O líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia, Paulo Rangel, analisou como “natural” a rejeição dos eleitores petistas à composição do governador Jaques Wagner com o senador César Borges. Ele citou como exemplo as vaias recebidas pelo republicano nos últimos eventos que compareceu com o chefe do Executivo baiano em Ilhéus, Itabuna e Carinhanha.
“A tendência é aumentar. Quem autorizou a agressão a estudantes e mandou jogar bombas em militantes de esquerda não pode esperar algo diferente. Essa é a reação daqueles que se sentiram agredidos direta ou indiretamente”, avaliou. Mesmo assim, segundo Rangel – que revelou que será candidato à reeleição – ainda que haja insatisfação de setores da sua sigla em relação à aliança com o PR, a união “dificilmente não será consolidada”.
O republicano, entretanto, dificilmente poderá contar com o apoio, quiçá o voto do parlamentar. “Sou um homem de partido, mas sigo a minha consciência”, concluiu.
