21 de dezembro de 2025

Morre aos 85 anos, Professor Gilberto Gomes de Oliveira, do Colégio Sete de Setembro!

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Por volta das 21h30min desta segunda-feira (8) morreu aos 85 anos Gilberto Gomes de Oliveira, ou simplesmente seu Gilberto, como era carinhosamente chamado por todos que o cercavam. Professor Gilberto foi um dos maiores incentivadores da Educação do município de Paulo Afonso! Diretor-presidente do Centro Evangélico de Recuperação Social de Paulo Afonso, do Colégio Sete de Setembro e da Faculdade Sete de Setembro. O educador faleceu no Hospital Municipal de Paulo Afonso quando estava sendo preparado para ser levado por uma equipe médica a uma unidade hospitalar em Recife-PE, onde também encontra-se internado seu filho mais velho, Jackson Gomes de Oliveira com sérios problemas na coluna.

A pedido de sua fiel esposa Wilma Oliveira, o corpo de seu Gilberto está sendo velado na quadra de esportes do Colégio Sete de Setembro, local onde dedicou a maior parte de sua vida e era considerada a sua segunda casa..

Conheça a história de seu Gilberto Gomes de Oliveira produzida em novembro do ano passado pelo também educador Antônio Galdino e publicada pelo portal Ozildo Alves em homenagem aos seu 85 anos:

Distante apenas dezoito quilômetros de Floresta, sede da comarca, ou três léguas, na linguagem mais popular dos sertanejos, havia uma fazenda, Várzea das Caraíbas, hoje encoberta pela águas da Barragem de Itaparica, assim chamada pela sua localização num vale ou várzea, cortada por riacho, rodeada de caraibeiras que na floração ainda tornava mais bela a paisagem sertaneja.

Professor Gilberto Oliveira, 85 anos de vida!

Seu Gilberto completou 85 anos em novembro do ano passado

Próximo estava o Riacho do Navio, que tem esse nome porque nas suas margens havia uma grande rochedo, um lajedo, cuja forma lembrava o formato de um navio. Suas águas deságuam no Rio Pajeú, um dos afluentes do Rio São Francisco, conhecido nacionalmente pela música de Luiz Gonzaga, “Riacho do Navio”. A Fazenda Várzea das Caraíbas ficava à margem do Rio Pajeú, bem antes dele se encontrar com o rio São Francisco.

Nesse cenário, nesta fazenda, nasceu, Gilberto Gomes de Oliveira, em 24 de novembro de 1927, o terceiro da grande prole de doze filhos do Sr. Luiz Gonzaga de Oliveira e D. Maria Gomes de Oliveira.

No início dos anos 50, o Distrito de Paulo Afonso, ligado ao vizinho município de Glória, vivia o apogeu da construção da primeira usina hidrelétrica da Chesf.

A empresa, imponente, montou uma portentosa estrutura urbana para beneficiar os seus milhares de empregados e familiares.

Acervo Col. Sete de Setembro

Escola Evangélica Antônio Balbino

 

Era o Acampamento da Chesf. Ali tudo havia em abundância. Era o centro da vida do povoamento que se formava à sua volta e que ficou conhecida como Vila Poty porque grande parte dos casebres que a formavam, e onde moravam os trabalhadores que iam chegando para a construção da hidrelétrica, eram forrados e cobertos por sacos vazios de cimento da marca Poty, consumido às toneladas na construção da barragem e da usina.

A cooperativa, comercializando de tudo a preços módicos, o hospital que atendia a todos, o posto de puericultura, distribuindo leite para as crianças, o campo de futebol, os únicos clubes sociais da cidade, o Clube Paulo Afonso – CPA, para os engenheiros, chefes, encarregados, pessoal de nível superior e o Clube Operário de Paulo Afonso – COPA , para os operários. O único Banco do lugarejo – Banco da Bahia, ao lado do mercado público, os correios, ao seu lado, o mercado público, a feira livre e as escolas da Chesf, as únicas do lugar. Tudo funcionava dentro da área conhecida como “a cidade da Chesf”, bem arrumada, ruas planejadas, saneamento básico, praças, calçamento.

As escolas, estas recebiam apenas os estudantes filhos dos empregados da empresa e muitos dos que viviam na Vila Poty não podiam estudar pela inexistência de outras opções. Na Chesf, várias escolas, milhares de estudantes, até um ginásio. Na Vila Poty, nada.

Acervo Col. Sete de Setembro

Gilberto (Arcevo Colégio Sete)

Chegado a Paulo Afonso no início de 1951, para trabalhar na Chesf, Gilberto Oliveira viu nascer no seu coração o desejo de criar uma escolinha na chamada Vila Poty, hoje Ilha de Paulo Afonso, e ali, com o incentivo do pastor João Cartonilho, fundou a Escola Evangélica Antônio Balbino que, além de oferecer a educação incial às crianças pobres do lugarejo que crescia desordenadamente, dava assistência social às famílias mais carentes que ali moravam.

Para isso, contava com o trabalho voluntário de sua esposa Wilma Eugênia e das professoras Adeilda Xavier e Lindinalva Cabral, de outros colaboradores e, nos primeiros tempos, de algumas igrejas evangélicas que já se organizavam no lugar conhecido como Vila Poty.

Era o ano de 1955. Em 1956, a Vila Poty passou a ser Distrito do município de Santo Antônio da Glória, de quem ficava distante 30 quilômetros.

A escolinha evangélica crescia a cada ano. Em 1958, viu-se a necessidade de se ter uma instituição que permitisse a busca de recursos estaduais ou federai��������aW�� ��

Por volta das 21h30min desta segunda-feira (8) morreu aos 85 anos Gilberto Gomes de Oliveira, ou simplesmente seu Gilberto, como era carinhosamente chamado por todos que o cercavam. Professor Gilberto foi um dos maiores incentivadores da Educação do município de Paulo Afonso! Diretor-presidente do Centro Evangélico de Recuperação Social de Paulo Afonso, do Colégio Sete de Setembro e da Faculdade Sete de Setembro. O educador faleceu no Hospital Municipal de Paulo Afonso quando estava sendo preparado para ser levado por uma equipe médica a uma unidade hospitalar em Recife-PE, onde também encontra-se internado seu filho mais velho, Jackson Gomes de Oliveira com sérios problemas na coluna.

A pedido de sua fiel esposa Wilma Oliveira, o corpo de seu Gilberto está sendo velado na quadra de esportes do Colégio Sete de Setembro, local onde dedicou a maior parte de sua vida e era considerada a sua segunda casa..

Conheça a história de seu Gilberto Gomes de Oliveira produzida em novembro do ano passado pelo também educador Antônio Galdino e publicada pelo portal Ozildo Alves em homenagem aos seu 85 anos:

Distante apenas dezoito quilômetros de Floresta, sede da comarca, ou três léguas, na linguagem mais popular dos sertanejos, havia uma fazenda, Várzea das Caraíbas, hoje encoberta pela águas da Barragem de Itaparica, assim chamada pela sua localização num vale ou várzea, cortada por riacho, rodeada de caraibeiras que na floração ainda tornava mais bela a paisagem sertaneja.

Professor Gilberto Oliveira, 85 anos de vida!

Seu Gilberto completou 85 anos em novembro do ano passado

Próximo estava o Riacho do Navio, que tem esse nome porque nas suas margens havia uma grande rochedo, um lajedo, cuja forma lembrava o formato de um navio. Suas águas deságuam no Rio Pajeú, um dos afluentes do Rio São Francisco, conhecido nacionalmente pela música de Luiz Gonzaga, “Riacho do Navio”. A Fazenda Várzea das Caraíbas ficava à margem do Rio Pajeú, bem antes dele se encontrar com o rio São Francisco.

Nesse cenário, nesta fazenda, nasceu, Gilberto Gomes de Oliveira, em 24 de novembro de 1927, o terceiro da grande prole de doze filhos do Sr. Luiz Gonzaga de Oliveira e D. Maria Gomes de Oliveira.

No início dos anos 50, o Distrito de Paulo Afonso, ligado ao vizinho município de Glória, vivia o apogeu da construção da primeira usina hidrelétrica da Chesf.

A empresa, imponente, montou uma portentosa estrutura urbana para beneficiar os seus milhares de empregados e familiares.

Acervo Col. Sete de Setembro

Escola Evangélica Antônio Balbino

 

Era o Acampamento da Chesf. Ali tudo havia em abundância. Era o centro da vida do povoamento que se formava à sua volta e que ficou conhecida como Vila Poty porque grande parte dos casebres que a formavam, e onde moravam os trabalhadores que iam chegando para a construção da hidrelétrica, eram forrados e cobertos por sacos vazios de cimento da marca Poty, consumido às toneladas na construção da barragem e da usina.

A cooperativa, comercializando de tudo a preços módicos, o hospital que atendia a todos, o posto de puericultura, distribuindo leite para as crianças, o campo de futebol, os únicos clubes sociais da cidade, o Clube Paulo Afonso – CPA, para os engenheiros, chefes, encarregados, pessoal de nível superior e o Clube Operário de Paulo Afonso – COPA , para os operários. O único Banco do lugarejo – Banco da Bahia, ao lado do mercado público, os correios, ao seu lado, o mercado público, a feira livre e as escolas da Chesf, as únicas do lugar. Tudo funcionava dentro da área conhecida como “a cidade da Chesf”, bem arrumada, ruas planejadas, saneamento básico, praças, calçamento.

As escolas, estas recebiam apenas os estudantes filhos dos empregados da empresa e muitos dos que viviam na Vila Poty não podiam estudar pela inexistência de outras opções. Na Chesf, várias escolas, milhares de estudantes, até um ginásio. Na Vila Poty, nada.

Acervo Col. Sete de Setembro

Gilberto (Arcevo Colégio Sete)

Chegado a Paulo Afonso no início de 1951, para trabalhar na Chesf, Gilberto Oliveira viu nascer no seu coração o desejo de criar uma escolinha na chamada Vila Poty, hoje Ilha de Paulo Afonso, e ali, com o incentivo do pastor João Cartonilho, fundou a Escola Evangélica Antônio Balbino que, além de oferecer a educação incial às crianças pobres do lugarejo que crescia desordenadamente, dava assistência social às famílias mais carentes que ali moravam.

Para isso, contava com o trabalho voluntário de sua esposa Wilma Eugênia e das professoras Adeilda Xavier e Lindinalva Cabral, de outros colaboradores e, nos primeiros tempos, de algumas igrejas evangélicas que já se organizavam no lugar conhecido como Vila Poty.

Era o ano de 1955. Em 1956, a Vila Poty passou a ser Distrito do município de Santo Antônio da Glória, de quem ficava distante 30 quilômetros.

A escolinha evangélica crescia a cada ano. Em 1958, viu-se a necessidade de se ter uma instituição que permitisse a busca de recursos estaduais ou federai��������aW�� ��

Por volta das 21h30min desta segunda-feira (8) morreu aos 85 anos Gilberto Gomes de Oliveira, ou simplesmente seu Gilberto, como era carinhosamente chamado por todos que o cercavam. Professor Gilberto foi um dos maiores incentivadores da Educação do município de Paulo Afonso! Diretor-presidente do Centro Evangélico de Recuperação Social de Paulo Afonso, do Colégio Sete de Setembro e da Faculdade Sete de Setembro. O educador faleceu no Hospital Municipal de Paulo Afonso quando estava sendo preparado para ser levado por uma equipe médica a uma unidade hospitalar em Recife-PE, onde também encontra-se internado seu filho mais velho, Jackson Gomes de Oliveira com sérios problemas na coluna.

A pedido de sua fiel esposa Wilma Oliveira, o corpo de seu Gilberto está sendo velado na quadra de esportes do Colégio Sete de Setembro, local onde dedicou a maior parte de sua vida e era considerada a sua segunda casa..

Conheça a história de seu Gilberto Gomes de Oliveira produzida em novembro do ano passado pelo também educador Antônio Galdino e publicada pelo portal Ozildo Alves em homenagem aos seu 85 anos:

Distante apenas dezoito quilômetros de Floresta, sede da comarca, ou três léguas, na linguagem mais popular dos sertanejos, havia uma fazenda, Várzea das Caraíbas, hoje encoberta pela águas da Barragem de Itaparica, assim chamada pela sua localização num vale ou várzea, cortada por riacho, rodeada de caraibeiras que na floração ainda tornava mais bela a paisagem sertaneja.

Professor Gilberto Oliveira, 85 anos de vida!

Seu Gilberto completou 85 anos em novembro do ano passado

Próximo estava o Riacho do Navio, que tem esse nome porque nas suas margens havia uma grande rochedo, um lajedo, cuja forma lembrava o formato de um navio. Suas águas deságuam no Rio Pajeú, um dos afluentes do Rio São Francisco, conhecido nacionalmente pela música de Luiz Gonzaga, “Riacho do Navio”. A Fazenda Várzea das Caraíbas ficava à margem do Rio Pajeú, bem antes dele se encontrar com o rio São Francisco.

Nesse cenário, nesta fazenda, nasceu, Gilberto Gomes de Oliveira, em 24 de novembro de 1927, o terceiro da grande prole de doze filhos do Sr. Luiz Gonzaga de Oliveira e D. Maria Gomes de Oliveira.

No início dos anos 50, o Distrito de Paulo Afonso, ligado ao vizinho município de Glória, vivia o apogeu da construção da primeira usina hidrelétrica da Chesf.

A empresa, imponente, montou uma portentosa estrutura urbana para beneficiar os seus milhares de empregados e familiares.

Acervo Col. Sete de Setembro

Escola Evangélica Antônio Balbino

 

Era o Acampamento da Chesf. Ali tudo havia em abundância. Era o centro da vida do povoamento que se formava à sua volta e que ficou conhecida como Vila Poty porque grande parte dos casebres que a formavam, e onde moravam os trabalhadores que iam chegando para a construção da hidrelétrica, eram forrados e cobertos por sacos vazios de cimento da marca Poty, consumido às toneladas na construção da barragem e da usina.

A cooperativa, comercializando de tudo a preços módicos, o hospital que atendia a todos, o posto de puericultura, distribuindo leite para as crianças, o campo de futebol, os únicos clubes sociais da cidade, o Clube Paulo Afonso – CPA, para os engenheiros, chefes, encarregados, pessoal de nível superior e o Clube Operário de Paulo Afonso – COPA , para os operários. O único Banco do lugarejo – Banco da Bahia, ao lado do mercado público, os correios, ao seu lado, o mercado público, a feira livre e as escolas da Chesf, as únicas do lugar. Tudo funcionava dentro da área conhecida como “a cidade da Chesf”, bem arrumada, ruas planejadas, saneamento básico, praças, calçamento.

As escolas, estas recebiam apenas os estudantes filhos dos empregados da empresa e muitos dos que vivi

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