20 de dezembro de 2025

Pauloafonsina é destaque no G1: Filho tem ideia, costureira cria fábrica e vende a 15 estados

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A reportagem que trata de mais uma história de sucesso de brasileiros foi publicada em um dos maiores portais de notícias do país, o G1 da Globo. Veja:

Filho tem ideia, costureira cria fábrica no sertão da BA e vende a 15 estados

Foi com o “empurrão” do filho, em 2010, que a costureira Geovania Maria de Arruda Siqueira, de 43 anos, criou coragem e ampliou uma confecção de roupas que mantinha há mais de 20 anos em um “puxadinho” dentro de casa para montar uma fábrica que hoje emprega 25 pessoas em Paulo Afonso, às margens do Rio São Francisco, na Vila Matias O faturamento ultrapassou R$ 600 mil em 2012 e a expectativa é aumentar o resultado em 80% neste ano.

No meio do sertão baiano, a Clara Arruda, voltada ao público feminino, produziu 23 mil peças entre blusas, saias e camisas no ano passado – com expectativa de chegar a 30 mil neste ano. Os produtos são vendidos atualmente para 15 estados brasileiros – Pernambuco, Alagoas e Paraíba respondem por 60% do faturamento.

A ideia de abrir a fábrica começou quando o filho de Geovania, Caio de Arruda Siqueira, de 26 anos, usou a experiência da mãe como costureira em projetos durante a faculdade de administração que fez em Pernambuco.

Sempre tive vontade de ter a minha própria empresa. Vi que através de minha mãe isso seria possível. Minha graduação toda foi voltada para a realização desse sonho"

Caio de Arruda Siqueira, empreendedor

Após se formar, resolveu colocar os conhecimentos em prática. “Sempre tive vontade de ter a minha própria empresa. Vi que através de minha mãe isso seria possível. Minha graduação toda foi voltada para a realização desse sonho." A marca é homenagem a uma prima, de mesmo nome.

A fabrica foi construída em um terreno vizinho à casa da família na cidade, que tem pouco mais de 100 mil habitantes. Foram investidos aproximadamente R$ 500 mil que Geovania guardara, aos poucos, durante todos os anos de trabalho. “Faz mais de dois anos [que a fábrica foi construída] e já está ficando pequena”, avalia a empresária. 

 

Confecção emprega aproximadamente 25 pessoas (Foto: Divulgação)

Confecção hoje emprega 25 pessoas; costureiras são treinadas por Geovania

Antes disso, ela chegou a ter 12 máquinas para 8 costureiras no andar de cima da casa da família, que, segundo a empreendedora, “não era usado para nada útil”. “Mas meu esposo [que é dentista na cidade] ficava reclamando, ficava tudo muito bagunçado”, diz.

Na varanda
De
Cumaru, no interior de Pernambuco, Geovania começou a trabalhar como costureira em 1988, na varanda se sua casa, após se mudar para Paulo Afonso por causa do marido, que era da cidade e queria exercer a profissão de dentista por lá mesmo. Ela começou a costurar acessórios de roupa infantil para a irmã, que tinha uma pronta-entrega em Caruaru. “Foi uma época em que Caruaru estava no auge, Caruaru é muito famosa pelo comércio de confecção”, diz.

A parceria com a irmã durou até 2010. “Comecei a fazer acessórios para criança, depois camisaria, depois mudei para roupa infantil, depois fui para roupa feminina”, conta. A vontade de ter a fábrica própria ocorreu por vários motivos. “Lá são três irmãs e minha mãe. Eu era 40% da empresa e elas 60% (…). Às vezes eu tinha uma ideia em que apostava muito e elas não, aí a gente resolveu que seria melhor separar”, explica.

Quando você vê aqui, a gente nessas condições, entende como tudo é possível, só exige tempo e capital"

Geovania de Arruda Siqueira, empreendedora

‘Tudo é possível’
Geovania revela que não planejava o crescimento e muito menos ainda ter uma fábrica própria. “A demanda nacional foi aumentando e acho que na época não tinha tanta oferta (…). Eu nunca pensava [em ter uma fábrica um dia], primeiro pelas condições financeiras, segundo porque ninguém aqui tinha. Quando você vê aqui, a gente nessas condições, entende como tudo é possível, só exige tempo e capital”, diz.

As condições que a empresária se refere são problemas de localização e mão de obra. Para comprar matéria-prima, ela precisa ir até Recife olhar o mostruário e o material é entregue por uma transportadora. Os produtos são enviados aos clientes pelos correios. “Enfrentemos muitas dificuldades, principalmente devido ao clima, mão de obra qualificada e logística, assistência técnica, porém somos felizes aqui.” Segundo ela, por conta do calor, é preciso climatizar a fábrica.

A reportagem que trata de mais uma história de sucesso de brasileiros foi publicada em um dos maiores portais de notícias do país, o G1 da Globo. Veja:

Filho tem ideia, costureira cria fábrica no sertão da BA e vende a 15 estados

Foi com o “empurrão” do filho, em 2010, que a costureira Geovania Maria de Arruda Siqueira, de 43 anos, criou coragem e ampliou uma confecção de roupas que mantinha há mais de 20 anos em um “puxadinho” dentro de casa para montar uma fábrica que hoje emprega 25 pessoas em Paulo Afonso, às margens do Rio São Francisco, na Vila Matias O faturamento ultrapassou R$ 600 mil em 2012 e a expectativa é aumentar o resultado em 80% neste ano.

No meio do sertão baiano, a Clara Arruda, voltada ao público feminino, produziu 23 mil peças entre blusas, saias e camisas no ano passado – com expectativa de chegar a 30 mil neste ano. Os produtos são vendidos atualmente para 15 estados brasileiros – Pernambuco, Alagoas e Paraíba respondem por 60% do faturamento.

A ideia de abrir a fábrica começou quando o filho de Geovania, Caio de Arruda Siqueira, de 26 anos, usou a experiência da mãe como costureira em projetos durante a faculdade de administração que fez em Pernambuco.

Sempre tive vontade de ter a minha própria empresa. Vi que através de minha mãe isso seria possível. Minha graduação toda foi voltada para a realização desse sonho"

Caio de Arruda Siqueira, empreendedor

Após se formar, resolveu colocar os conhecimentos em prática. “Sempre tive vontade de ter a minha própria empresa. Vi que através de minha mãe isso seria possível. Minha graduação toda foi voltada para a realização desse sonho." A marca é homenagem a uma prima, de mesmo nome.

A fabrica foi construída em um terreno vizinho à casa da família na cidade, que tem pouco mais de 100 mil habitantes. Foram investidos aproximadamente R$ 500 mil que Geovania guardara, aos poucos, durante todos os anos de trabalho. “Faz mais de dois anos [que a fábrica foi construída] e já está ficando pequena”, avalia a empresária. 

 

Confecção emprega aproximadamente 25 pessoas (Foto: Divulgação)

Confecção hoje emprega 25 pessoas; costureiras são treinadas por Geovania

Antes disso, ela chegou a ter 12 máquinas para 8 costureiras no andar de cima da casa da família, que, segundo a empreendedora, “não era usado para nada útil”. “Mas meu esposo [que é dentista na cidade] ficava reclamando, ficava tudo muito bagunçado”, diz.

Na varanda
De
Cumaru, no interior de Pernambuco, Geovania começou a trabalhar como costureira em 1988, na varanda se sua casa, após se mudar para Paulo Afonso por causa do marido, que era da cidade e queria exercer a profissão de dentista por lá mesmo. Ela começou a costurar acessórios de roupa infantil para a irmã, que tinha uma pronta-entrega em Caruaru. “Foi uma época em que Caruaru estava no auge, Caruaru é muito famosa pelo comércio de confecção”, diz.

A parceria com a irmã durou até 2010. “Comecei a fazer acessórios para criança, depois camisaria, depois mudei para roupa infantil, depois fui para roupa feminina”, conta. A vontade de ter a fábrica própria ocorreu por vários motivos. “Lá são três irmãs e minha mãe. Eu era 40% da empresa e elas 60% (…). Às vezes eu tinha uma ideia em que apostava muito e elas não, aí a gente resolveu que seria melhor separar”, explica.

Quando você vê aqui, a gente nessas condições, entende como tudo é possível, só exige tempo e capital"

Geovania de Arruda Siqueira, empreendedora

‘Tudo é possível’
Geovania revela que não planejava o crescimento e muito menos ainda ter uma fábrica própria. “A demanda nacional foi aumentando e acho que na época não tinha tanta oferta (…). Eu nunca pensava [em ter uma fábrica um dia], primeiro pelas condições financeiras, segundo porque ninguém aqui tinha. Quando você vê aqui, a gente nessas condições, entende como tudo é possível, só exige tempo e capital”, diz.

As condições que a empresária se refere são problemas de localização e mão de obra. Para comprar matéria-prima, ela precisa ir até Recife olhar o mostruário e o material é entregue por uma transportadora. Os produtos são enviados aos clientes pelos correios. “Enfrentemos muitas dificuldades, principalmente devido ao clima, mão de obra qualificada e logística, assistência técnica, porém somos felizes aqui.” Segundo ela, por conta do calor, é preciso climatizar a fábrica.

A reportagem que trata de mais uma história de sucesso de brasileiros foi publicada em um dos maiores portais de notícias do país, o G1 da Globo. Veja:

Filho tem ideia, costureira cria fábrica no sertão da BA e vende a 15 estados

Foi com o “empurrão” do filho, em 2010, que a costureira Geovania Maria de Arruda Siqueira, de 43 anos, criou coragem e ampliou uma confecção de roupas que mantinha há mais de 20 anos em um “puxadinho” dentro de casa para montar uma fábrica que hoje emprega 25 pessoas em Paulo Afonso, às margens do Rio São Francisco, na Vila Matias O faturamento ultrapassou R$ 600 mil em 2012 e a expectativa é aumentar o resultado em 80% neste ano.

No meio do sertão baiano, a Clara Arruda, voltada ao público feminino, produziu 23 mil peças entre blusas, saias e camisas no ano passado – com expectativa de chegar a 30 mil neste ano. Os produtos são vendidos atualmente para 15 estados brasileiros – Pernambuco, Alagoas e Paraíba respondem por 60% do faturamento.

A ideia de abrir a fábrica começou quando o filho de Geovania, Caio de Arruda Siqueira, de 26 anos, usou a experiência da mãe como costureira em projetos durante a faculdade de administração que fez em Pernambuco.

Sempre tive vontade de ter a minha própria empresa. Vi que através de minha mãe isso seria possível. Minha graduação toda foi voltada para a realização desse sonho"

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