20 de dezembro de 2025

Direito discute União Homoafetiva na FASETE!

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Promovido com esmerado cerimonial por acadêmicos do sétimo período vespertino da FASETE, nesta quinta 23 de maio, foi aberto pela professora Risete Reys, Direito Civil, o Seminário de Direito Homoafetivo  e Direito de Família, prestigiado por renomados docentes da Pasta e palestrantes intrínsecos à questão complexa  que envolve princípios e dogmas  religiosos e morais, que  interagiu na polêmica nacional  abordando  sobremaneira direitos, deveres e garantias fundamentais da dignidade da  pessoa humana, essências  imprescindíveis do artigo 5º da CF/88.

O parecer antropológico e costumeiro sobre o exposto questionado, discorrido com o capricho apurado da professora  Cleonice Vergner,  que suscitou o hedonismo helênico do discípulo  Eros no “Banquete”  de Platão que “ostentava o zelo de servir ao verdadeiro bem e à perfeição do amado”, mostrou que a controvérsia sexual homoafetiva  não é anacrônica  à realidade hodierna brasileira  que,  ora, entre prós  e contras , regulariza parcialmente a união entre pessoas do mesmo sexo no país.

Reafirmando suas convicções bíblicas que condenam o homossexualismo e reafirmam o “crescei e multiplicai-vos”, o padre Celso da Igreja Católica Apostólica Romana, reiterou com propriedade que a intolerância aos “diferentes” é bem maior na própria família que geralmente defenestra e discrimina o parente indesejado. Na seqüência, como parte no processo do  litígio homoafetivo,  portanto bastante esperado pelos presentes que lotaram as galerias, foi o discurso  da ex presidente da OAB Dra. Isabel Cristina  que passou a ser chamado  Dr. Isaque Bell, em função de sua recente emancipação sexual que lhe conferiu juridicamente o novo nome. Em sua explanação lembrou dos crimes contra a honra elencados no capítulo V do Código Penal que injuriam, caluniam e  difamam pessoas do mesmo sexo que se relacionam entre si,  e trouxe  à baila o determinado no artigo 42, parágrafo segundo  do Estatuto da Criança e do Adolescente,  (ECA ), sobre a adoção para os que mantém união estável com comprovada estabilidade familiar.

Finalmente a Dra. Maria Rosangela, psiquiatra, em suas conjecturas retóricas e analíticas sobre a questão que “nem Freud explica”, complementou os discursos com exemplos do cotidiano dos “diferentes” no seio da família brasileira desde seus primórdios. Para os futuros operadores de Direito o evento foi profícuo e proveitoso, literalmente!

O evento foi concluído com um suculento “menu” à francesa. Parabéns ao Sétimo vespertino de Direito da FASETE. Valeu!

Epidauro Pamplona 

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