17 de dezembro de 2025

“Querem pegar as verbas federais”, disse Marconi ao denunciar “manobra contraditória da prefeitura que destina dinheiro da Educação para Saúde”

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Assessoria de Comunicação

Vereador Marconi Daniel (Podemos), durante discurso nesta segunda-feira, 22 de novembro de 2021, na Câmara Municipal de Paulo Afonso, Bahia. Foto: Assessoria de Comunicação

Nesta segunda-feira, 22, o vereador Marconi Daniel (PODEMOS) durante sessão na Câmara de Vereadores de Paulo Afonso classificou como “crime” o projeto de lei relacionada a dotação orçamentária envolvendo a secretaria municipal do município.

Ainda segundo o vereador: “a questão da dotação orçamentária que veio de R$ 16 milhões estão tirando o direito do professor. Cerca de R$ 990 mil para fazer uma locação para outra secretaria. O professor nessa pandemia não teve dinheiro nem um celular com condições para fazer aula online e até hoje sequer foi pago uma sessão de terapia para os professores que adquiriram estresse e depressão na pandemia. Nem direito a uma internet descente tiveram, muito pelo contrário, tiveram que trabalhar com o seu celular próprio. As aulas voltaram e colocaram os professores em risco e no final das contas, depois de tanto sofrimento, vem um projeto para tirar os R$ 900 mil do professor, um direito adquirido, isso é um crime, absurdo, falta de respeito”, afirmou Marconi.

O parlamentar relembrou todo o dinheiro destinado a Saúde na pandemia e reafirmou que a prefeitura precisa explicar para onde foi o dinheiro público. “Parece que querem pegar as verbas federais. Enquanto isso a saúde estava e continua um caos. Mesmo com toda a receita dos 98 milhões aprovados. Faltam insumos, remédios, médicos. Isso não existe. Digo e repito é uma pegadinha o que estamos vivendo. A conta não fecha”, denunciou.

Marconi foi enfático ao afirmar que: “podemos falar sobre qualquer coisa da pandemia, mas falta de dinheiro não teve. Não me venha dizer que esses R$ 16 milhões de reais é para pagar a folha dos servidores que eu rebato. É mentira. A verdade é que faltou planejamento da prefeitura e agora querem esses R$ 16 milhões para tapar o buraco da gestão do ano passado. E a CPI será que virou balcão de negócio que não sai? Eu fiz a minha parte. Queremos mais transparência do dinheiro público”, destacou.

O vereador finalizou questionando que: “depois de todo esse montante que a Saúde teve, querem revogar uma lei que estabelece o pagamento de hora extra dos servidores da saúde. Muito contraditório. Eu não compactuo com isso. Fora que as secretarias municipais vão ficar sem recursos até dezembro para repassar verba para a Saúde. Injusto. O povo de Paulo Afonso merece explicações sobre onde foi parar o dinheiro da Saúde”, finaliza.

 

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