Depois de resolvida a presidência, os novos gestores das Câmaras Municipais, se deparam com o trabalho do antecessor, se andou correto, há chances inclusive de pensar em reformas e novas contratações, além dos já conhecidos ‘indicados’, quando se deparam com um trabalho malsucedido é preciso implantar uma política austera e se preparar para a insatisfação geral.
Petrônio Nogueira (PDT), ex-presidente da Câmara Municipal de Paulo Afonso, por exemplo, tinha fama de pão duro, controlava tudo, até os copinhos descartáveis. Ao terminar seu mandato, no entanto, entregou reformas importantes. Em primeiro lugar, disponibilizou o acervo digital com documentos recuperados, e dizia sempre ‘com funcionários da Casa, não precisei contratar’, reformou as paredes, portas e banheiros, e ainda recolheu receitas à prefeitura, funcionalismo pago rigorosamente em dia. Entre outras ações que, é forçoso reconhecer: se no campo político deixou a desejar, no administrativo saiu-se muito bem.
José Nilson (PP), ex-presidente da Câmara Municipal de Glória-BA (hoje vice-prefeito), conseguiu do TCM- Tribunal de Contas dos Municípios, relativo à 2015, a honrosa aprovação de suas contas sem ressalvas, o que, dadas as exigências do órgão, é tarefa quase impossível.
Também teve fama de ‘sovina’, como se diz no popular, mas em contrapartida, com bastante eficiência.
Portanto, estão agora Marcondes Francisco (PSD) e Gilmar Pereira (PP), presidentes das Casas Legislativas de Paulo Afonso e Glória, respectivamente, com a faca e o queijo na mão.
Sem problemas no âmbito financeiro e mais: com o exemplo de como fazer a gestão funcionar, para arrematar, Petrônio impôs muitas dificuldades em liberar diárias, e todos se adaptaram.
Quem está para pagar o saldo no final de tudo, neste caso, os contribuintes, agradecem.
Prá inglês ver!!!!!!!!!!!!