Enquanto que a Bahia gerou 11.179 novos postos de trabalho neste primeiro trimestre de 2019, a cidade de Paulo Afonso amarga mais uma vez, saldo negativo na geração de empregos nesse ano, é o que aponta o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Nos últimos três meses (janeiro, fevereiro e março), 699 trabalhadores foram demitidos em Paulo Afonso, contra 606 admissões, resultando num saldo negativo de -0,73. Em março, os números também ficaram no vermelho, foram 210 contratações formais, enquanto que o número de demitidos foi de 211 (-0,01).

No acumulado dos últimos 12 meses, 2.869 pessoas foram contratadas em Paulo Afonso, porém, o número de demitidos foi maior, 2.933 funcionários foram desligados de empregos com carteira assinada, conforme o Caged. Nesse caso, o salgo negativo foi de(-0,50).

Paulo Afonso tem desempenho pior que Jeremoabo

Os números mostram que, no mesmo período, a evolução de Paulo Afonso é inferior ao de sua vizinha, Jeremoabo, por exemplo, que em termos comparativos possui 1/3 da população e apenas 25% do que arrecada a prefeitura da cidade da energia. Em Jeremoabo, o saldo foi positivo no primeiro trimestre de 2019 e nos últimos doze meses, respectivamente +4,71 e +7,95.

O relatório do Caged é divulgado mensalmente pelo Ministério da Economia. O saldo de geração de empregos formais corresponde à diferença entre demissões e admissões, e por analisar dados do mercado formal, só entra na conta trabalhadores contratados dentro do regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).