19 de março de 2025

Familiares contam como foi a prisão dos policiais de Paulo Afonso

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E-mail enviado para a Redação do portal OzildoAlves relata, através de familiares, os momentos que antecederam a prisão de seis policiais militares lotados no 20º Batalhão da PM em Paulo Afonso, no último dia 14 de fevereiro, alguns dias depois do final da greve. Para a família, a prisão dos militares foi “injusta e covarde”. O conteúdo do e-mail também questiona o tratamento que está sendo oferecido aos PMs. Veja:

Nós familiares dos seis policiais presos em Paulo Afonso, acreditamos que nossos maridos, irmãos e companheiros, foram presos de uma forma injusta e covarde.

Eles lutaram de uma forma pacífica, pedindo apenas que uma lei aprovada em 1997 (Lei da GAP), depois de 15 anos fosse cumprida. Eles, não queriam aumento, queriam que a lei fosse executada.

Na manhã do dia 14/02, o comandante do de nossos entes queridos organizou duas reuniões, uma com os policiais em sua sala e outro com o restante do efetivo policial de Paulo Afonso, no auditório da UNEB.

Os policiais, depois de trabalhar a noite toda, foram à sala do comandante do Batalhão e sem saber do que se tratava, foi anunciada a prisão.

Os mandados de prisão preventiva, baseados em relatórios enviados pelo Batalhão, eram datados do dia 10/02, mesmo dia que os alunos da polícia militar, foram às ruas de nossa cidade, cumprir estágio.

Na sala, foram apreendidas as armas, os celulares dos policiais e anunciado pelo Ten Coronel Ubirajara, que a partir daquele momento eles não poderiam ligar para suas famílias ou seus advogados.

Por sorte, uma advogada, estava presente na hora da prisão e sob a ameaça de uma representação no Ministério Público, foi permitido aos PMS realizarem uma ligação para seus familiares e advogados.

Depois disso, nossos maridos, irmãos e companheiros, foram presos e conduzidos para Salvador, enquanto o Ten Cel. Ubirajara se dirigia a UNEB para conversar com o restante do efetivo policial, onde explicaria o fato e realizaria uma oração para os novos presidiários.

 

PMs presos receberam a solidariedade dos colegas

 

Graças a intervenção divina, os PMS passaram poucas horas em Salvador e já na madrugada do dia 15/02, estavam ocupando a cela do Batalhão.

Lá, há duas visitas diárias: 08 às 10 horas e 16 às 18 horas. Quando chegamos somos revistadas e nossos maridos, quando vamos embora, também. Como se fossem vagabundos!

Eles não têm direito a utilizar celular, e fora o horário de visitas ninguém pode chegar perto das grades. Um absurdo.

E Você é a favor da soltura dos PMs do 20º Batalhão presos por terem reivindicado seus direitos durante a greve?

Então clique AQUI  e deixe sua assinatura pedindo a soltura dos militares.

 

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