A Associação dos Feirantes de Paulo Afonso (ASFEPA) se reuniu no último dia 20, no Centro Bíblico Diocesano, para discutir os problemas relacionados à transferência da feira livre para o Mercado Público Municipal. Os feirantes alegam que há uma série de irregularidades cometidas pela prefeitura entre as quais, privilégios a apadrinhados políticos no quesito cadastramento, além do pequeno espaço para comportar todos os comerciantes.
Os feirantes insistem que as “gaiolas”, nome que deram aos boxes do mercado, são pequenas para armazenar o enorme volume de suas mercadorias e que suas laterais, sem qualquer proteção, expõem os produtos ao sol e a chuva findando por danificá-los.
Indignados com a maneira arbitrária como a prefeitura vem tratando todo o processo de transferência os feirantes, que entraram no Ministério Público contra o Executivo Municipal, dizem que por manobra política eleitoreira a prefeitura alijou do processo seletivo 87 pessoas em detrimento de seus apadrinhados.
Durante a reunião todos os feirantes expuseram seu ponto de vista deixando claro que primam pela continuidade da feira livre às sextas-feiras e sábados.
O mercado, que deveria ser gerido pelo próprio município, como bem público, foi terceirizado sem que os permissionários fossem sequer consultados e o resultado de tudo isso é que os feirantes se queixam de como estão sendo tratados pelos administradores do fustigado mercado.
Estiveram presentes à reunião o ex-prefeito, Raimundo Caires, o presidente da Câmara de Vereadores, Regivaldo Coriolano e os vereadores Daniel Luiz e Aroldo todos em solidariedade à luta dos feirantes.
O vereador Ozildo Alves, que também se mantém firme na luta dos feirantes, não esteve presente pelo fato de que a reunião aconteceu no dia e horário incompatíveis com sua doutrina religiosa.