
Em meio à controvérsia sobre possíveis irregularidades na contratação de Juliette por R$ 320 mil para se apresentar no São Pedro do BTN, em Paulo Afonso, a artista voltou a ser destaque esta semana devido à divulgação de “Vem Galopar”, uma releitura do clássico “Pagode Russo”, de Luiz Gonzaga. Juliette explicou que a música foi feita para “dançar, pular, brincar e descer até o chão”. “Não sou a inventora do duplo sentido”, defendeu-se a cantora.
Juliette tem enfrentado críticas pela letra da canção, que utiliza frases de duplo sentido como “fazer o roça roça” e “vem galopar”. A nova versão, que recebeu aprovação prévia dos herdeiros de Luiz Gonzaga, faz parte do álbum mais recente da artista, “São Juão”. O disco, lançado na última sexta-feira (14), inclui novas versões de clássicos do forró, edições juninas de músicas pop e produções inéditas.
Em entrevista ao g1, Juliette classificou as acusações de que teria “estragado a letra” como hipócritas:
— Essa gerou o “quiquiqui”, fez barulho. A galera dizendo: “meu Deus, que letra!”. Como se a gente vivesse numa era de letras muito poéticas… Enfim, a hipocrisia — criticou Juliette.
A artista afirmou que estava preparada para as críticas e que sua intenção com “Vem Galopar” era criar uma música leve e divertida:
— Eu já esperava. Sabia que ia ter essa repercussão e foi proposital. “Vem Galopar” não é música para meditar com a letra, é para dançar, pular, brincar e descer até o chão — explicou.
Em um vídeo publicado no Instagram, Juliette rebateu as críticas e defendeu o uso de duplo sentido, mencionando que essa técnica é comum em canções populares, incluindo o próprio “Pagode Russo”:
— Não sou a inventora do duplo sentido. Se você pesquisar um pouquinho, vai ver que está aí desde que o mundo é mundo — destacou a cantora.
O álbum “São Juão” reflete a versatilidade de Juliette, combinando o tradicional forró com elementos contemporâneos, buscando sempre entreter e alegrar o público.





