seus 20 anos e acabando o ensino médio, ela sempre conviveu com o seu avô registrando tudo com uma foto. E foi dessa convivência que nasceu sua paixão pela fotografia. Já fez um curso de iniciação à prática e ainda pretende cursar faculdade de cinema.
Em sua infância, na escola ela sempre era vista como a menina muda, era muito quieta. Hoje ela é vista como a menina diferente, diferente e livre. Driele adora registrar suas viagens, acampamentos, visitas a tribos indígenas, povoados… Dizem que a poesia nada mais é do que um registro de algum acontecimento, uma fotografia. Mas Driele realiza o contrário, suas fotografias são verdadeiras poesias.
Ela foi criada com muita liberdade, não de ir e vir somente, mas também liberdade para pensar, agir… E essa liberdade é visível em suas fotos, transparece completamente. Seus últimos trabalhos foram fotos para divulgação de espetáculos da APDT (Associação Pauloafonsina de Dança e Teatro) e uma participação nas filmagens das primeiras cenas do filme experimental produzido por Samuel Hermínio e Edson “Chuck”, “Sonoro Silêncio”.
Hoje Driele faz parte da nova geração que deixa de ser platéia, para passar a produzir. Nessa era tecnológica, de internet, câmeras e milhares de equipamentos digitais, ela pega carona com seus amigos e seguem com o projeto “Paulo Afonso em Doc”, um blog que visa divulgar registros fotográficos e visuais dos eventos sócio-culturais e ambientais da cidade.
