O ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou em nota que convocou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, para pedir explicações sobre declarações do general Antonio Hamilton Mourão, que sugeriu uma intervenção militar no país caso o Judiciário não resolva os problemas atuais de corrupção. A declaração foi dada na última sexta-feira durante palestra numa loja maçônica em Brasília.
Jungmann disse que procurou Villas Bôas “para esclarecer os fatos relativos a pronunciamento de oficial general da Força” e ainda para estudar “medidas cabíveis a serem tomadas”. A nota não especifica se Mourão receberá alguma punição pelas declarações.
O general disse, durante o evento que acabou noticiado na imprensa, que os militares poderiam “impor isso”, numa referência a uma intervenção militar.
“Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso”, disse o general Mourão.
No comunicado, Jungmann afirmou que “as Forças Armadas estão plenamente subordinadas aos princípios constitucionais e democráticos e ao respeito aos Poderes constituídos”. “E que há um clima de absoluta tranquilidade e observância aos princípios de disciplina e hierarquia constitutivos das Forças Armadas, que são um ativo democrático do nosso País”, completou.
O general falou sobre uma possível intervenção militar ao responder uma questão formulada pela organização do evento, que dizia que “a Constituição Federal de 88 admite uma intervenção constitucional com o emprego das Forças Armadas”.
“Excelente pergunta. É óbvio, né, que quando nós olhamos com temor e com tristeza os fatos que estão nos cercando, a gente diz: ‘Pô, por que que não vamo derrubar esse troço todo?’ Na minha visão, aí a minha visão que coincide com os meus companheiros do Alto Comando do Exército, nós estamos numa situação daquilo que poderíamos lembrar lá da tábua de logaritmos, ‘aproximações sucessivas’.”
É isso mesmo os três poderes do país está corrompido, em quem a população vai acreditar? para ter esse afirmação basta acompanhar os noticiários na mídias.
O Raul jungman já chamou o comandante do exército ,general Eduardo Villas Bôas, para o seu subordinado fica caladinho depois diz esse país e democrático, mim deixe viu………….. kkkkk
Não precisamos ser PhD em história para saber que quando os profissionais das armas tomam o poder só um grupo de corruptos sobrevivem e quem paga a conta serão nossos filhos e netos, pois se um país e corrupto seu povo o é