Para sensibilizar as pessoas a doarem sangue durante a Semana Santa, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, realizou no último sábado, 14, no Culto Jovem, o lançamento do Projeto Vida por Vidas, que contou com as presenças da coordenadora e do bioquímico do Hemoba de Paulo Afonso, Ângela Souto e Antônio Pádua, respectivamente.
Incentivo que Walisson Pereira, de 31 anos, recebeu há 10 anos, quando tornou-se doador. Hoje, vindo do Povoado Tigre, onde mora, para realizar mais uma doação, sente-se realizado. “Se pudesse doar todo dia, eu viria, é muito bom poder salvar vidas”, celebrou.
A unidade sempre está à procura de novos doadores, mesmo que o estoque atualmente esteja atendendo às necessidades do município. “Se tiver muitos doadores, poderemos enviar bolsas de sangue para locais que estejam precisando”, disse a coordenadora Ângela. Souto.
Em fevereiro, a UCT (Unidade de Coleta e Transfusão) de Paulo Afonso recebeu 238 candidatos, mas apenas 67 foram voluntários. O estoque é destinado a toda a rede de saúde, inclusive particular.
Para ser um doador, é preciso que se tenha a idade mínima de 18 anos e esteja aparentemente saudável. O processo é simples e não demora muito. È só preencher uma ficha de cadastro, submeter-se a uma triagem matológica, onde serão realizados pré-exames para verificação de sinais vitais. Após passar por uma triagem clínica com profissional especializado, se estiver apto, o voluntário será encaminhado à coleta. Segundo Ângela Souto, o processo dura cerca de duas horas, a depender da quantidade de doadores na fila.
O intervalo das doações é rigoroso. Para homens, apenas após 60 dias é que se pode realizar outra doação. As mulheres têm esperar um pouco mais, 90 dias.
Maria dos Santos Leite, de 48 anos, entendeu a importância do seu papel e dirigiu-se ao Hemoba para realizar sua primeira doação. “Já precisei de transfusão e sei que tem muita gente precisando de mim. Deixei trabalho, obrigações domésticas para vir salvar vidas. Isso é mais importante”, falou, orgulhosa a nova doadora.
