O bispo dom Guido Zendron, apresentou nesta quinta-feira (09), no salão da Catedral de Fátima, o Projeto Zaqueu, que pretende acompanhar, auxiliar no desenvolvimento dando assistência psicossocial a crianças portadoras de autismo.
Ainda que o espírito de ajudar as famílias com crianças autistas seja forte, existe a compreensão que tal estrutura não se ergue apenas com a boa vontade. Eis que felizmente uma série de circunstâncias coincidem neste momento, para que, tanto a diocese através dos parceiros que chegaram para apoiar financeiramente – amigos de dom Guido que já têm um instituto que cuida de crianças na Itália – como a estrutura física, num espaço cedido pela Chesf há 22 anos, conhecido como Escolinha Rural, que neste momento já tem vida, com animais e hortas, localizada nos arredores da Fundame.
Some-se a isto os parceiros que já têm boa caminhada através de ONGs, fundações, a sociedade civil organizada nos seus Conselhos – particularmente da Criança e do Adolescente, a justiça e as instituições como o 20º Batalhão, Exército e as prefeituras municipais, salientando que o projeto pretende atender crianças de toda esta região.Por isso na reunião de ontem, compareceram os representantes dos órgãos citados acima, o prefeito de Santa Brígida, Gordo de Raimundo, de Chorrochó, Humberto Ramos, o secretário de educação de Glória, Nivaldo Lopes, e os representantes do prefeito de Paulo Afonso Luiz de Deus, do município de Jeremoabo e Abaré.
O autismo é um distúrbio de extrema complexidade. Tem sintomas que variam conforme a idade e pode se manifestar em graus radicalmente díspares.
″O objetivo do Projeto Zaqueu é de criar um espaço solidário que envolva outros trabalhos, podemos pensar que é voltado para o autismo, mas sem perder de vista que na Fundame outros projetos estão em andamento, como por exemplo: a Pastoral dos Pescadores e o Projeto Renascer – que atende pessoas em recuperação″, explicou Claudia.
O autismo é um distúrbio de extrema complexidade. Tem sintomas que variam conforme a idade e pode se manifestar em graus radicalmente díspares.
″O objetivo do Projeto Zaqueu é de criar um espaço solidário que envolva outros trabalhos, podemos pensar que é voltado para o autismo, mas sem perder de vista que na Fundame outros projetos estão em andamento, como por exemplo: a Pastoral dos Pescadores e o Projeto Renascer – que atende pessoas em recuperação″, explicou Claudia.
″É um desafio grande, e nós não queremos privilégios, nem queremos disputar espaço, sabemos que a demanda será grande, mas o que nós queremos é justamente ser um ponto para oferecer esta oportunidade a tantas famílias que sofrem e que não têm condição de dar um tratamento adequado aos filhos″.
Neste ponto entra a parceria com o 20º Batalhão e o trabalho com cavalos que já atendem crianças com deficiência – bem explicado que o autismo guardas características distintas e por isso a logística é outra.
″O Projeto Zaqueu está na fase embrionária, e sabemos que há todo um suporte, equipamentos e a estrutura física, e o que nós precisamos agora é uni-lo aos projetos que já estão sendo feitos″, disse Sturaro, comandante do 20 º Batalhão.
Depois de três horas de apresentação, não apenas do Projeto Zaqueu, de outros que também dão assistência às crianças autistas, como o AME – cujos voluntários vêm até de Petrolândia-PE, o bispo despiu-se dos futuros colaboradores:
″A Cristo foi apresentado cinco pães e dois peixes, nós temos uma pequena ajuda para começar, eu acho que as prefeituras também podem ter cinco pães e dois peixes – apesar de todos os problemas sociais, colaborem com o que podem, queremos que juntem as forças″.