
Por Evelyn Ferreira Santana Silva*
Não é uma novidade em se tratando do ensino público no Brasil as inúmeras dificuldades vivenciadas pelos professores, gestão e alunos. Isso, antes mesmo da pandemia. Faltam materiais básicos para os trabalhadores e alunos tais como: papel, merenda, piloto, lápis, dentre tantas outros. Esses elementos, se fazem necessários e essenciais para que que os profissionais exerçam sua função com dignidade, suporte, bem como para que os alunos tenham subsídios no que diz respeito ao aprendizado.
Posta esta questão, é impossível que fujamos da realidade da maioria daqueles que estão inseridos na rede pública de educação. As pesquisas apontam que 39,9 milhões de pessoas vivem na extrema pobreza no Brasil. O número supera a população inteira do Canadá, que é de 38 milhões de habitantes. Esses são dados atuais do Ministério da Cidadania. Isso nos leva a um ponto crucial:
Em um país onde já havia dificuldades gritantes ao que tange o ensino público, em que a educação não tem sido pauta prioritária, país assolado pela desigualdade social…Haja vista os números supracitados. Como tornar possível o ensino remoto?
Para que esse novo sistema funcionasse efetivamente, seria necessário o empenho dos entes federados em tornar os meios de tecnologia acessíveis aos alunos da rede pública.
Os professores já desgastados por um sistema que desmotiva e desvaloriza esta nobre categoria, se veem entre a necessidade de trabalhar dentro das novas normas exigidas e a impossibilidade imposta pela ausência de aparato para tal exigência.
Como chegar até um aluno sem internet, computador, celular? E ressalto, como famílias preocupadas com o pão de cada dia irão conseguir prover sua existência e adquirir os materiais necessários para o tão apregoado ensino remoto? Não seria esse um dever do Estado? Não seria essa mais uma violação do que está posto no artigo 205 da Constituição Federal?
O artigo citado, afirma que o acesso à educação é um direito de todos. Meu questionamento é: Todos? Ou apenas todos que podem pagar?
*Evelyn Ferreira Santana Silva, nasceu em Paulo Afonso- BA, cresceu em Maceió- AL. Tem 28 anos é graduada em serviço social- UFAL, pesquisadora no âmbito de políticas públicas, assessora acadêmica, feminista, militante e compositora.






O mais interessante é que, os populistas que diziam que governavam para os pobres passaram 16 anos no poder enganando o povo e nenhum dos índices melhoraram e, muito menos a qualidade da rede pública de educação. Então, antes de sair militando por militar, sejamos honestos e realistas pois, contra fatos, não existem argumentos.
Pois é. O bom é que o artigo nos faz lembrar desses problemas justamente quando o PT estava no poder.
A nossa querida e sofrida Bahia é um exemplo desses problemas na educação. Infelizmente.
Um retrocesso.
Para que está feio! em 16 anos de pátria educadora não vemos nada de qualidade na educação, os índices mostram isso. Seja realista e coerente.
14 anos com gasto no porto em cuba.
Acho que dava para informatizar todas as escolas do Brasil.
Valeu a provocação da menina, intencional ou não. Os quatro comentários acima muito precisos. Jair Bolsonaro agradece. É o que está sustentando o governo atual.
Aspectos comunistas na redação da menina aí. Tá repreendido em nome de Jesus.