
Por Francisco Nery Júnior
O garoto descia a rua desembestado numa Shineray e pegou o meu carro de lado. Na minha saída do estacionamento lateral, a percepção que dava tempo de ele frear. Não freou e fui para o seguro. Com o carro reserva cedido pela seguradora, me desloquei na cidade por uma semana. Depois, foi a vez de andar de moto. Andei na ilha.
O tormento se instalou quando comecei a pensar na necessidade de me deslocar para o Tancredo Neves, para fora da ilha ou para o lado de Glória. O dilema era a possibilidade de assumir o risco. Risco pode ser um termo suave quando temos a constatação de vários acidentes com motocicletas, carros, carretas e caminhões naqueles percursos. Uns motociclistas perderam a vida. Outros partes do corpo. Sobreviveram e engrossaram a folha de benefícios do nosso sistema de seguridade social.
Esta escrita acontece menos de 24 horas após o último acidente. O companheiro cidadão perdeu a perna. Parte mais fraca, bateu-se em um veículo maior e perdeu a perna.
Retrocedendo no tempo, a lembrança de acidentes e mortes na Avenida Apolônio Sales. Salvo engano, um acidente sério por mês. E o site, na pessoa de Ozildo Alves, liderou uma campanha para a instalação de redutores de velocidade na avenida – os quebra-molas. Acabaram-se os acidentes e cessaram as mortes.
Quebra-molas são horríveis. Testam e estragam o sistema de suspensão do veículo, atrasam a viagem – inclusive as do SAMU e dos bombeiros -, esgotam a nossa paciência e elevam o consumo de combustível.
Nos Estados Unidos, alguns deles em bairros residenciais. Na Europa, instalados com critério em pontos como área escolar ou hospitais. Em Cabo Verde, apenas um na virada para o aeroporto numa rodovia estadual.
Em Paulo Afonso, inflação de quebra-molas. Eles estão a apenas 20 metros um do outro, na entrada e saída de becos, no início de curvas fechadas e no final de ruas e avenidas para obrigar a parada ante uma via preferencial.
O pejo de inimigo número um dos quebra-molas de Paulo Afonso atribuído ao autor desta matéria não seria exagero. Entretanto, eles têm o seu lugar e a sua função se instalados dentro das especificações dos órgãos competentes e nos locais necessários.
Seria o caso da BA que corta a cidade. Lombadas eletrônicas, redutores de velocidade ou quebra-molas, eles se impõem no trajeto do Tancredo Neves para o centro e para Glória. A perda de vidas humanas os justifica e elimina qualquer resistência. Como lá na Apolônio Sales, aqui certamente salvarão vidas.
Ademais, a mudança para a entrada da cidade no sentido Bairro Rodoviário até o entroncamento da Prainha do Candeeiro (entrada da Vila Matias), como previsto no Plano Diretor, já poderia ter sido efetivada. O trajeto do Posto Rodoviário até o entroncamento passaria para o status de via urbana.
A rodovia é estadual, mas a segurança é nossa. Se lombadas eletrônicas são da competência de algum órgão do estado, medidas outras de nomes menos pomposos podem ser avocadas e adotadas, evidentemente dentro da lei e do princípio do bom relacionamento: blocos de concreto, cercas, paus e pedras – para prevenir acidentes e salvar a vida dos nossos amigos e concidadãos.






Nobre professor, infelizmente as tragédias ocorridas no trânsito em Paulo Afonso estão ligada 99% a imprudência dos motoristas e principalmente dos “motoqueiros”. Basta as autoridades responsáveis realizarem fiscalizações sérias e sem “politicagem” junto aos “motoqueiros”, esses que são os maiores causadores de infrações e acidentes. Com certeza a maioria não possuem a carteira nacional de habilitação. Fica à dica!
Quando motociclista pilota sua moto, tem que entender que é a parte frágil, seu corpo é o para choque. Caso de colisão. Todavia, o que se vê e exatamente uma chuva de imprudência exacerbada de condutores de motos, com ultrapassagens arriscadas e inconsequentes e os acidentes acabam sendo consequências óbvias. Prometeram colocar câmeras para monitorar,estos esperando.
Rodovia com velocidade máxima 80 km/h e OITENTA E PRONTO. Em Salvador os motoristas de ônibus coletivos andam com um bastão pra na hora de dar confusão…. os revoltados da vida que vivem a 40 e 30 km/h nas rodovias provocando congestionamento de trânsito, a famosa gírias populares… TA ACOMPANHANDO ENTERRO?????? Pois é… provocar confusão com congestionamento de trânsito…. coisa de MUNDICA…. De acordo com a lei, se a velocidade máxima é 80km/h a mínima e 40km/h sob a mesma penalidade pra quem descumprir. Mas tem gente revoltado da vida que não tem o que fazer e fica reduzindo velocidade nas rodovias, provocando engarrafamentos….. condutores que não gostam, que trabalham e precisam trafegar ao dar de frente com essas pragas precisam fazer uma ultrapassagem e a falta de atenção gera nisso. Estamos de saco cheio com indústria de multas!!!! A lei seria abaixo de 75% da velocidade máxima e multa e pronto. Hoje a lei é de 50%.. Antigamente em Paulo Afonso era a fumaça PODRE dos ônibus da Vitran… hoje tem essa nova frota com catalisador da Atlântico… O PULMÃO DO POVO AGRADECE!
E outra… na maioria das cidades do interior, principalmente o estado da BAHIA, como a arrecadação e precária eles colocam “escondidos” os famosos PARDAIS…. redutores de velocidade eletrônico sem aviso… depois que dona DILMA do PT entrou no governo, Pará tapar o rombo dos cofres públicos, aumentou assustadoramente o preço das multas Pará com isso aumentar a arrecadação Pará cobrir os rombos da Petrobras….A famosa INDUSTRIA DE MULTAS. Daqui a alguns dias, vão colocar PARDAL na pista do BTN e na BA que vai pra nova glória!