Na sexta-feira, dia 18 de fevereiro, o vereador Gilmário Marinho se dirigiu ao Posto Médico do Santa Inês (BTN) para seguir sua rotina de visitas em órgãos públicos. De acordo com a assessoria do parlamentar, ao chegar na unidade, o vereador foi pego de surpresa com a primeira abordagem da gestora da unidade. “A enfermeira-chefe se recusou a mostrar a unidade para o edil e disse que ele precisaria de uma autorização do secretário de Saúde para adentrar nas instalações da unidade.”
Segundo a equipe, “sabendo dos deveres e obrigações de suas funções, em nenhum momento hesitou de conhecer a estrutura e conversar com os funcionários e pacientes que ali estavam. De forma abrupta, a gestora continuava se esquivando de perguntas básicas sobre a unidade e com palavras que não faziam sentido ou não condiziam com a verdade.”
Relatou ainda que “a gestora se limitou a dar informações e de mostrar as salas e o conteúdo do posto médico. Uma das principais queixas de toda população é a demora para marcação de exames médicos, a gestora respondeu que não sabia sobre demandas reprimidas, escondendo a grande quantidade de exames do ano de 2020 que não foram marcados e as pessoas sequer receberam os encaminhamentos de volta.”
Conforme a assessoria,” a responsável pela unidade também se contradiz ao dizer que o PSF cobre em torno de 5 mil pessoas, sendo que a realidade é de quase o dobro desse número, sobrecarregando os agentes de saúde. Quando se entra no tema dos agentes de saúde, a situação piora ainda mais, no momento em que foi questionada a respeito das férias atrasadas dos funcionários, a gestora se limitou a dizer que todos estão tirando suas férias normalmente, isso causa espanto porque sabemos que tem agente de saúde com 4 férias acumuladas e sem previsão de tirar a sua folga.”
Por fim, o vereador Gilmário Marinho falou de seu descontentamento com o serviço prestado pela servidora: “Nossas visitas tem objetivo de fiscalizar o funcionamento dos órgãos públicos para saber o que de fato está ocorrendo e cobrar as melhorias aos responsáveis, tudo isso vai ser benéfico para toda a população local que usufrui dos serviços do PSF e para os próprios funcionários, que terão melhores estruturas de trabalho.”
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