
Por Antônio Galdino
Nasci em Zabelê (Monteiro), na Paraíba em 18/01/1948. Cheguei em Paulo Afonso em 20 de Novembro de 1954. Em 07 de Abril de 1993 recebi o título de Cidadão de Paulo Afonso. Trabalhei na Chesf por 36 anos e meio e, paralelamente atuei em quase todos os colégios da cidade, como professor.
Há anos acompanho o processo de desimobilização da Chesf, proprietária de terrenos e de prédios e edificações pioneiras de Paulo Afonso, que vem se desfazendo de instalações que têm sido passadas a instituições federais e estaduais e a elas são dados outros fins mais condizentes com a realidade atual.
Prédios como escolas Adozindo, Murilo Braga, Parque, COLEPA, foram cedidas para abrigar outras escolas e universidades como a UNEB, o IFBA, o Colégio Carlina.


Outros como a Coochesf foi cedida para a Justiça Federal e adaptada para receber esse importante órgão da justiça. A antiga Padaria da Chesf foi leiloada e ali foi construído moderno posto de gasolina. Outro, como o Restaurante da Chesf, que chegou a ser negociado para ser um Centro Cultural de Paulo Afonso, foi cedido ao Ministério do Trabalho e, totalmente derrubado, deu lugar a instalações desse órgão e a outro prédio da Receita Federal.
Mas, há algumas edificações que também são a história de uma época, sobre os quais pesam dúvidas sobre o seu destino.
A Igreja de São Francisco, depois de empenho do Padre Celso e apoio do então vereador Regivaldo Coriolano, hoje Secretário de Turismo, foi tombada a nível municipal.
Mas, e a Casa de Hóspedes, a primeira edificação de Paulo Afonso, ainda da década de 1940? E a Casa da Diretoria da Chesf? E o Grande Hotel de Paulo Afonso que há dezenas de anos virou casa de morcegos? Que destinos se pensa dar a estas edificações, considerando que a Chesf vem leiloando tudo e está sendo pressionada pelo governo federal para tornar-se uma pequena empresa nordestina?

A história local, dos pioneiros fundadores da Chesf e da cidade e dos antigos moradores da região precisa ser levada às salas de aulas, em todos os níveis para que todos conheçam, desde os primeiros anos escolares quem foi Abel Barbosa, Adauto Pereira de Souza, José Freire da Silva, Carlos Alberto Alves, Lizette Alves dos Santos, Diogo Andrade Brito, e tantos outros que fizeram a história da cidade de Paulo Afonso e Antônio José Alves de Sousa, Apolônio Sales, Enoch Pimentel Tourinho, Bret Cerqueira Lima e centenas, milhares de outros pioneiros da Chesf que mudaram a história de toda a região Nordeste.
Em meus livros, revistas, no jornal, destacamos alguns mas a escola precisa fazer mais. Em dois novos livros em preparo, estamos voltando ao tema mas ainda é muito pouco se as escolas não fizerem a sua parte.
A história e a memória de pessoas, paisagens, edificações de um lugar precisam ser valorizadas. Temos lutado incansavelmente nesse sentido ao publicar livros, revistas, e matérias no jornal Folha Sertaneja. Mas parece que, há muitos anos, tenho pregado sozinho no deserto.

Dos atuais 15 vereadores de Paulo Afonso 11 deles são de Paulo Afonso, a maior quantidade de edis pauloafonsinos numa legislatura da história dos 58 anos do Poder Legislativo. E o que eles têm feito nesse sentido?
Daqui a um ano, em 15 de Março de 2018, a Chesf completará 70 anos. E em 28 de Julho de 2018, Paulo Afonso completará 60 anos.
Imagens, como as da Cachoeira cheia, o Restaurante da Chesf e outras são apenas retratos na parede, fiapos de memória. E o que teremos daqui pra frente?
Desculpem esse meu desabafo mas é que estou ficando cansado de ver tudo isso sem solução. Abraço fraternal para todos.
Professor Galdino.






PELO VISTO O PROFESSOR NÃO VONHECE PAULO AFONSO.
DIZEM, DIZEM QUE PAULO AFONSO É A CAPITAL DA ENERGIA, AQUI É SIM A CAPITAL DA MESMICE.
Meu caro vereador não eleito. O senhor deve ter sido um dos 195 vereadores ou dos 21 suplentes que já exerceram o Poder Legislativo deste município nestes 58 anos de sua história e, por conhecer razoavelmente Paulo Afonso e ter sido honrado pelos seus pares com o título de Cidadão de Paulo Afonso é que não posso mesmo me conformar com essa “mesmice”. Como não possa aceitar que V.Sa. quando ali esteve, ali permaneceu com este pensamento…
Professor, o senhor como secretário da cultura desse grupo do governo municipal que aí está por que não lutou para que a cultura e valorização de nossas obras fossem tombadas e valorizadas para que se mantivessem vivas para o povo pauloafonsino???? O senhor deveria cobrar mais dessa prefeitura pois dinheiro ela tem pelo orçamento mensal e anual com notoriedade dos super-salários do prefeito e edis dessa cidade. Se quer ver uma solução para esse município não espere do governo federal ou estadual pois estes não se importam com nossa cidade, mas sim a prefeitura que está em cima de tudo que o senhor citou e não faz nada porque não quer, prefere ver seus amiguinhos e aliados ricos e locupletados.
Minhas as suas palavras Carlos. Ao que parece esse senhor mais uma vez se ressente de não ver a sua vaidade pessoal reconhecida por esses que aí estão e sempre foram abanados pelos salamaleques do tal !
Caro Carlos Abreu. Convém esclarecer que nunca fui secretário de cultura de Paulo Afonso. Fui, durante, menos de dois anos, o diretor do departameto de turismo, órgão subordinado à Secretaria de Turismo e Cultura e lhe asseguro que nesse período, embora sem recursos e apoio, fiz o que pude para preservar esses bens culturais e a projeção do potencial turístico do município, junto à Bahiatursa e ao Ministério do Turismo. Por esse tempo em que estive na prefeitura, havia nesta Secretaria de Turismo e Cultura, um departamento do cultura, gerenciado por outra pessoa que também sempre esteve empenhada em preservar os valores culturais. Não posso discordar de V.Sa. ao afirmar que não há prioridade na gestão municipal para estas áreas, e isso se arrasta em todos os governos. E esse desinteresse passa, há anos, muitos anos, pelas gestões da Chesf, do comércio, empresários e dos políticos que se dizem representantes do município, de todos os partidos e em todos os níveis. O que fiz, ao relatar esses fatos, foi tentar, mais uma vez, despertar o interesse nas escolas em, pelo menos, levar o conhecimento da história desse lugar aos estudantes instituindo aulas e atividades para que eles conheçam suas raízes. Apenas isso. E já se teria aí um bom resultado. Independente da conotação política que se queira dar a esse fato. Que Deus abençoe a sua caminhada.
fico indignado quando vejo um predio historico da chesf sendo derrubado.
Não sei qual o propósito, Paulo Afonso nasceu de um canteiro de obras, fruto da necessidade de geração de energia para o nordeste, fantasiar situações é outra coisa. Não ouve luta nenhuma tudo feito através de canetada, emancipação e criação da chesf, Na ditadura tornou-se área de segurança, doença que nos acompanha até agora, saindo agora com os programas de psicultura, a não ser isso, seria aquela cidade morta cheia de funcionários da chesf, estado , federal e prefeitura sem nenhum desenvolvimento. História de doutores e coisa e tal já encheu o saco.
Foi a ditadura que acabou com comunismo no Brasil, se não tivesse ocorrido a justa reação, hoje seríamos uma Cuba, Venezuela etc, etc e tal.
Cuba ? Venezuela ? Acorda pra vida rapaz. Desça do palanque. O assunto aqui é Paulo Afonso.
Galdino meu amigo, você é um profundo conhecedor da nossa Paulo Afonso, em você eu sinto a sinceridade em não deixar morrer as origens e dos nossos desbravadores. Nada contra em colocar nomes de mãe e parentes dos administradores atuais. no entanto que sejam em repartições novas e não trocarem nomes, afinal que compromisso tem esse povo com os nomes antigos, talvez nem saibam quem era Adozindo Magalhães ou mesmo Murilo Braga e o que representaram . Obrigada amigo por não deixar morrer nossas lembranças.Abraços,
O problema é que os políticos de nossa cidade são muito fracos só pensam neles mesmos.
Faz uns quinze dias que ví um vereador furando a fila para ser atendido por um medico em uma clinica de nossa cidade,
se eles não respeitam a população imaginem se vão lutar pela cidade.
DERRUBARAM O RESTAURANTE PROXIMO A ELE TINHA A PADARIA LOGO MAIS A BAIXO TINHA A COOPERATIVA SO FALTA AGORA DERRUBAR TAMBEM A FAMOSA CAIXA DAGUA ONDE FICAVA A SIRENE ACABA COM O COPA O CPA TODOS ESSES LUGARES CITADOS AQUI EU FREQUENTEI POIS MEU PAI TRABALHOU EM TODOS ELES VAMOS CUIDAR DA CIDADE
O senhor tá preocupado com a história dá Chesf ou com a história de Paulo Afonso?!!! Pq não tem uma linha se quer do se texto onde o senhor se preocupa com a tão conhecida e sofrida Vila Poty, Centenário, Mulungu, todos bairros que foram e fazem parte das história da nossa cidade. Ou será que só conta pra o senhor a Chesf como sendo história de Paulo Afonso?!! Vamos atualizar esse discurso, desde do primeiro livro até o último é sempre a mesma falatório.
Meu caro historiador, sem nome. Como tal, deve saber da importância da Chesf para que Paulo Afonso existisse… Depois, e para que todos saibam, a Chesf nunca patrocinou nenhum dos meus livros. É bom também, e isso vale para o historiador sem nome e para outros, que o meu último livro, pago com muito suor do meu rosto, conta da história de Paulo Afonso, da Vila Poty, dos pioneiros que fizeram a sua história e também da Chesf que começou 10 anos de nascer o município. Foi um registro histórico que exigiu muito tempo e pesquisa. Mas eu sou apenas um dos mais de 120 mil habitantes deste lugar e cada um, especialmente aqueles que são historiadores, deveriam escrever a sua visão dos fatos, registrar seus estudos e publicar também livros com a sua experiência de historiadores. Com isso, muito mais informações chegariam aos leitores e, certamente todos teriam a oportunidade de conhecer muitos detalhes, de pessoas e de lugares e isso nos enriqueceria a todos de mais conhecimento deste lugar. Sucesso nesse empreendimento, caro historiador.
Professor… Muito inteligente e profissional.
Fui seu ex- aluno, NÃO>…. Ate hoje sou, agradeço pelo seu empenho por PA. Grande abraço
Edvaldo Severino Silva.
Rua: Alagoinhas, 238- Por traz do COPA.
DEMAGOGIA …
GAL, VOCÊ ESTEVE NOS GOVERNOS DOS “ÉLES” E FEZ O QUE POR PAULO AFONSO. VOCÊ JA TEVE SUA PARTICIPAÇÃO…
VEJA ACIMA QUANTOS O ELOGIARAM E QUANDO LHES DERAM CHEQUE MATE.
Eu acredito que esse escritor deve tá preocupado porque a Chesf não tá mais patrocinando seus livros para ele escrever comentários falaciosos sobre as dádivas que essa empresa fez em Paulo Afonso. E simplesmente esquecer que Paulo Afonso não é a Chesf, Paulo Afonso é muito mais que uma empresa que passou boa parte da sua história separando os pobres de sua área reservada para alguns. Seja mais coerente professor e deixe de bajular essa empresa que não trouxe somente alegria para esse povo batalhador de Paulo Afonso!!
É lamentável ver pessoas se esconderem no anonimato e tecerem comentários maldosos, vagos, para agredir outras pessoas. Quanto ao “internauta”, nem vou perder tempo em avaliar os seus despropósitos. Apenas reafirmar que a Chesf nunca patrocinou nenhum dos meus livros que têm sido publicados com grande custos, pagos em parcelas por mim. Os meus livros procuram retratar a história da região e a minha luta, na ALPA e no IGH é que outros escritores também pesquisem e escrevam sobre Paulo Afonso, a Chesf, suas origens, o Bairro Centenário (Tapera de Paulo Afonso), o Mulungu… Ainda há muito para se contar e manter viva a história e a memória desse lugar. Ao invés de criticar apenas, sem argumentos, escrevam, contem as histórias de seus familiares e a contribuição que cada um deu para que Paulo Afonso não se transformasse numa cidade fantasma, como aconteceu com a maioria das cidades barrageiras…
Internauta longinquo( TUTU).
Junto-me a voce Galdino nesta luta pelos rincãos de Paulo Afonso. Também cheguei aí em 1950, ví PA crescer e torço para que esta maravilhosa cidade tenha um futuro melhor com politicos mais sérios. Estou aqui em Salvador sempre atento aos problemas de PA.Conte comigo para qualquer situação amigo.
Galdino: Cheguei a Paulo Afonso, aos 2 anos, em 1949. Meu pai, Júlio Henrique, matrícula n° 166, foi um dos pioneiros dessa Terra. Há 42 anos saí de PA, mas ” PA nunca saiu de mim”. Minha memória, afetiva e emocional por essa Terra alimenta meu interior e é o bálsamo que invade minha cabeça ao travesseiro todas as noites. Quando a saudade aperta, aí vou, e sempre percorro todos os pontos parceiros da minha felicidade. Conjuga-se agora à minha tristeza, a partida de amigos e a descaracterização de parte do patrimônio histórico. Progresso e história são parceiros. Faltou Secretário da cultura. Parabéns.
PROFESSOR NÃO LIGUE PRA ESSES COMENTÁRIOS MALDOSOS,O IMPORTANTE É TEMOS UMA PESSOA QUE NEM O SENHOR QUE VEM LUTANDO PARA QUE NOSSA HISTÓRIA NÃO MORRA .EU TENHO SAUDADE DO NOSSO ACAMPAMENTO DE ANTIGAMENTE ONDE TUDO ERA BONITO E TUDO FUNCIONAVA ESPERO QUE A SUA LUTA SEJA UM EXEMPLO PRA MUITOS COMO ESTÁ SENDO PRA MIM
Um abraco a todos os que ainda brigam por Paulo Afonso, sua historia e memoria. Meu querido avo, Antonio Jose Alves de Souza ficaria feliz de saber que ainda existe pessoas que amam essa cidade.
Newton Alves de Souza