De acordo com a parlamentar, a empresa tem intenção de se expandir no Brasil, e todas as possibilidades para atrair empresas devem ser tentadas.
Para ela, não é possível o município crescer sem estar alicerçado na geração de empregos e melhor remuneração dos trabalhadores, em resumo: sem abater as desigualdades.
“Eu se fosse a prefeita estaria batendo na porta da Heineken, tentando que viesse. Mas esse não é o meu papel. O meu trabalho é sinalizar para a prefeitura que existe essa demanda por parte dessa empresa, portanto, ela deve ir buscar”, enfatizou Evinha.
“Acho que todos os senhores recebem várias pessoas, todos os dias, trazendo currículos, aflitos, vários pais e mães de família pedindo emprego. Paulo Afonso tem essa dificuldade e a prefeitura como gestora precisa buscar grandes fontes de empregos, empresas e indústrias”, acrescentou.
“Ah, mas a fábrica da Heineken não vem”, realmente, se não formos lá, se não apresentarmos um projeto, se não mostrarmos interesse como ela vem?, o que eu estou tentando mostrar é que o município tem obrigação de correr atrás, se não vem essa que venha a da tampa, do refrigerante, do macarrão, de roupa, qualquer coisa.”
Evinha concluiu sua explanação afirmando que por trás dessa falta de objetividade na busca por empregos, há um motivo maior:
“A intenção é manter os hospitais e seus aparelhos como a grande mantenedora, como cabide de emprego para que a prefeitura consiga sustentar ali, no contracheque, a fonte dos seus votos. Então para a prefeitura buscar empregos não é interessante, mas para a polução é uma questão urgente.”
