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Mensagem enviada através do site em 12/2/2010 – 10h17m
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Nome: Professor Lúcio Landim
E-mail: luciolandim@bol.com.br
Mensagem: O Mundo maravilhoso de Paulo Afonso e o “lulismo”.
Thomas More em seu livro A Utopia que significa em grego “em lugar nenhum” designa a ilha deserta imaginária na obra sobre o melhor estado de uma república. More fez severas críticas à sociedade inglesa e européia, ao mesmo tempo que apresenta a ilha
Utopia como um lugar em que a sabedoria e a felicidade do povo decorrem de um sistema social, legal e político perfeito, guiado pela razão. “Ora, como diz o romancista alemão Robert Musil, uma utopia é uma possibilidade que pode efetivar-se no momento em que forem removidas as circunstâncias provisórias que obstam à sua realização. Evidentemente, por isto devemos aqui entender:
circunstâncias ao alcance da ação transformadora dos homens”.
Infelizmente, a predominância do egoísmo em a natureza humana faz-se responsável pelo caos em volta, no qual os conflitos degenerativos da sociedade campeiam. Surgem as plataformas frágeis em favor do grupo desde que sob o comando e a alternativa
única do ególa-tra, que alicia outros semelhantes, que se lhe acercam, igualmente ansiosos por sucessos que não merecem, mas que pleiteiam. Inseguros, incapazes de competir a céu aberto, aguardam na furna da própria pequenez, por motivos verdadeiros ou não, para incendiarem o campo de ação alheia, longe dos objetivos nobres, porém reflexos dos seus estados íntimos conflituosos. É salutar destacar, que no mundo em que vivemos tal Estado não existe. Quem sabe um dia, possa vir a existir.
O Município de Paulo Afonso goza de conceitos nobres em relação ao seu crescimento. Caracteriza-se pela limpeza de suas vias, organização estrutural, potencial econômico e habitacional, como pólo turístico de qualidade e etc. Realmente a fachada vai muito bem. Infelizmente, a realidade é outra. Os problemas sociais são muitos dentre eles, a violência, desemprego, prostituição, drogas…
Vimos quase que diariamente, reclames da população mais carente principalmente relacionada com a área da Saúde. São problemas que precisam se encarados de frente sem partidarismo ou ideologia
política.Existem dois tipos de governo: o governo para os Súditos e o governo para o Povo. O primeiro é voltado para clientelismo, apadrinhamento, distribuição de cargos para seus pupilos o segundo tipo é mais difícil precisa-se de Políticas Públicas arrojadas e direcionadas para o Povo, a Massa, os menos favorecidos.
Talvez os nossos governantes, precisem se espelhar na teoria do “lulismo”. Estou falando de Luiz Inácio “Lula” da Silva o Estadista, Populista ou simplismente o ” Cara” palavras de Barack Obama Presidente dos Estados Unidos da América maior potência Mundial. Contra fatos não se tem argumentos. Lula já está na história do nosso país como um dos maiores Presidentes que se tem notícia. Usemos a célebre frase de Zagallo “vocês vão ter que me engolir”. Não adianta espernear, bufar e principalmente
descaracterizar o seu governo.
Sabemos que a eleição de Lula para Presidente do Brasil, foi à quebra de uma hegemonia da Classe Burguês-elitista de nosso País que tanto se loclupletaram das riquezas e do potencial econômico do mesmo. Que o digam, o Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Empresários e as Multinacionais.
Como disse o Publicista Paulo Bonavides: “À medida que cresce a participação popular no exercício do poder, ou os fins da atividade estatal se dirigem de preferência para o atendimento dos clamores de melhoria e reforma social, erguidos pelas classes mais impacientes da sociedade, cresce concomitantemente o prestígio do partido, e se firma no consenso geral a convicção de que ele é imprescindível à democracia em seu estado atual, e com ela se identifica quanto a tarefas, fins e propósitos almejados”.
Até a próxima.





