
Por Francisco Nery Júnior
15 de março, viva a Chesf
Assim a vemos. Assim tem sido. Todos nos beneficiamos da sua parceria; seus impostos pagos e nossos royalties. Eles nos ajudam no nosso desenvolvimento. Sem a Chesf, que nasceu do sonho e da luta de pioneiros heróis, a nossa cachoeira seria simplesmente mais um elefante branco – daqueles que os nossos políticos dirigentes adoram preservar. Eles os acariciam, têm os sonhos regados por eles, banham-se nos seus potenciais de geração de riqueza, e só.
São, neste 15 de março, 74 anos de doce parceria. Às vezes, pingos de amargura nessa parceria. Mas só pingos. Que tornam o banquete mais picante. A leve amargura do bocado na boca enseja um novo, mais potente e salutar manjar.
Sem a Chesf, não estaríamos, em Paulo Afonso e no Nordeste, no patamar em que estamos. Com ela, e agora com os seus planos de geração de novas energias – o Nordeste tem todas as condições de sair na frente -, a possibilidade de um grande salto de qualidade para a frente.
Um dia, fiz um concurso e entrei para a Chesf. Não tinha me preparado e quase não fui. Cheguei na porta do colégio e quase voltei. Para que perder tempo? Todavia entrei. Um de 315 concorrentes, no último banco sentei, e deu no que deu. Passei a ser funcionário, empregado para ela, da Companhia Hidroelétrica do São Francisco! Nas idas e vindas, espinhos e incompreensões, deu certo.
Para agora dizer, a plenos pulmões, viva a CHESF!






Burilada do texto – Em consideração aos estudantes de português (o texto saiu às pressas), no segundo parágrafo, retirar a expressão ” do bocado”. No terceiro, substituir, no final, “para a frente” por “avante”.