Paulinho da Auto Escola 2001. Empreendedorismo, esporte e família!

 

 

Entrevista concedida ao site bompasseio.net:

 

Nome: Paulo de Tarso Duarte de Almeida

Profissão: Funcionário da própria empresa

Naturalidade: Paulo Afonso-Bahia

 

Olá Paulinho! Quanto tempo de autoescola?

Este ano estamos fazendo 19 anos, sob a minha direção.

 

Então a Auto Escola 2001 já existia antes de você?

Sim. A empresa era de dois grandes amigos meus: Henrique Daltro Lisboa e Alexandre Daltro Lisboa. Eu era instrutor da empresa. No decorrer do tempo não deu certo com eles. Me deram a oportunidade de comprar a empresa, eu agarrei essa oportunidade e estamos nesse grande sucesso que a Auto Escola 2001 se tornou em Paulo Afonso.

 

Segundo o IBGE, a maioria das empresas fecham as portas depois de 05 anos de atividade. Qual o segredo para manter uma empresa com tamanho sucesso e competitividade por tanto tempo?

Trabalhar com seriedade e amor no que faz. Sempre gostei da área de ensino. Antes de ser o proprietário, já fui instrutor e hoje me considero ainda um instrutor.  É preciso agarrar as oportunidades que surgem durante a nossa vida. Hoje, a Auto Escola 2001 é a minha vida.

Graças a Deus, conseguir fazer mais que uma autoescola, fizemos “A 2001”.

O trabalho sério fez com a 2001 ficasse muito forte. Sempre somos premiados em pesquisa de opinião pública. É muito gratificante ser reconhecido como a maior e melhor autoescola de Paulo Afonso e região.

 

 

O país atravessa uma grande crise, desde 2015. Muitas empresas fecharam as portas. Porém, a Auto Escola 2001 continua firme na sua caminhada. Na crise somente os fortes sobrevivem?

Olha bem. É preciso ter muita seriedade. Não fazer besteira. As vezes uma pessoa começa uma empresa “bombando”, dando muito certo e acha que aquele dinheiro que entrou na empresa já pode gastar como quiser. Não é assim que funciona de maneira alguma.

É preciso ter um salário dentro da empresa, como eu tenho o meu salário dentro da empresa. A empresa tem que ter a renda dela.

Eu costumo brincar dizendo que só tive o luxo de possuir o meu próprio carro, depois de mais de dez anos de empresa. Antes, andava no carro de trabalho da autoescola.

A empresa foi criada numa época de crise como estamos vivendo agora. Mas devido às metas traçadas e seriedade no trabalho conseguimos sobreviver de forma sólida.

Não digo que os fortes sobrevivem na crise, e sim, os estabilizados e antenados no futuro.

 

 

Falando em sucesso, recentemente saiu uma matéria na Revista Época dando destaque as empresas de sucesso da região. Dentre elas está a Auto Escola 2001. Como você avalia este acontecimento?

Foi uma surpresa. Não esperava. Chegou um representante da revista Época informando que na pesquisa que eles fizeram na região, dentre muitas marcas, as que mais eram lembradas espontaneamente pelo público estava a Auto Escola 2001.

Uma revista de circulação nacional nos presentear com um prêmio pelo destaque alcançado é algo fantástico. Uma grande honra.

A revista é destaque no Brasil inteiro. Estamos muito satisfeitos.

 

Além de seriedade, amor no que faz, organização financeira, existe mais algum fator para a sua empresa ser uma das mais lembradas pelos moradores da região?

No decorrer desses anos, sempre procurei enxergar além da minha época. Um exemplo disso é que fomos a primeira autoescola da Bahia a ter um site, isso há 19 anos atrás.

Hoje, trabalhamos nas maiores redes sociais, divulgando não só o nosso trabalho, como promoções e campanhas educativas relacionadas ao trânsito.

No início da autoescola era eu que tomava conta do marketing. Hoje, nós resolvemos profissionalizar ainda mais esta área e contratamos uma empresa especializada para nos prestar assessoria neste setor.

 

Qual fato lhe chama mais atenção quando é lançada uma promoção da Auto Escola 2001?

Quando realizamos uma promoção e lançamos na mídia, os alunos abraçam a ideia, vem de coração aberto e fica claro que eles estão apostando na competência que nós temos de administrar o seu curso.

Eu costumo dizer que o curso vai fazer parte da vida do aluno. O que o aluno aprender no treinamento, ele vai levar pelo resto da vida, seja na categoria A, B, D ou até E (que é para dirigir carreta).

 

Geralmente, o que faz uma pessoal ficar fiel a uma empresa é a qualidade do produto ou serviço oferecido. Aqui você ensina a dirigir. Em sua opinião o que torna uma pessoa um bom motorista?

Um ótimo aprendizado. O sucesso da nossa empresa não e apenas Paulinho, vem de toda uma equipe treinada e motivada a fazer o melhor na formação de novos condutores. Sobre ser um bom motorista vem da conscientização de cada um, o transito é uma comunidade e como toda comunidade precisa ser respeitada os espaços e o direito do próximo.

Nossa equipe se dedica tanto em fazer o melhor, que nossas pesquisas internas indicam que a maioria dos nossos alunos atuais são indicações de ex-alunos.

 

Já que estamos falando de empreendedorismo, existe uma campanha em Paulo Afonso para que a cidade esteja toda unida em transformar o município em dos pontos turísticos mais visitados do Brasil. Esse objetivo sendo alcançado, todo o comércio será beneficiado. Você que conhece vários outros municípios o que você ver de diferencial em Paulo Afonso?

Paulo Afonso tem um potencial enorme. Eu acho que muito maior que outras cidades que exploram o turismo bem mais que Paulo Afonso.

Os lagos que estão sendo revitalizados será um encanto para os turistas. Colocando pedalinhos e outros atrativos que agreguem valor, Paulo Afonso já é bonito por natureza, ficará muito mais agradável para aqueles que visitam a cidade.

Vejo que o setor que toma conta da parte turística da cidade está com uma visão diferente. Logo Paulo Afonso ficará mais bela.

 

Paulinho você é um empreendedor ligado ao esporte. Precisamente ao motociclismo. Fala pra gente como começou essa grande paixão.

Eu comecei velho (risos). Geralmente um piloto de Motocross começa com 05 anos de idade, como meu filho começou. Eu aprendi a andar de moto com 23 anos e com pouco tempo depois comecei a praticar Motocross.

Comecei fazendo trilhas. Mas na primeira oportunidade que tive de andar na pista de Motocross, abandonei a trilha.

Me dedico bastante. O resultado disso é que já trouxe vários títulos para a nossa cidade. Como o Campeonato Alagoano, Campeonato Baiano, Campeonato Sergipano, Arena Nordeste dentre outros…

Hoje, estou na vice-liderança do campeonato alagoano e meu filho está liderando a categoria que ele participa.

 

Hoje, a medicina recomenda que as pessoas pratiquem esporte. Você como um atleta, qual a dica que você deixa para as pessoas sedentárias?

Vou utilizar minha experiência como exemplo. Hoje, relaxei um pouco na prática constante do esporte e já não tenho a mesma sensação de bem estar de três anos atrás.

Em 2015, eu me dediquei muito ao esporte. Para obter bons resultados nas competições de Motocross tive que mudar toda a minha rotina.

Pedalava 40km por dia e fazia três dias de academia com personal para aumentar a resistência.

Desta forma conseguir atingir um nível que estava ganhando da “molecada” de 18 anos. Perdi cerca de 8kg e me sentia muito bem, dormia muito bem, disposição excelente, uma maravilha.

 

Quando existe campeonato de Motocross na cidade, o espaço fica lotado com facilidade. Para uma pessoa que sai de um evento deste encantado e quer começar a prática do esporte, qual a sua recomendação?

Primeiramente tem que gostar do esporte. Já dei apoio a muitas pessoas que estavam iniciando. Tem que começar devagarzinho. Não pode ir afoito, não.

Tem que saber andar de moto bem. É um esporte que exige bastante esforço físico. Para ter uma ideia, se pegar uma pessoa que anda de moto todo dia na rua e colocar numa pista de Motocross, ela não consegue dar três voltas na pista. Os braços travam. A pessoa cansa rápido.

É um esporte fácil. Muitos acham que aquilo ali é uma loucura. Loucura nada, aqueles saltos enorme. Com muito treinamento o atleta já sabe o que fazer para um salto chegar a determinado ponto.

 

Você considera o Motocross um esporte perigoso?

É essencial que se invista em equipamento de segurança de excelente qualidade. Mas não acho um esporte perigoso. Em 16 anos já tive inúmeras quedas, já fraturei uma vez a tíbia, já desloquei o ombro…

Mas, conheço gente que só pratica futebol e já teve dezenas de contusões e muitas até mais graves, como quebrar perna, traumatismo craniano…

Existindo todo o aparato de segurança montado é muito raro existir algo trágico no Motocross.

 

Prezado, Paulinho. Falamos de empreendedorismo, turismo e esporte. Agora o tema é livre. Mande sua mensagem:

A família é essencial na vida da gente. Para alcança excelência no trabalho, no esporte, no dia a dia… Tem que estar bem com a família.

Eu tive uma base familiar muito boa. Meu pai, minha mãe, meus tios, meus avós, minhas irmã.

Meu avô foi um guerreiro que fez parte da minha vida.

Assumi responsabilidade muito cedo. Então por isso, me privei de algumas coisas.

Por exemplo, não tomo bebida alcoólica. Mas também não critico quem bebe.

Nunca bebi. Não por que fui obrigado. Mas é uma coisa minha. Me sinto bem sendo assim.

Acredito que o sucesso é isso: Fazer com competência, carinho e amor. É preciso lutar pela empresa. Apesar de alguns fatos lamentáveis que acontecem no mercado, acredito que a concorrência é algo maravilhoso. Nos motiva a oferecer cada vez mais, o melhor para nossos alunos.

E para finalizar, gostaria de agradecer ao site bompasseio.net pela entrevista.

 

---

O site bompasseio.net agradece toda cordialidade com que sempre foi atendido por Paulinho e pedi a Deus que continue abençoando o belo trabalho que vem sendo executado, ao longo desses 19 anos, por toda equipe da Auto Escola 2001.

 

Por: Vanélio Oliveira