Os sucessivos afogamentos na prainha – As recentes mortes por afogamento acontecidas no Balneário Prainha ilustram categoricamente a falta de estrutura do local para receber banhistas. Apesar de um grande número de nativos e turistas fomentarem a economia local, o balneário é desprovido até mesmo dos mais básicos pré-requisitos de segurança.
Como se não bastasse o balneário ser na verdade o imenso canal da PA IV – o que por motivos óbvios caracteriza a inadequação para o banho – ainda há o fato de que suas águas são contaminadas pelos esgotos dos bairros Jardim Bahia e Prainha que despejam seus dejetos in natura.
Se a administração pública do município tivesse o mínimo de respeito pelos seus cidadãos, já teria criado um projeto de monitoramento das águas desta parte do canal através do qual detectaria o alto índice de coliformes fecais.
Ainda assim o balneário lota, principalmente na alta estação. Contudo não há salva-vidas, não há linha de bóias demarcatórias nem qualquer tipo de fiscalização, além de uma total ausência de socorro adequado às possíveis vítimas de afogamento.
Se não tivéssemos uma câmara legislativa eivada pela arrogância do executivo caberia, pois, aos parlamentares, instar o Ministério Público afim de que este interpelasse o executivo no sentido de apresentar rápidas e contundentes soluções para sanar tão relevante problema.
Por Júnior Padão (www.paineljp.com.br )
