O diretor administrativo da CHESF, Pedro Alcântara e o secretário de saúde do estado, Jorge Solla, estarão nesta quinta-feira dia 04/02/10, apresentando e discutindo com a sociedade pauloafonsina o processo de transferência do HNAS – Hospital Nair Alves de Souza. Estão sendo esperados vários políticos da região entre deputados estaduais e federais, prefeitos e vereadores, e a população em geral. A Liga das Entidades formada pela ASCOPA, CDL, Cremeb, Lions Club, Maçonaria, OAB-Bahia, Rotary Club e SINPA, que recentemente organizou um encontro tratando desse assunto, também estará presente.
Para Nancy Coelho, administradora do HNAS, a população sairá ganhando com a estadualização, uma vez que os serviços do hospital serão ampliados. Segundo informações da administradora O primeiro piso do HNAS terá estrutura de hospital público, caracterizado pela não utilização de apartamentos, mas sim a utilização de enfermaria onde haverá 30 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), sendo que 10 são para adultos, 10 infantis e 10 neonatal. Além de 15 Unidades de Cuidados Intermediários (UCI) e a instalação de tomógrafos e outros serviços.
Nancy já antecipou que mesmo com a estadualização, a Chesf estará vinculada ao HNAS pelos próximos 10 anos. Essa transferência vai perdurar por 10 anos, até que a Chesf se desvincule totalmente do HNAS que passará a ser do Estado. “Hoje a Chesf colabora em 100% com os recursos do Hospital, a cada ano, ela irá colaborar 10% a menos. Daqui a 10 anos ela se desvincula por completo do HNAS”. Semana passada, os vereadores Antônio Alexandre (DEM), Regivaldo Coriolano (PC do B) e Gilson Fernandes (PSB) se reuniram em Recife com o diretor administrativo da CHESF, Pedro Alcântara, onde apresentaram uma proposta de aumento do período de participação da CHESF – de 10 para 30 anos.
Para a Administração Regional da Chesf (APA), a companhia, ao passar o HNAS para o Estado, está cumprindo o Decreto Lei 2527/98 que a obriga a transferir seus ativos não operacionais, ou seja, todos os seus ativos que não estejam dentro do contexto do negócio da Chesf, que é produzir e transmitir energia.





