Por Francisco Nery Júnior
De Marcondes Francisco e do general Patton
Vamos falar de três pessoas a quem reservamos consideração pelas suas trajetórias: Marcondes Francisco, o prefeito em exercício, a professora Noêmia, ex-diretora do Ciepa, e o general americano George Patton.
Patton era o general de campo pau pra toda obra, o Jack of all trades dos americanos. A coisa ficava feia na guerra contra os alemães e lá ia o general Patton romper as barreiras. Metia os seus soldados na linha de fogo sem dó nem piedade e rompia as barreiras. Criticado por isso, argumentava que as baixas eram bem maiores em investidas supostamente cuidadosas.

É do general Patton a afirmação que mais vale uma inspeção que mil relatos. Em uma ocasião, verificou que os sacos de areia colocados ao redor dos tanques só os tornavam mais pesados e ineficientes. Ordenou a retirada imediata dos monstrengos.
Logo na minha chegado ao Ciepa, pouco tempo depois em outras palavras, tive a oportunidade de verificar a justeza da declaração do general Patton. Ouvi da professora Noêmia que eu era bem diferente daquilo que alguns pedagogos dedicados e responsáveis do pedaço, defensores dos pobres, injustiçados e desamparados alunos, lhe haviam relatado.
Marcondes, o senhor prefeito, sua excelência com todo o respeito – o comentário sai isento de qualquer ironia – , parece ter, como o autor, se debruçado sobre os livros de história da Segunda Guerra Mundial. Pode ter lido sobre o ímpeto militar de George Patton.
Ele não se contenta com relatórios e conversas de gabinete a poucas vozes. Esta afirmação está baseada em matérias publicadas na nossa mídia. Lá está Marcondes a dançar com os índios, a pegar na pá e na enxada, a chupar picolé em público e a catar feijão de corda na feira. De quebra, a comer quentinha com os trabalhadores nas esquinas provincianos de Paulo Afonso, ele que não é bobo. Inspeciona e dá pitaco nas obras dos técnicos que melhor fazem se ponderarem as considerações de nós outros cabeças pensantes, se levarmos em consideração que o burro cai no atoleiro por falta de um grito.
O leitor vai concordar com o autor que a nossa matéria não pode ser considerada como uma avaliação do prefeito em exercício. Isso fica para depois e dependerá das ações subsequentes à peregrinação do Marcondes que muitos viram nascer, filho de um dos pioneiros da Chesf e da nossa cidade.





