Cidadão – cidadao.fox@hotmail.com
Ozildo,
Em nome de todos os vigilantes patrimoniais da cidade de Paulo Afonso, venho através desta denuncia pedir sua atenção e de sua equipe para esse descaso para com todos os vigilantes. É especificado no contra cheque cedido pela prefeitura a função de vigilante, e de acordo com a lei citada abaixo em anexo, foi aprovado esse direito para todos os vigilantes.
Os vigilantes já reivindicaram esse direito, porém uma equipe constatou que não temos em nossa cidade periculosidade que dê direito a tal adicional. Lembrando também que a vigilância trabalha 24 horas, sendo expostos a roubo, agressão, ou até mesmo a morte.
Todos os postos de vigilância oferecem perigo, porém, os pontos mais críticos são: Parque de Exposição, Mercado da Feira, Escolas e CEASA, que já foi palco de duas mortes brutais em pleno funcionamento no domingo. Inclusive uma das mortes ocorreu nos últimos dias.
A verde é: o patrimônio tem que ser protegido, mais as condições são negadas.
Moral da história: Os vigilantes têm todas as responsabilidades e nenhum privilégio.
Anexo:
"Com a publicação, nesta segunda-feira (10), da Lei 12.740/2012, os vigilantes passam a ter direito ao adicional de periculosidade, a exemplo do que já é garantido a trabalhadores em atividades com contato permanente a inflamáveis, explosivos e energia elétrica. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o adicional é de 30% sobre o salário, sem contar gratificações, prêmios e participação nos lucros."
"A Lei 12.740/2012 prevê o adicional de periculosidade para trabalhadores expostos a "roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial". O projeto original (PLC 220/2009), da então deputada e agora senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), foi aprovado no Senado em 2010."




