21 de dezembro de 2025

Glória comemora hoje 123 anos

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A Prefeitura de Glória, através da Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes, irá comemorar junto com a comunidade os 123 anos do município, festejado no dia 07 de janeiro. A programação acontece durante todo o dia.


 


Programação:


 


08:00h – Hasteamento da bandeira na frente da Prefeitura Municipal


08:30h – Culto Ecumênico na frente da Prefeitura Municipal


17:00h – Apresentação da peça “O Sertão é Lindo” na Quadra da Igreja de Santo Antônio


19:00h – Apresentação do  Coral da CHESF na Quadra da Igreja de Santo Antônio.


20:00h – Show com a banda Tonelada do Forró na Quadra da Igreja de Santo Antônio.


 


 


História


Habitada inicialmente por indígenas, o núcleo inicial de colonização portuguesa ocorreu devido às entradas. A atividade da pecuária fixou o homem à terra. Curral dos Bois foi a primeira denominação da localidade. Com o desenvolvimento do comércio e o aumento da população, começa o lento, mas progressivo crescimento da comunidade.


 


Município criado com a denominação de Vila de Santo Antônio da Glória do Curral dos Bois, e sede no Povoado do mesmo nome, com território desmembrado de Jeremoabo, por força da Lei Provincial de 01.05.1886. Recebeu o nome Glória em 1931.


 


A sede, criada freguesia com o orago de Santo Antonio do Curral dos Bois, por Lei Provincial de 08.04.1842, foi elevada a condição de cidade por Decreto-Lei Estadual de 30.03.1938.


 


A margem do lago formado pelas águas sedimentares da Barragem do Moxotó, nove quilômetros a montante da cidade de Paulo Afonso na Bahia, situa-se Nova Glória, cidade implantada pela Chesf para substituir a cidade de Glória, hoje comumente chamada de Glória Velha, antiga Curral dos Bois.


 


A Nova Glória, não atendeu as aspirações do povo que testemunhou outras épocas e que viveu outros costumes. Nem poderia atender, construída que fora nos moldes usuais das vilas operarias, consideradas os valores éticos, sociológicos, políticos e culturais do povo que viveu e construiu a Glória Velha, as duras penas do desdobrar lento do tempo.


 


A nova cidade é fruto de uma imaginação apressada já pela existência de réguas, compassos e cavalete, pressionados pela voracidade dos prazos fatais de conclusão de obras, como pela falta de inspiração maior que tivesse tido por intenção ao amor a terra e a sua gente.


 


No inicio a nova cidade não concentrava, ao contrario dispersava a pequena população, distanciando pessoas umas das outras, plantadas que está num sitio amplo e descampado, sem arvores e sem sombra, apesar de rente as águas da barragem aonde sopra a aragem amena dos alísios.


 


Não existe gente andando pelas ruas, estas são desertas como o Raso da Catarina, habitat das ultimas espécies de animais em extinção por onde Lampião palmilhou seguido por cangaceiros seus comandados. Não existe alma nas ruas que vibre, que grite, que cante, e que chore. Falta a alegria e o reboliço esvoaçante de mocidade reunida, sadia e feliz. È uma cidade parada e triste. Parte da população da Glória Velha, inconformada com a escolha do seu local, rebelou-se e por própria e espontânea vontade, sem qualquer ajuda formou a Vila de Quixaba, que floresce a mercê das circunstancias.


 


A Glória Velha, entretanto, marca um período da civilização colonial do Brasil, o dos currais, passagem obrigatória que era das boiadas que desmandavam para os sertões do Norte. Foi cognominada de Curral dos Bois depois de ter sido jacosamnete chamada de Porto dos Cachorros.


 


Foi Sede de Comarca e posto avançado das tropas regulares de combate ao banditismo do nordeste. Teve Coronéis e viveu renhidas lutas políticas, sobressaindo que dividiam os adeptos do Cel. Petro, avô do escritor Raimundo Reis e os da Família Padre, representado pelo Professor Adelino, pais do Brigadeiro Afonso Ferreira e Afonsinho de D. Mariinha.


 


Sua feira semanal era bastante concorrida, atraindo ruralista dos seus vastos limites territorial e até do vizinho Estado de Pernambuco, por onde corria resfolegando de cansaço, o Maria fumaça que por sobre trilhos ligava Piranhas a Jatobá.


 


Suas ruas se esvaziavam nas noites de Trezena de Santo Antônio, para encher de gente a praça da matriz embandeirada.  O zabumbeiro e os pífanos enchiam de som o ar contaminado de vozes gritando e dentro deste contesto barracas e roletas. Fogos e rojões subiam aos céus e as quermesses faziam algazarra esfuziante da cidade em festa. O povo se regozijava na mais pacifica e singular confraternização sem conflitos e sem escaramuças.


 


Padre Emilio (Padre Santo), erguia a voz enchendo a nave de bela construção barroca, blaterando contra os pescadores que iam povoar os infernos.


 


O coro liderado por Ceci e Iaiá de Aristeia, arrastavam toda massa compacta de fieis que se curvavam humildemente na hora da benção, entoando os louvores ao grande Taumaturgo de Pádua. Os penitentes se constituíam, respeitando o sincretismo da formula usada em belos espetáculos de fé, plenamente ativo em todo o período quaresmal. As quartas e sextas feiras de cinzas, percorriam distancias visitando cruzes, cemitérios e capelas vestidos de indumentária própria para o exercício da oração, cantada em longas e quase indecifráveis ladainhas.


 


Glória Velha de tantos personagens de romance: Maninho de Mendes no Cartório Eleitoral, Tergino balançando o sinete nas portas das audiências no Fórum, João Casimiro conduzindo as malas do correio, Ceguinho declamando versos em francês, João Filipa no fole de ferreiro, Heron de Carvalho, Eduardo Campos e Lalá de Silon vendendo tecidos.


A Prefeitura de Glória, através da Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes, irá comemorar junto com a comunidade os 123 anos do município, festejado no dia 07 de janeiro. A programação acontece durante todo o dia.


 


Programação:


 


08:00h – Hasteamento da bandeira na frente da Prefeitura Municipal


08:30h – Culto Ecumênico na frente da Prefeitura Municipal


17:00h – Apresentação da peça “O Sertão é Lindo” na Quadra da Igreja de Santo Antônio


19:00h – Apresentação do  Coral da CHESF na Quadra da Igreja de Santo Antônio.


20:00h – Show com a banda Tonelada do Forró na Quadra da Igreja de Santo Antônio.


 


 


História


Habitada inicialmente por indígenas, o núcleo inicial de colonização portuguesa ocorreu devido às entradas. A atividade da pecuária fixou o homem à terra. Curral dos Bois foi a primeira denominação da localidade. Com o desenvolvimento do comércio e o aumento da população, começa o lento, mas progressivo crescimento da comunidade.


 


Município criado com a denominação de Vila de Santo Antônio da Glória do Curral dos Bois, e sede no Povoado do mesmo nome, com território desmembrado de Jeremoabo, por força da Lei Provincial de 01.05.1886. Recebeu o nome Glória em 1931.


 


A sede, criada freguesia com o orago de Santo Antonio do Curral dos Bois, por Lei Provincial de 08.04.1842, foi elevada a condição de cidade por Decreto-Lei Estadual de 30.03.1938.


 


A margem do lago formado pelas águas sedimentares da Barragem do Moxotó, nove quilômetros a montante da cidade de Paulo Afonso na Bahia, situa-se Nova Glória, cidade implantada pela Chesf para substituir a cidade de Glória, hoje comumente chamada de Glória Velha, antiga Curral dos Bois.


 


A Nova Glória, não atendeu as aspirações do povo que testemunhou outras épocas e que viveu outros costumes. Nem poderia atender, construída que fora nos moldes usuais das vilas operarias, consideradas os valores éticos, sociológicos, políticos e culturais do povo que viveu e construiu a Glória Velha, as duras penas do desdobrar lento do tempo.


 


A nova cidade é fruto de uma imaginação apressada já pela existência de réguas, compassos e cavalete, pressionados pela voracidade dos prazos fatais de conclusão de obras, como pela falta de inspiração maior que tivesse tido por intenção ao amor a terra e a sua gente.


 


No inicio a nova cidade não concentrava, ao contrario dispersava a pequena população, distanciando pessoas umas das outras, plantadas que está num sitio amplo e descampado, sem arvores e sem sombra, apesar de rente as águas da barragem aonde sopra a aragem amena dos alísios.


 


Não existe gente andando pelas ruas, estas são desertas como o Raso da Catarina, habitat das ultimas espécies de animais em extinção por onde Lampião palmilhou seguido por cangaceiros seus comandados. Não existe alma nas ruas que vibre, que grite, que cante, e que chore. Falta a alegria e o reboliço esvoaçante de mocidade reunida, sadia e feliz. È uma cidade parada e triste. Parte da população da Glória Velha, inconformada com a escolha do seu local, rebelou-se e por própria e espontânea vontade, sem qualquer ajuda formou a Vila de Quixaba, que floresce a mercê das circunstancias.


 


A Glória Velha, entretanto, marca um período da civilização colonial do Brasil, o dos currais, passagem obrigatória que era das boiadas que desmandavam para os sertões do Norte. Foi cognominada de Curral dos Bois depois de ter sido jacosamnete chamada de Porto dos Cachorros.


 


Foi Sede de Comarca e posto avançado das tropas regulares de combate ao banditismo do nordeste. Teve Coronéis e viveu renhidas lutas políticas, sobressaindo que dividiam os adeptos do Cel. Petro, avô do escritor Raimundo Reis e os da Família Padre, representado pelo Professor Adelino, pais do Brigadeiro Afonso Ferreira e Afonsinho de D. Mariinha.


 


Sua feira semanal era bastante concorrida, atraindo ruralista dos seus vastos limites territorial e até do vizinho Estado de Pernambuco, por onde corria resfolegando de cansaço, o Maria fumaça que por sobre trilhos ligava Piranhas a Jatobá.


 


Suas ruas se esvaziavam nas noites de Trezena de Santo Antônio, para encher de gente a praça da matriz embandeirada.  O zabumbeiro e os pífanos enchiam de som o ar contaminado de vozes gritando e dentro deste contesto barracas e roletas. Fogos e rojões subiam aos céus e as quermesses faziam algazarra esfuziante da cidade em festa. O povo se regozijava na mais pacifica e singular confraternização sem conflitos e sem escaramuças.


 


Padre Emilio (Padre Santo), erguia a voz enchendo a nave de bela construção barroca, blaterando contra os pescadores que iam povoar os infernos.


 


O coro liderado por Ceci e Iaiá de Aristeia, arrastavam toda massa compacta de fieis que se curvavam humildemente na hora da benção, entoando os louvores ao grande Taumaturgo de Pádua. Os penitentes se constituíam, respeitando o sincretismo da formula usada em belos espetáculos de fé, plenamente ativo em todo o período quaresmal. As quartas e sextas feiras de cinzas, percorriam distancias visitando cruzes, cemitérios e capelas vestidos de indumentária própria para o exercício da oração, cantada em longas e quase indecifráveis ladainhas.


 


Glória Velha de tantos personagens de romance: Maninho de Mendes no Cartório Eleitoral, Tergino balançando o sinete nas portas das audiências no Fórum, João Casimiro conduzindo as malas do correio, Ceguinho declamando versos em francês, João Filipa no fole de ferreiro, Heron de Carvalho, Eduardo Campos e Lalá de Silon vendendo tecidos.


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