25 de março de 2025

Há 5 anos na presença de Deus, ex-Calcinha Preta fala de sua nova vida ao ozildoalves

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Neste último final de semana esteve em Paulo Afonso, pela segunda vez consecutiva levando a palavra de Deus com a sua voz, o cantor Berg Lima, ex-vocalista da Banda Calcinha Preta. Berg estava feliz com a receptividade dos pauloafonsinos. Ele que atualmente mora em Feira de Santana, considera Paulo Afonso como se fosse a sua segunda casa, por se sentir tão acolhido a cada vez que vem à cidade.

"Há muitos anos atrás eu vim aqui cantando pro mundo, em grandes bandas do forró, bandas famosas, e hoje eu estou aqui glorificando e exaltando o nome de Deus. Pra mim tá sendo uma grande alegria. Eu larguei tudo, larguei fama e sucesso, e hoje eu estou há cinco, quase seis anos, na presença de Deus", falou Berg Lima, que chegou a Paulo Afonso depois de uma turnê de dez dias por alguns países da Europa, como França, Inglaterra e Suíça, onde mais uma vez glorificou o nome do Senhor.

Em maio, Berg Lima retorna à Europa para participar de congressos e seminário de cantores na Suiça. Aqui em Paulo Afonso, Berg participou do 2º aniversário da Congregação da Igreja de Cristo Pentecostal no BTN 3. O site ozildoalves esteve no evento e conversou com o cantor. Acompanhe alguns trechos desta entrevista:

– Berg, quando você cantava nessas outras bandas, você de certa forma aproximava aquelas pessoas que estavam vendo o seu show, do mundo da prostituição, das drogas, e é exatamente o contrário do que você vem fazendo agora, você hoje aproxima essas pessoas para a obra de Deus. Você tem ideia da importância de ter tomado essa decisão?

"Uma vez eu tava me perguntando ‘porquê isso aconteceu na minha vida?’. E Deus me respondeu que todo talento, todo sucesso, todo projeto, ele já tinha resgatado do mundo, que eu não cantaria mais pro mundo, mas cantaria pra ele, e que muitas almas se converterão através do meu testemunho. Antigamente eu cantava para fãs… Hoje eu louvo para o senhor para trazer almas. Ontem (25), por exemplo, 22 almas aceitaram Jesus, se renderam aos pés do senhor. E hoje eu creio que Deus fará a mesma obra, pois a palavra do senhor diz que "aquilo que faz a obra o senhor o aperfeiçoará"… Eu faria tudo outra vez, faria tudo de novo, pra estar mais e mais na presença de Deus."

 

 

– No início da sua participação ontem, você falava que não se trata de um show evangélico, que nós viemos aqui para adorar e louvar o Senhor, mas é quase que difícil deixar com que as pessoas tenham ainda aquele assédio por você. Como é que você faz pra tentar levar isso pras pessoas, que aqui não é você, na realidade é o Espírito Santo?

"É um pouco complicado, porque realmente há o assédio, as pessoas querem saber… Mas a gente tem o Espírito Santo de Deus dentro da gente e quando às vezes vêem falar com a gente, a gente leva a palavra da bíblia, leva algo para edificar aquela pessoa, e a pessoa sai bem melhor. Então, a pessoa vê verdadeiramente que a gente se converte. Mas a gente vai na graça de Deus, pela misericórdia de Deus, agradecendo, louvando a Deus… Como eu falo, eu não faço show, eu faço cruzadas evangélicas. Eu tenho banda, a banda não pôde me acompanhar, só veio o meu maestro, tecladista, eu viajo o Brasil todos fazendo eventos evangélicos, glorificando… Tudo bem que a gente é convidado para abrir show de grandes cantores… Vai ter agora o show do Catedral, talvez me encaixem, mas sempre gosto de aplicar a palavra de Deus, sempre gosto de semear a palavra de Deus."

– Após você ter tomado essa decisão, outros artistas do seu meio também tomaram essa decisão, pois acho que você serviu de referência, de exemplo, pra outros músicos…

Cada um tem um chamado, cada um tem um estilo, proposta na presença de Deus. E depois que eu aceitei Jesus eu fiquei sabendo, inclusive, tem uma cantora aqui muito amiga minha, que cantou comigo na Caviar com Rapadura, Mulher Perdidas… A Amara Barros, e hoje ela é evangélica. Fiquei muito feliz que ela verdadeiramente se converteu, porque virou moda cantor ser evangélico. Não consegue sucesso na fama e vem pro mundo gospel. Eu não vim pro mundo gospel, eu vim pro reino de Deus.

 

 

Berg Lima finalizou a entrevista comentando também sobre a pauloafonsina Michelle Menezes, que, após deixar a banda Calcinha Preta, parou de gravar músicas seculares para se dedicar ao seu novo projeto cristão. No entanto, pouco menos de dois anos, Michelle resolveu voltar ao atrativo mundo do forró, dessa vez seguindo com a banda Saia Rodada.

"Muitos serão chamados, poucos escolhidos. Não é fácil… Eu sinto na pele o que Michelle está sentindo. Eu passei fome, necessidades, perdi tudo. Michele tem três filhos, parece, e quando Deus prova, Deus bota no deserto. Uma vez eu falei pra ela, ‘Michele, a gente ajuda, a gente se reune, não volte pro mundo’. Mas a necessidade falou alto, ela não teve a fé tamanha que muitos têm", finalizou Berg Lima.

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